"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir." (Martinho Lutero)
NABUCOTERRANOVA: é o nome do louco!
Eu já havia lido essas loucuras do Terra Nova. O cara é mau-caráter ou maluco. Isso eu já sabia. Talvez seja os dois. O texto do Caio é profético, no sentido bíblico da palavra, cheio de responsabilidade, coragem e ira santa. Que Deus nos livre dos paipóstolos medíocres!!!José Barbosa Junior - editor do siteRené Terra Nova, que se diz “Paipóstolo”, infelizmente, sabendo ou não disso, é um enganador e corruptor de almas. Sua mais recente novidade de perversão do Evangelho e de almas humanas, é a que segue. Ao final direi o que penso.Leia e ore. A coisa está toda em trevas!Caio
Para Quem desejar: http://www.mir12.com.br/salomao.htm Lá está o texto original.
O texto de René Terra Nova:O Projeto Salomão tem fases distintas. Ele trabalha com mais intensidade na área espiritual do discípulo para que nossa gente tenha níveis de unção no seu ministério. Jesus cita Salomão como um homem que se vestia com formosura e sabemos que essa era uma unção de nobreza que havia sobre ele. Claro que havia um contexto diferenciado, porém o nosso século oferece recursos de sobrevivência com probabilidade de muito mais excelência. Então perguntaria: por que nós não estamos vivendo esse padrão?Muitas perguntas ficarão sem respostas, mas no quesito ‘Salomão’ a nossa Geração pode encontrar no livro sagrado, a Bíblia, a resposta que almejamos. Você sabia que o segredo está na UNÇÃO? A unção faz a diferença na vida do líder. A unção traz um renovo e a administração de qualquer causa, mesmo as mais horrendas possíveis, pois a administração é com Nobreza. Os lugares de excelência encontram-se em qualquer lugar geográfico, porém a Nobreza só se encontra em palácios. “Ditosa é a terra cujo Rei é Nobre e os príncipes são filhos do Nobre, e se sentam à mesa para refazerem as forças e não para embriaguez” (Ec 10:17). Cremos que existe um Rei e somos Seus filhos, por isso precisamos nos alimentar dessa verdade para que a Nobreza nos alcance. Estamos vivendo os dias da geração dos NOBRES. Os nobres possuem algumas qualidades:- Fé no Deus a quem ele serve.- Persistência na visão que Deus deu.- Crença nos atos proféticos para gerar sabedoria. “Mas o nobre projeta coisas nobres; e nas coisas nobres persistirá.” (Isaías 32:8)A unção de nobreza está diante dos nossos olhos e para muitos desafios já temos as possíveis respostas. Porém, o que precisamos alcançar para que se estenda ainda mais essa unção sobre a nossa vida? Saber o que pedir e para quem pedir. Essa é uma unção que vai além do natural; é sobrenatural! É a unção da sabedoria! Salomão chamou a atenção de Deus com uma oferta de grande avaliação. Em Israel até o dia de hoje, a pecuária não é a fonte principal de renda, pois Israel é um deserto e não possui alimento vegetal em abundância para animal. Os pastos são muito caros e de difícil manutenção. Naquela época, em Israel, sacrifício de bois era coisa de Nobres, pois era como se estivesse entregando parte da Nobreza. Salomão sacrificou MIL BOIS, o que significa uma oferta vultosa dentro da realidade de Israel (I Rs 3:1-15). Essa seria uma das maiores ofertas da história, a fim de fazer um pedido a Deus. E o que Salomão pediu? SABEDORIA. Só um verdadeiro Nobre sabe que não pode Governar sem Sabedoria. Só um Nobre entra no pacto de busca desse patrimônio. Esse pacto ou aliança está ligado à entrega de bens e patrimônio como um sinal físico da aliança com Deus. Cada pessoa que quer entrar nessa unção deverá ter uma atitude que fique como um registro da aliança visível, materializada nesse contexto.Viver na Nobreza é uma atitude de príncipe. Os príncipes não se intimidam com as circunstâncias, pois dentro deles tem a Nobreza e o gerenciamento para cada situação adversa. Quando o Senhor honrou a Jacó – Israel – disse: ‘Porque lutaste como um príncipe, tu vais prevalecer’. Os príncipes permanecem em vitória. Viver na Nobreza é uma atitude de Sabedoria Os sábios são chamados filhos do Rei e essa postura faz a diferença na vida dos que buscam a Deus e andam nos seus caminhos. A Sabedoria é uma atitude de Nobre.Viver na Nobreza é uma atitude de liderança inteligente. Os homens inteligentes não desperdiçam tempo, nem as oportunidades que chegam à sua frente. Quando somos faltosos de inteligência, perdemos muitos territórios. Todo homem de êxito busca ao Senhor e teme a Deus. A palavra nos ensina que o homem sábio é aquele que teme ao Senhor (Pv 1:7; 9:10). “O temor do Senhor é o princípio sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento” (Pv 9:10).1. Como funciona o Projeto Salomão. Com sementes de fé As sementes são lembradas por Deus. Quando nós entregamos uma semente, estamos profetizando colheita. Dentro do processo de plantio, precisamos manter a semente no solo e pedir ao Pai que envie a chuva. Assim veio a prosperidade sobre a vida de Salomão, a prosperidade administrativa para conservação dos bens que o Senhor já havia liberado.Com atitudes de nobreza. A nobreza está ligada a uma atitude. Existem pessoas que possuem recursos, mas as atitudes deixam a desejar o verdadeiro perfil de um Nobre. A nossa atitude é medida em todos os ambientes em que vivemos e nos quais nos relacionamos. Decida viver na atitude de nobre. Tudo que você fizer deverá estar caracterizado com as atitudes de nobreza.Com atos proféticos. Salomão tinha uma atitude visível da sua expressão de fé. Ele se expôs para que todos vissem o que o Senhor estava lhe entregando. Deus testemunhou diante de todos, levou a sua oferta diante do povo e daqueles que precisavam ser incentivados no momento certo para deslanchar a fé do povo de Deus. Os atos proféticos são uma linguagem e uma atitude. Nós precisamos nos lançar com atitudes que respaldem a nossa fé e o nosso discurso. A Nobreza não pode ser apenas discursiva, precisa ser exercitada. Hoje vamos provar a nossa atitude de Nobre. Vamos fazer atos proféticos que provoquem a resposta de Deus.“Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.” (Sl 37:8) “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.” (Ml 3:10)Projeto Salomão é a estratégia de Deus para que entremos na nobreza e nela permaneçamos. Desenvolveremos o projeto da seguinte maneira: 2. Alvo dos pastores. Levantar as Gerações dos Nobres. Somos 40 pastores. Cada um usará a influência de acordo com a sua geografia, entrando nas gerações que possui. Cada geração será levantada dentro da visão do NOBRE.Cada pastor, levantará pelo menos 60 líderes. Assim, seremos uma grande equipe trabalhando em um só objetivo. 2.400 líderes no projeto dos NOBRES.3. Quem poderá ser NOBRE nesse projeto?1. Uma célula de empresários.2. Duas ou mais pessoas formando uma equipe.3. Um amigo da Visão ou da Igreja.4. Um empresário da cidade ou interno.5. Um pastor ligado a nós.6. Um ministério que seja próximo.7. Todos os pastores serão um NOBRE, caso algum pastor não tenha condições, levantará um NOBRE intercessor.Os administradores dos Nobres serão os pastores e as gerações que farão parte dessa chamada profética. Cada um fará a sua parte e assim traremos recursos para que a casa do Senhor seja colocada em ordem. 4. Participação dos empresários. Indicar líderes Nobres que possam participar do projeto. Usar a influência de cada NOBRE do MIR para que possa indicar pelo menos três pessoas que façam parte desse projeto, para que em Novembro, quando o Brasil e as nações estiverem aqui, possamos ter o nosso templo ajustado.5. O alvo do Nobre. O alvo para ser um NOBRE, através de uma das sugestões acima citadas, será de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para que possamos ultrapassar o alvo ou nos aproximarmos da nossa meta.O alvo é que sejam cheques para quatro meses, para que a obra da construção encerre sem ônus. Caso o NOBRE não possa quitar em quatro vezes, poderá parcelar em quantas vezes for necessário com o objetivo de honrar seu compromisso mensal. Porém, devemos incentivar que cada Nobre quite o mais rápido possível seu propósito de oferta.6. Ofertas das Células. Outra estratégia que trará grandes recursos será a de trazer as ofertas das células. Estamos em campanha. Se cada célula fizer a sua parte trazendo R$ 15,00 (quinze reais) por semana, a mão de obra estará sendo mantida, para que a casa do Senhor não sofra solução de continuidade no decorrer da campanha. Essas ofertas serão alvo de campanha.8. Dando vida à Campanha. Deve haver música em cada horário e ministração acerca da campanha. As músicas deverão conter as seguintes frases: Palácio para Deus; Eu sou um nobre; Vivo no Palácio do meu Deus.Deve haver dança com os motivos da música, envolvendo toda a Igreja. Dar ênfase à construção, para que a Igreja entre no clima e na unção da NOBREZA. 9. Atitudes na Campanha. Entrar em guerra espiritual para construir o Templo.- Manter a unção por 120 dias até 20 de outubro, para que tudo esteja no lugar.- Terminar as Fases• Torre• Área externa (jardim e estacionamento).• Piso e Altar.• Forro (teto com iluminação).• Cadeiras (poltronas). 10. A recompensa. A recompensa é a UNÇÃO dos NOBRES. Em uma noite oficial, com muita celebração, entraremos nessa unção. Receberemos um documento aferindo que estamos nesse tempo. Seremos ungidos e haverá proclamações bíblicas para que esteja selado no mundo espiritual o que temos e somos. Salomão recebeu a unção dos Nobres e agiu como Nobre. Estaremos crendo nessa unção. A Bíblia diz que os nobres terão uma herança: persistência nos projetos que estão diante dos seus olhos. Deus nos Deus essa unção; ela está à nossa disposição. Aqueles que desejarem, poderão viver dela, nela e por ela, para que Ele, o Senhor dos senhores, seja honrado na nossa vida. Seja um nobre na sua atitude. Efetue os atos proféticos. 11. Benefícios de fé e honra: Certificado. No final do projeto, será entregue um certificado para que todos possam se sentir honrados com esse ato profético, pois nós construímos, depois de Salomão, o primeiro palácio para Deus.Passagem para Israel. Haverá sorteio de uma passagem para a Terra Santa, com Egito, para a caravana de 2006. Oração 24 Horas. Teremos um painel de oração, folheado a ouro, em madeira do Amazonas, para que cada nobre receba, por 24 horas, oração pelas empresas e família, para o resto da vida. Dia dos Nobres. Haverá um sorteio para três diárias num hotel cinco estrelas. O pastor do Nobre sorteado também ganhará as diárias.Jantar e kit New Land. Haverá um sorteio de um Kit New Land para um homem e uma roupa de excelência para uma mulher, a fim de participarem de um jantar de gala com os Apóstolos.Deus nos honrará e será Nobre todo aquele que, pelas atitudes, direcionarem o coração para o Senhor. Juntos buscaremos mais de Deus para vencermos os desafios que enobrecem a nossa atitude.Bem-vindo ao projeto dos Nobres! Paipóstolo, Renê Terra Nova
Acerca de René Terra Nova:Me desculpem os irmãos, mas até cara de pau precisa ter algum limite. O que esse “Paipóstolo” faz é ainda mais nojento do que aquilo que o Macedo faz, pois, no caso do último, não há essa bizarra tentativa de abençoar a megalomania mediante o desenvolvimento de uma mentirosa “base bíblica”. O Macedo diz: “Eu sou assim mesmo! Ou dá ou desce! Vem quem quer!” Mas Terra Nova tenta se enfeitar de Anjo de Luz.Ele esqueceu de dizer que haverá uma Limousine a fim de levar os Nobres que doarem e vierem ver onde a grana celestial deles foi parar. É fato! Esse homem precisaria de ajuda médica e psico-terapêutica. É louco. Está surtado. Sofre da Síndrome de Lúcifer. Está tomado pela Onipotência dos alucinados. Agora manifesta, em mais um de seus surtos, o “Complexo de Salomão”, que em seu nome, como estudo de “caso psicológico”, deveria ser “batizado”. O fato é que essa “Terra Nova” é muito velha. Trata-se de um Antigo Engano. Essa é a terra da barganha, da manipulação, do aproveitamento do povo, da venda de Deus, das tiranias feitas mandamentos, das ameaças, das bruxarias “cristãs”, das pirâmides de controles de almas, expressando o espírito do domínio do mal. No Reino de Deus não é assim!A Unção que ele recebeu é “unção de insanidade” (uma “unçanidade”), e o ministério que ele diz levantar, é a ruína dele, pois é a razão de extorsão e sacrifício para os pobres. Terra Nova, converta-se ao Evangelho de Jesus ou assuma que é líder de uma outra coisa, que não é Evangelho, sendo, portanto, um falso profeta; visto que manipula coisas santas a seu bel prazer. Arrependa-se. Do contrário, saiba: Deus é Vivo! E vai chamar você para conversar. Isto se você é filho, pois, se é bastardo, Ele nada fará, e você mesmo saberá que de Deus não se zomba. A ira de Deus é entregar os homens a seus próprios estados mentais adoecidos e reprováveis!Meu nome é Caio Fábio D’Araújo Filho, e sou nascido nessa terra de gente boa, e em cujo lugar você tem sido instrumento de perversão do Evangelho, e de exploração de oprimidos.Eu disse o que disse. Se achar ruim, me chame para conversar. Você tem coragem para isto? De minha parte, digo: Chega! Enquanto você enganar o povo, saiba, se eu tiver como me expressar, direi: “Esse tal é falso apóstolo de Cristo”, conforme Paulo diria a você.Quem tiver ouvidos, ouça o rugido do Leão de Judá, pois, Ele está se levantando!“Paipóstulo”, é designação de seita. Você nem é Pai e nem é apóstolo. Você é apenas um surtado, e que corre o risco de ser tratado cirurgicamente pela Pata do Leão Santo.E você ainda crê que eu aceitaria os seus convites para pregar em sua seu Templo Babel? Por isso tenho declinado todos os convites que você me manda. E não diga mais por aí que sou um homem a quem você admira; pois, caso fosse verdade, você pregaria o Evangelho, e não essa mentira que você inventou; ou melhor, copiou e usurpou, para o seu próprio mal.Além disso, pare de mentir. Você mente demais. Já mentiu acerca de mim três vezes, e o fez de modo publico (no paipulpito e na paitevê), inventando conversas que nunca existiram entre nós; e, como você, sabe: elas jamais existiriam...; sim, jamais com você. A palavra de Jesus não é “Olhem Salomão!”; mas sim “Olhem os lírios dos campos!” Porém, seu negócio não é com os lírios, mas com a grana. Afinal, de que serve olhar para os lírios quando a única vontade da alma é tomar grana? Olhar os lírios é fazer a escolha da confiança na providencia Daquele que cuida, e que faz nascer o sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.Olhar os lírios é assumir a própria fraqueza, e a incapacidade de acrescentar sequer um metro a mais no curso de sua própria vida. Olhar os lírios é depender da natureza das coisas, é seguir o vento, é se deixar plantar no galho que Deus escolher para nós. Olhar os lírios é não olhar mais para Salomão, pois, nem Salomão em toda a sua gloria se vestiu como qualquer um deles! Olhar para Salomão, todavia, é escolher o poder que corrompe, é fazer experiências com Deus, construindo outros deuses. Olhar para Salomão é olhar para a gloria que desvanece e que corrompe, pois, de Salomão, a maior sabedoria foi o arrependimento que declara: “Tudo é vaidade e correr atrás do vento!” Olhar para Salomão é olhar para a auto-indulgência, para a loucura, para a síndrome do poder, e para um ser a quem apenas sobra o arrependimento da velhice, visto que desperdiçou a existência correndo atrás do vento. Tome vergonha na cara, “Paipóstolo”; e se converta ao Evangelho. Aliás, “paipóstolo” parece nome de supositório!De minha parte, como um homem que não teme nem a morte e nem retaliações, eu digo: Você não é Paipóstulo, mas apenas mais um falso profeta; mais um Lobo travestido de ovelha. A alternativa a isto, René, é apenas pensar que você enlouqueceu. Aliás, de minha parte, nas circunstancias, eu preferiria tal opção à primeira.Só não vê quem ficou cego pelo seu engano maligno!Se você quiser tirar isto a limpo, saiba: estarei em Manaus todos os meses. Venha tentar me dizer que não é assim. Espero você, se é que você tem coragem de enfrentar a verdade.Tomado de ira pelo Evangelho,C. F. D’A. Filho
ISSO TUDO É MUITO TRISTE.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
opiniões semelhantes/DECEPÇÕES LEVAM EX- CATÓLICOS Á RETORNAR À SUAS ORIGENS E EVANGÉLICOS Á DUVIDAREM DE SUAS DENOMINAÇÕES
Não servem a Cristo.
Pe. Inácio José do Vale
“Porque estes tais não servem a Cristo, Nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras melífluas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes”. (Rm 16,18).Concordo plenamente com o Presidente da União dos Ministros Batistas Independentes - UMBI, pastor Jackson Jean Silva em afirmar: “Observando o universo evangélico brasileiro atual, não consigo encontrar uma expressão que melhor o caracterize, do que esta: Tempos de Confusão! Infelizmente não existe palavra que possa retratar de maneira mais adequadamente a triste e deprimente realidade evangélica da atualidade. A verdade é que a idéia bíblica de culto tem se esvaído e muito do que temos visto hoje sob o pretexto de culto, não o é. São shows, espetáculos de gente famosa, exaltação de homens. São feitos muitos sacrifícios para ver os “famosos” e nenhum sacrifícios para servir a Deus” (1).Realmente, estamos vivendo o auge da idolatria do culto à personalidade, do capitalismo religioso, da demolição da ética e da moral cristã é o último capítulo das heresias contra a verdade das doutrinas da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério Eclesiástico. “Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é frequentemente etiquetado como fundamentalista. Enquanto que o relativismo, isto é, o fato de se deixar “aqui e ali por qualquer vento de doutrina”, aparece como o único comportamento à altura dos tempos atuais. Está se construindo uma ditadura do relativismo”, disse o Papa Bento XVI (2).O relativismo vem causando a destruição da dogmática cristã e a exaltação da liturgia antropocêntrica. A ditadura do relativismo ratifica a razia da teologia liberal protestante e seus congêneres, como o humanismo secular.TEOLOGIA DA PROSPERIDADE“Na América Latina, principalmente no Brasil, a rápida expansão do pentecostalismo produziu um grave desvio ético na compreensão do evangelho. Surgiu um novo fenômeno religioso, mais comumente identificado como teologia da prosperidade”, diz o pastor assembleiano Ricardo Gondim (3). A teologia da prosperidade é a mais terrível heresia no meio protestante da era pós-moderna. Sua prática materialista e capitalista é blasfematória contra o Senhor Deus. Na verdade, essa teologia pode ser chamada de teologia de Mamom, devido à busca gananciosa de dinheiro e riquezas.Nada difere dos cultos às divindades pagãs antigas, como o comércio (Hermes ou Mercúrio), o prazer (Dionísio ou Baco), a glória e a fama (Zeus ou Júpiter), assim faziam os antigos idólatras. A teologia de Mamom, têm causado grandes escândalos no arraial neopentecostal. Verdadeiros cristãos sofrem críticas e passam por situações delicadas diante da opinião pública por causa dos vexames dos líderes neopentecostais que vivem como Faraós e na “mais valia do pensamento econômico marxista”. “A única força que poderia voltar-se contra o deus do mercado seria a religião. E a religião deixou-se contaminar. Essa resistência hoje foi minada principalmente por um grupo chamado neopentecostal, representado no Brasil entre outras, pela Igreja Universal do Reino de Deus”, afirma Ricardo Bitun, professor de Sociologia Jurídica e Sociologia da religião na Universidade Mackenzie -São Paulo. Para o professor Bitun: “A grande utopia cristã é que haverá novos céus e uma nova terra. Essas igrejas chamaram essa utopia aqui para a terra. Por que esperar pela chegada do grande reino, pela segunda vinda de Cristo? Vamos realizar a utopia agora”. (4) Isso significa viver o pensamento epicurista: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”.A RELIGIÃO DE MERCADOA religião existe para promover a grande fraternidade universal. No entanto, estamos vendo várias religiões envolvidas em guerras, terrorismo, cismas, escravidão e no mercado financeiro exacerbado. A revista londrina The Economist na edição da semana 04/01/2008 traz uma reportagem sobre a Igreja Universal do Reino de Deus em que ironiza as práticas do bispo Edir Macedo. “Sacrifício é divino, ele diz para a congregação. Talvez seja, mas inventar modelo de negócios genial é humano”, afirma a revista (5).“Diz Macedo: Quem quiser prosperar precisa pagar o dízimo e oferecer ofertas de fé para merecer colher multiplicada. São as regras impostas pelo próprio Deus. Quem não se submeter a essas regras não tem direito à colheita. São os dízimos e as ofertas que ‘obrigam’ Deus a fazer a diferença na qualidade de vida do fiel” (6).Que terrível heresia, que tamanha confusão na cabeça do povo. Isso é uma grande engenharia da patranha.Não são sacrifícios, dízimos, ofertas, obras, campanhas, correntes, romarias, e outras coisas mesquinhas que obrigam o Senhor Deus nos abençoar. Tudo isso e a nossa justiça são como trapo de imundícia (Is 64,6).Toda essa pregação de sacrifício e de dinheiro para receber graças, milagres e prosperidade é de obras da lei, portanto, está debaixo de maldição (ler Gl 3,10-13 e 22). Como somos abençoados pelo bom Deus? São Paulo Apóstolo responde: “Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo” (Ef 1,3).Somente em Cristo somos ricamente abençoados. Por que? “Porque tudo é Dele por Ele e para Ele. A Ele glória pelos séculos! Amém”. (Rm 11,36).O mercado religioso está na moda. Na china se vê o crescimento de um budismo consumista. Os monges budistas, na expectativa de maximizar seus lucros estão chegando a cursar programas de MBA que oferecem aulas de administração de templos. “A comercialização é uma das mais perigosas tendências do budismo chinês” diz Xuan Fang, professor de estudos religiosos na Universidade do Povo, em Pequim (7).No Golfo Pérsico está surgindo uma nova Arábia. Uma nova geração de governantes está se libertando dos padrões de pensamento tradicionalmente nacionalista ou religioso. (…) Do Bahrein a Dubai os xeques constroem centros urbanos como símbolo do mesmo progresso que no século passado era representado por Nova Iorque e pela Califórnia. (…)A maior agitação da construção civil está em Dubai, provavelmente a cidade com o crescimento mais rápido do mundo. (…)Os xeques não conhecem a palavra “impossível”. A sua sensacional megalomania é parte de sua campanha de relações públicas. (…)Dubai a Bahrein ainda vão mais longe na repressão à religiosidade islâmica. Bares com grande variedade de bebidas alcoólicas, uma vida noturna pulsante e até a prostituição estão presente de forma tão escancarada que dá para imaginar que todos os vícios condenados pelo islamismo recebem a bênção dos governantes (8).O consumo per capita de ouro de Dubai chega a 34 gramas por ano, o mais alto do mundo. O ouro faz parte do seu dia-a-dia (9).Petróleo, ouro, política e a prosperidade do mercado religioso, qual será o fim de tudo isso? “Ai, ai, ó grande cidade, vestias linho puro, púrpura e escarlate, e te adornavas com o ouro, pedras preciosas e pérolas: numa só hora tanta riqueza foi reduzida a nada!” (Ap 18,16). A matriz da teologia da prosperidade são os Estados Unidos. O fundamento dessa teologia é o capitalismo americano e a ideologia da auto-ajuda. Esta filosofia falaciosa adentrou em todo seguimento social, principalmente nas denominações pentecostais e neopentecostais. A morte da dogmática cristã foi definida pela teologia da prosperidade. Os novos conceitos religiosos são guiados pelo hedonismo e narcisismo.“Quanto mais rica a comunidade religiosa, maior a radicalização de seus pastores. A mistura de púlpito e política é parte fundamental da história americana”, afirma o pesquisador Timothy Nelson, da Kennedy School of Governmente, da Universidade de Harvard (10). Os pastores megalomaníacos com suas megaigrejas nos Estados Unidos, romperam com a tradição histórica da Reforma Protestante.Diz o pesquisador Dr. John Vaughan,, do Centro Internacional de Pesquisas das megaigrejas: “Os dias dos fogos do inferno e do castigo eterno acabaram. Não se pode enfiar religião goela abaixo dos fiéis. Eles só querem saber do que lhes será útil. A cruz foi retirada para não assustar as pessoas”(11).Essa gente se tornou inimiga da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição. (Fl 3,18.19). Deus não é Deus de confusão (1 Cor 14,33). Mas, por que tanta confusão doutrinária e tantas divisões denominacionais?Vejamos o que disse um dos líderes do Movimento G12 (Mudou para: Visão Celular no Modelo dos 12), René Terra Nova: “Como resultado da Visão, nasceu uma Igreja Viva para o Deus Vivo em que todos são consolidados para um só destino: Jesus, o Messias”(12).Uma pergunta, antes da Visão G12, a igreja estava morta para o Deus morto? O falso profeta Joseph Smith, fundador dos Mórmons, disse que a Igreja de Jesus Cristo foi restaurada por ele em 06/04/1830, e antes?CAMINHO PARA O INFERNOSem a verdade de Cristo e da palavra de Deus no coração e na razão, muita gente está servindo aos líderes religiosos e aos ídolos.Essa gente não quer saber da Teologia da Cruz de Cristo. Não quer a renúncia do pecado e do mundo hedonista e narcisista.Essa gente está embriagada com os prazeres e as soberbas oferecidas pela teologia de Mamom. Esta teologia dá suporte ao Movimento do show gospel, as megaigrejas, aos pastores eletrônicos, ao teatro da fé com os espetáculos de curas e milagres. A coreografia de quinta categoria, a onda de apóstolos, profetas, bispos e suas células (não mais membros ou irmãos), a falsa conversão de artistas e a igreja como um mercado financeiro.A teologia da prosperidade é hoje um dos principais caminho para o inferno. São Paulo Apóstolo nos exorta: “Cuidado com os cães”. Quem são os cães? São os pastores bandidos (Is 56,11).O diabo tem levantado líderes na estirpe do rei Herodes. O Herodes de hoje está matando muita gente com falsas doutrinas e errônea interpretação da Sagrada Escritura. Ele faz de tudo para ninguém ver o Rei da Verdade.O Pilatos de hoje está lavando as mãos no jogo do poder. E a lavagem de dinheiro não pára na rede de corrupção. Todavia, ele não quer saber dos seus crucificados. Anãs e Caifás de hoje estão rejeitando o Messias revelado e fazendo da casa de Deus uma mega empresa com cafetinas e mafiosos.Realmente, essa clientela que vão aos templos em busca de bens materiais e de soluções mágicas, não serve a Cristo, junto com seus cães servem ao ventre (Fl 3,19; 2 Pd 2,2.3).CONCLUSÃOVivemos uma era de muitos desafios para servir a Cristo verdadeiramente. Não há tempo e nem espaço para viver como cristãos vacilantes.Diante da confusão denominacional, dos falsos líderes que se intitulam de apóstolos, profetas, bispos, missionários, videntes e gurus, diante de tantas seitas e heresias, podemos afirmar e reafirmar e professar com valentia, graça , fé e amor toda nossa convicção a Igreja de Deus: Una, Santa, Católica e Apostólica.A nossa santíssima fé é límpida em Cristo e Sua Santa Igreja. Com ela caminhamos seguros para as moradas eternas, os lugares celestiais, a cidade do Deus Vivo, a Jerusalém celestial, e de milhões de anjos reunidos em festas (Hb 12,22). Maranata!!! Maranata!!! e Maranata!!!Pe. Inácio José do ValePároco da Paróquia São Paulo Apóstolo Professor de História da IgrejaFaculdade de Teologia de Volta Redonda
por: Clayton da Luz dos Santos
Certo dia um amigo me falou, "Igreja tem que ser reformada com pessoas sempre reformando". A igreja cristã reformada nasceu nada mais, nada menos que, no período da historia o qual chamamos de renascimento e isso me faz lembrar a palavra do profeta Habacuque: "Aviva oh Senhor a tua obra no meio dos anos". Avivar nada mais é do que dar vida. A igreja que Lutero almejou não foi uma igreja que apenas rompesse com os dogmas de Roma, mas uma igreja que estabelecesse a fusão da fé e da racionalização, infelizmente o termo avivamento tomou vertentes das mais absurdas, das negociatas, das profetadas, das revelações e das miragens. Tomou também a vertente da teologia da prosperidade, dos modismos celulares e da arte sem arte, onde deus não é mais o centro, pois o dinheiro tornou-se o centro e deus o banqueiro. Tenho até medo que esse deus seja chamado pelo “Luizinho” para ser o ministro da fazenda ou presidente do banco central.
Infelizmente a liturgia de culto sofreu uma ruptura até mesmo nas denominações históricas e isso falo da minha denominação Batista e da minha Convenção Batista Nacional que parece ter nascido de uma confusão de interpretação. E ainda me falam de um "mover" da Rua Asusa - Los Angeles - em 1906 e depois do cair do Benny Him, agora é a vez da chuva do G12.
Tenho, pra tristeza dos protestantes e evangélicos de uma forma geral, vergonha dessa música evangélica podre. Sinto às vezes que estou ouvindo mantras do Hare Krishna.
Por que as igrejas jogaram fora seus hinários? Por que baniram os jograis? Por que não existem mais (boas) peças teatrais? Por que as nossas editoras presbiterianas, como a JUERP, Betania, Editora Vida e etc. deram lugar ao Marco Feliciano, que para alguns é melhor ouvir esse cara do que ouvir a Jesus. Por que o Silas Malafaia aderiu à teologia da prosperidade e agora vai fazer um congresso Inter-denominacional com o Renê Terra Nova líder do maldito e desgraçado G12? Por que os conceitos dos cristãos são apenas pré-conceitos?
São apóstolos que não vivem a verdade apostólica, pois se assim seguissem os preceitos e princípios da igreja primitiva estariam vigentes em nossos dias. Paulo um grande professor e sociólogo, Pedro um ortodoxo cheio de virtudes, Tiago um instrutor de Obras Sociais, João um homem cheio de amor incondicional, enquanto isso "nossos apóstolos" sonegam, trapaceiam... Tenho medo que algum esteja até carregando dinheiro na cueca.
Como se não bastasse, a onda agora é imitar. Em toda igreja tem uma Ana Paula Valadão, um David Quinlan e toda banda quer ser o Hillsong. Que tristeza. Por que ninguém quer ser um novo Janires Manso e não era só no nome que tinha mansidão pra sofrer tantas injúrias. Ninguém quer ser o João Alexandre, ninguém quer dar a cara tapa como 04 garotos de Nilópolis, ninguém quer pagar o preço, aliás, se for o preço de uma rosa, ou de sal grosso tudo bem, até pagam pra ver se afasta o mau olhado. Tem até feitiçaria evangélica agora. Tenho medo dessa igreja atual e tenho mais medo da irracionalidade dessa instituição.
Cresci ouvindo meus amados pastores Ernesto, Geraldo Santana e Erivaldo Cordeiro, ensinando-nos que igreja era local de cultuar. E cultuar era adorar a Deus. Agora tem cultos por classes sociais, por nível de poder e pior, com tanto poder essa igreja "poderosa" não testemunha de Cristo, não transforma o mundo pela renovação do nosso entendimento. As igrejas crescem hoje e nascem por um processo de “meiose”, enquanto tínhamos prazer de ver pessoas transformadas por um processo de osmose, a verdade é que incham e imaginam que estão crescendo.
Adoração que sempre foi um estilo de vida cristã, tornou-se um estilo musical e isso é o cumulo do cinismo destes pseudo-cristãos. Contudo conforto-me em saber que os enganadores serão tratados como desconhecidos no grande dia. Conforto-me com a musica “É Proibido Pensar” do João Alexandre. Conforto-me ouvindo Logos, conforto-me com a banda Catedral por não estar nessa panela, e melhor, conforto-me que a minha fé é irrefutável por meio daquele que é autor e consumador e que pela sua graça revelou-nos a nós por meio da sua palavra.
Uma nova reforma para o bem da Igreja Cristã.
Que Deus tenha misericórdia de nós, que o Senhor repreenda os malfeitores e abençoe a todos vocês.
Minha opinião: É verdade, o cara pegou pesado. "Certas coisas é melhor não falar para não causar escândalo". Faça-me o favor. Pensa comigo. O cara falou alguma mentira? No meu ponto de vista não! A Igreja – INFELIZMENTE - virou tudo isso sim. Uma pena. Quem tiver oportunidade assista ao DVD da peça teatral “Jardim do Inimigo". É dedo na ferida direto "mermão". Como não se contaminar diante de tudo isso (seria possível?). Eu, que estive no "meio" durante nove anos com minha ANTIGA E EXTINTA banda (Gospel) sei muito bem como funciona, como são e quem são esses “homens e mulheres de deus”. Essa gente covarde usa o nome de Deus em vão e não pensa (ou pensa?) duas vezes antes lhe trair, usar, enganar ou mentir. Detalhe: Essa mesma pessoa, que se intitula "servo", "irmão", “homem de deus” e etc, é o mesmo que diz que vc está em pecado, é o mesmo que diz que Jesus salva e é o mesmo que te massacra depois. Palavras duras, não é? E verdadeiras. O grande problema nessa confusão toda é identificá-los. Eles se vestem como cristãos, falam como cristãos, vão ao monte, jejuam, participam de vigília e estão freqüentemente na Igreja, AO SEU LADO. Como saber quem é quem? Desisti de identificá-los, chega! O mal, a qualquer instante, se destrói sozinho e a justiça está entregue nas mãos de Deus. Assim como o Clayton, estou cansado, decepcionado e exausto. Definitivamente não faço parte desse lamaçal. Que Deus tenha misericórdia de nós!
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. (Mateus 7:15)
Pe. Inácio José do Vale
“Porque estes tais não servem a Cristo, Nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras melífluas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes”. (Rm 16,18).Concordo plenamente com o Presidente da União dos Ministros Batistas Independentes - UMBI, pastor Jackson Jean Silva em afirmar: “Observando o universo evangélico brasileiro atual, não consigo encontrar uma expressão que melhor o caracterize, do que esta: Tempos de Confusão! Infelizmente não existe palavra que possa retratar de maneira mais adequadamente a triste e deprimente realidade evangélica da atualidade. A verdade é que a idéia bíblica de culto tem se esvaído e muito do que temos visto hoje sob o pretexto de culto, não o é. São shows, espetáculos de gente famosa, exaltação de homens. São feitos muitos sacrifícios para ver os “famosos” e nenhum sacrifícios para servir a Deus” (1).Realmente, estamos vivendo o auge da idolatria do culto à personalidade, do capitalismo religioso, da demolição da ética e da moral cristã é o último capítulo das heresias contra a verdade das doutrinas da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério Eclesiástico. “Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é frequentemente etiquetado como fundamentalista. Enquanto que o relativismo, isto é, o fato de se deixar “aqui e ali por qualquer vento de doutrina”, aparece como o único comportamento à altura dos tempos atuais. Está se construindo uma ditadura do relativismo”, disse o Papa Bento XVI (2).O relativismo vem causando a destruição da dogmática cristã e a exaltação da liturgia antropocêntrica. A ditadura do relativismo ratifica a razia da teologia liberal protestante e seus congêneres, como o humanismo secular.TEOLOGIA DA PROSPERIDADE“Na América Latina, principalmente no Brasil, a rápida expansão do pentecostalismo produziu um grave desvio ético na compreensão do evangelho. Surgiu um novo fenômeno religioso, mais comumente identificado como teologia da prosperidade”, diz o pastor assembleiano Ricardo Gondim (3). A teologia da prosperidade é a mais terrível heresia no meio protestante da era pós-moderna. Sua prática materialista e capitalista é blasfematória contra o Senhor Deus. Na verdade, essa teologia pode ser chamada de teologia de Mamom, devido à busca gananciosa de dinheiro e riquezas.Nada difere dos cultos às divindades pagãs antigas, como o comércio (Hermes ou Mercúrio), o prazer (Dionísio ou Baco), a glória e a fama (Zeus ou Júpiter), assim faziam os antigos idólatras. A teologia de Mamom, têm causado grandes escândalos no arraial neopentecostal. Verdadeiros cristãos sofrem críticas e passam por situações delicadas diante da opinião pública por causa dos vexames dos líderes neopentecostais que vivem como Faraós e na “mais valia do pensamento econômico marxista”. “A única força que poderia voltar-se contra o deus do mercado seria a religião. E a religião deixou-se contaminar. Essa resistência hoje foi minada principalmente por um grupo chamado neopentecostal, representado no Brasil entre outras, pela Igreja Universal do Reino de Deus”, afirma Ricardo Bitun, professor de Sociologia Jurídica e Sociologia da religião na Universidade Mackenzie -São Paulo. Para o professor Bitun: “A grande utopia cristã é que haverá novos céus e uma nova terra. Essas igrejas chamaram essa utopia aqui para a terra. Por que esperar pela chegada do grande reino, pela segunda vinda de Cristo? Vamos realizar a utopia agora”. (4) Isso significa viver o pensamento epicurista: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”.A RELIGIÃO DE MERCADOA religião existe para promover a grande fraternidade universal. No entanto, estamos vendo várias religiões envolvidas em guerras, terrorismo, cismas, escravidão e no mercado financeiro exacerbado. A revista londrina The Economist na edição da semana 04/01/2008 traz uma reportagem sobre a Igreja Universal do Reino de Deus em que ironiza as práticas do bispo Edir Macedo. “Sacrifício é divino, ele diz para a congregação. Talvez seja, mas inventar modelo de negócios genial é humano”, afirma a revista (5).“Diz Macedo: Quem quiser prosperar precisa pagar o dízimo e oferecer ofertas de fé para merecer colher multiplicada. São as regras impostas pelo próprio Deus. Quem não se submeter a essas regras não tem direito à colheita. São os dízimos e as ofertas que ‘obrigam’ Deus a fazer a diferença na qualidade de vida do fiel” (6).Que terrível heresia, que tamanha confusão na cabeça do povo. Isso é uma grande engenharia da patranha.Não são sacrifícios, dízimos, ofertas, obras, campanhas, correntes, romarias, e outras coisas mesquinhas que obrigam o Senhor Deus nos abençoar. Tudo isso e a nossa justiça são como trapo de imundícia (Is 64,6).Toda essa pregação de sacrifício e de dinheiro para receber graças, milagres e prosperidade é de obras da lei, portanto, está debaixo de maldição (ler Gl 3,10-13 e 22). Como somos abençoados pelo bom Deus? São Paulo Apóstolo responde: “Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo” (Ef 1,3).Somente em Cristo somos ricamente abençoados. Por que? “Porque tudo é Dele por Ele e para Ele. A Ele glória pelos séculos! Amém”. (Rm 11,36).O mercado religioso está na moda. Na china se vê o crescimento de um budismo consumista. Os monges budistas, na expectativa de maximizar seus lucros estão chegando a cursar programas de MBA que oferecem aulas de administração de templos. “A comercialização é uma das mais perigosas tendências do budismo chinês” diz Xuan Fang, professor de estudos religiosos na Universidade do Povo, em Pequim (7).No Golfo Pérsico está surgindo uma nova Arábia. Uma nova geração de governantes está se libertando dos padrões de pensamento tradicionalmente nacionalista ou religioso. (…) Do Bahrein a Dubai os xeques constroem centros urbanos como símbolo do mesmo progresso que no século passado era representado por Nova Iorque e pela Califórnia. (…)A maior agitação da construção civil está em Dubai, provavelmente a cidade com o crescimento mais rápido do mundo. (…)Os xeques não conhecem a palavra “impossível”. A sua sensacional megalomania é parte de sua campanha de relações públicas. (…)Dubai a Bahrein ainda vão mais longe na repressão à religiosidade islâmica. Bares com grande variedade de bebidas alcoólicas, uma vida noturna pulsante e até a prostituição estão presente de forma tão escancarada que dá para imaginar que todos os vícios condenados pelo islamismo recebem a bênção dos governantes (8).O consumo per capita de ouro de Dubai chega a 34 gramas por ano, o mais alto do mundo. O ouro faz parte do seu dia-a-dia (9).Petróleo, ouro, política e a prosperidade do mercado religioso, qual será o fim de tudo isso? “Ai, ai, ó grande cidade, vestias linho puro, púrpura e escarlate, e te adornavas com o ouro, pedras preciosas e pérolas: numa só hora tanta riqueza foi reduzida a nada!” (Ap 18,16). A matriz da teologia da prosperidade são os Estados Unidos. O fundamento dessa teologia é o capitalismo americano e a ideologia da auto-ajuda. Esta filosofia falaciosa adentrou em todo seguimento social, principalmente nas denominações pentecostais e neopentecostais. A morte da dogmática cristã foi definida pela teologia da prosperidade. Os novos conceitos religiosos são guiados pelo hedonismo e narcisismo.“Quanto mais rica a comunidade religiosa, maior a radicalização de seus pastores. A mistura de púlpito e política é parte fundamental da história americana”, afirma o pesquisador Timothy Nelson, da Kennedy School of Governmente, da Universidade de Harvard (10). Os pastores megalomaníacos com suas megaigrejas nos Estados Unidos, romperam com a tradição histórica da Reforma Protestante.Diz o pesquisador Dr. John Vaughan,, do Centro Internacional de Pesquisas das megaigrejas: “Os dias dos fogos do inferno e do castigo eterno acabaram. Não se pode enfiar religião goela abaixo dos fiéis. Eles só querem saber do que lhes será útil. A cruz foi retirada para não assustar as pessoas”(11).Essa gente se tornou inimiga da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição. (Fl 3,18.19). Deus não é Deus de confusão (1 Cor 14,33). Mas, por que tanta confusão doutrinária e tantas divisões denominacionais?Vejamos o que disse um dos líderes do Movimento G12 (Mudou para: Visão Celular no Modelo dos 12), René Terra Nova: “Como resultado da Visão, nasceu uma Igreja Viva para o Deus Vivo em que todos são consolidados para um só destino: Jesus, o Messias”(12).Uma pergunta, antes da Visão G12, a igreja estava morta para o Deus morto? O falso profeta Joseph Smith, fundador dos Mórmons, disse que a Igreja de Jesus Cristo foi restaurada por ele em 06/04/1830, e antes?CAMINHO PARA O INFERNOSem a verdade de Cristo e da palavra de Deus no coração e na razão, muita gente está servindo aos líderes religiosos e aos ídolos.Essa gente não quer saber da Teologia da Cruz de Cristo. Não quer a renúncia do pecado e do mundo hedonista e narcisista.Essa gente está embriagada com os prazeres e as soberbas oferecidas pela teologia de Mamom. Esta teologia dá suporte ao Movimento do show gospel, as megaigrejas, aos pastores eletrônicos, ao teatro da fé com os espetáculos de curas e milagres. A coreografia de quinta categoria, a onda de apóstolos, profetas, bispos e suas células (não mais membros ou irmãos), a falsa conversão de artistas e a igreja como um mercado financeiro.A teologia da prosperidade é hoje um dos principais caminho para o inferno. São Paulo Apóstolo nos exorta: “Cuidado com os cães”. Quem são os cães? São os pastores bandidos (Is 56,11).O diabo tem levantado líderes na estirpe do rei Herodes. O Herodes de hoje está matando muita gente com falsas doutrinas e errônea interpretação da Sagrada Escritura. Ele faz de tudo para ninguém ver o Rei da Verdade.O Pilatos de hoje está lavando as mãos no jogo do poder. E a lavagem de dinheiro não pára na rede de corrupção. Todavia, ele não quer saber dos seus crucificados. Anãs e Caifás de hoje estão rejeitando o Messias revelado e fazendo da casa de Deus uma mega empresa com cafetinas e mafiosos.Realmente, essa clientela que vão aos templos em busca de bens materiais e de soluções mágicas, não serve a Cristo, junto com seus cães servem ao ventre (Fl 3,19; 2 Pd 2,2.3).CONCLUSÃOVivemos uma era de muitos desafios para servir a Cristo verdadeiramente. Não há tempo e nem espaço para viver como cristãos vacilantes.Diante da confusão denominacional, dos falsos líderes que se intitulam de apóstolos, profetas, bispos, missionários, videntes e gurus, diante de tantas seitas e heresias, podemos afirmar e reafirmar e professar com valentia, graça , fé e amor toda nossa convicção a Igreja de Deus: Una, Santa, Católica e Apostólica.A nossa santíssima fé é límpida em Cristo e Sua Santa Igreja. Com ela caminhamos seguros para as moradas eternas, os lugares celestiais, a cidade do Deus Vivo, a Jerusalém celestial, e de milhões de anjos reunidos em festas (Hb 12,22). Maranata!!! Maranata!!! e Maranata!!!Pe. Inácio José do ValePároco da Paróquia São Paulo Apóstolo Professor de História da IgrejaFaculdade de Teologia de Volta Redonda
por: Clayton da Luz dos Santos
Certo dia um amigo me falou, "Igreja tem que ser reformada com pessoas sempre reformando". A igreja cristã reformada nasceu nada mais, nada menos que, no período da historia o qual chamamos de renascimento e isso me faz lembrar a palavra do profeta Habacuque: "Aviva oh Senhor a tua obra no meio dos anos". Avivar nada mais é do que dar vida. A igreja que Lutero almejou não foi uma igreja que apenas rompesse com os dogmas de Roma, mas uma igreja que estabelecesse a fusão da fé e da racionalização, infelizmente o termo avivamento tomou vertentes das mais absurdas, das negociatas, das profetadas, das revelações e das miragens. Tomou também a vertente da teologia da prosperidade, dos modismos celulares e da arte sem arte, onde deus não é mais o centro, pois o dinheiro tornou-se o centro e deus o banqueiro. Tenho até medo que esse deus seja chamado pelo “Luizinho” para ser o ministro da fazenda ou presidente do banco central.
Infelizmente a liturgia de culto sofreu uma ruptura até mesmo nas denominações históricas e isso falo da minha denominação Batista e da minha Convenção Batista Nacional que parece ter nascido de uma confusão de interpretação. E ainda me falam de um "mover" da Rua Asusa - Los Angeles - em 1906 e depois do cair do Benny Him, agora é a vez da chuva do G12.
Tenho, pra tristeza dos protestantes e evangélicos de uma forma geral, vergonha dessa música evangélica podre. Sinto às vezes que estou ouvindo mantras do Hare Krishna.
Por que as igrejas jogaram fora seus hinários? Por que baniram os jograis? Por que não existem mais (boas) peças teatrais? Por que as nossas editoras presbiterianas, como a JUERP, Betania, Editora Vida e etc. deram lugar ao Marco Feliciano, que para alguns é melhor ouvir esse cara do que ouvir a Jesus. Por que o Silas Malafaia aderiu à teologia da prosperidade e agora vai fazer um congresso Inter-denominacional com o Renê Terra Nova líder do maldito e desgraçado G12? Por que os conceitos dos cristãos são apenas pré-conceitos?
São apóstolos que não vivem a verdade apostólica, pois se assim seguissem os preceitos e princípios da igreja primitiva estariam vigentes em nossos dias. Paulo um grande professor e sociólogo, Pedro um ortodoxo cheio de virtudes, Tiago um instrutor de Obras Sociais, João um homem cheio de amor incondicional, enquanto isso "nossos apóstolos" sonegam, trapaceiam... Tenho medo que algum esteja até carregando dinheiro na cueca.
Como se não bastasse, a onda agora é imitar. Em toda igreja tem uma Ana Paula Valadão, um David Quinlan e toda banda quer ser o Hillsong. Que tristeza. Por que ninguém quer ser um novo Janires Manso e não era só no nome que tinha mansidão pra sofrer tantas injúrias. Ninguém quer ser o João Alexandre, ninguém quer dar a cara tapa como 04 garotos de Nilópolis, ninguém quer pagar o preço, aliás, se for o preço de uma rosa, ou de sal grosso tudo bem, até pagam pra ver se afasta o mau olhado. Tem até feitiçaria evangélica agora. Tenho medo dessa igreja atual e tenho mais medo da irracionalidade dessa instituição.
Cresci ouvindo meus amados pastores Ernesto, Geraldo Santana e Erivaldo Cordeiro, ensinando-nos que igreja era local de cultuar. E cultuar era adorar a Deus. Agora tem cultos por classes sociais, por nível de poder e pior, com tanto poder essa igreja "poderosa" não testemunha de Cristo, não transforma o mundo pela renovação do nosso entendimento. As igrejas crescem hoje e nascem por um processo de “meiose”, enquanto tínhamos prazer de ver pessoas transformadas por um processo de osmose, a verdade é que incham e imaginam que estão crescendo.
Adoração que sempre foi um estilo de vida cristã, tornou-se um estilo musical e isso é o cumulo do cinismo destes pseudo-cristãos. Contudo conforto-me em saber que os enganadores serão tratados como desconhecidos no grande dia. Conforto-me com a musica “É Proibido Pensar” do João Alexandre. Conforto-me ouvindo Logos, conforto-me com a banda Catedral por não estar nessa panela, e melhor, conforto-me que a minha fé é irrefutável por meio daquele que é autor e consumador e que pela sua graça revelou-nos a nós por meio da sua palavra.
Uma nova reforma para o bem da Igreja Cristã.
Que Deus tenha misericórdia de nós, que o Senhor repreenda os malfeitores e abençoe a todos vocês.
Minha opinião: É verdade, o cara pegou pesado. "Certas coisas é melhor não falar para não causar escândalo". Faça-me o favor. Pensa comigo. O cara falou alguma mentira? No meu ponto de vista não! A Igreja – INFELIZMENTE - virou tudo isso sim. Uma pena. Quem tiver oportunidade assista ao DVD da peça teatral “Jardim do Inimigo". É dedo na ferida direto "mermão". Como não se contaminar diante de tudo isso (seria possível?). Eu, que estive no "meio" durante nove anos com minha ANTIGA E EXTINTA banda (Gospel) sei muito bem como funciona, como são e quem são esses “homens e mulheres de deus”. Essa gente covarde usa o nome de Deus em vão e não pensa (ou pensa?) duas vezes antes lhe trair, usar, enganar ou mentir. Detalhe: Essa mesma pessoa, que se intitula "servo", "irmão", “homem de deus” e etc, é o mesmo que diz que vc está em pecado, é o mesmo que diz que Jesus salva e é o mesmo que te massacra depois. Palavras duras, não é? E verdadeiras. O grande problema nessa confusão toda é identificá-los. Eles se vestem como cristãos, falam como cristãos, vão ao monte, jejuam, participam de vigília e estão freqüentemente na Igreja, AO SEU LADO. Como saber quem é quem? Desisti de identificá-los, chega! O mal, a qualquer instante, se destrói sozinho e a justiça está entregue nas mãos de Deus. Assim como o Clayton, estou cansado, decepcionado e exausto. Definitivamente não faço parte desse lamaçal. Que Deus tenha misericórdia de nós!
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. (Mateus 7:15)
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
CINCO CRISES
Cinco Crises
Cinco Grandes Crises Fabricadas Estão Sendo Constantemente Apresentadas Como Justificativas Para a Formação do Vindouro Governo Global
Profecia Acerca de um Mundo Globalizado
Há vários séculos que os eruditos bíblicos afirmam que no fim dos tempos, o governo, a economia e a religião se transformariam em um sistema global. Embora esse ensino esteja baseado em muitas Escrituras, vamos examinar apenas algumas delas:
"Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas." [Daniel 7:7-8]
As palavras são bem claras: o quarto império no sonho do rei Nabucodonosor dará lugar a um império global no fim dos tempos. Esse verso mostra que o Anticristo surgirá a partir desse império de dez nações globais e terá o mesmo caráter que os dez reis.
Agora, vamos examinar este próximo verso, que nos diz que, embora o Anticristo terá o mesmo caráter que os dez reis, ele será diferente de um modo exclusivo.
"E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis." [Daniel 7:24]
Para aqueles de vocês que não estão há muito tempo com a Cutting Edge, publicamos um artigo em junho de 1996 que resistiu ao teste do tempo. Esse artigo revela que, de 1992 a 1996, os Illuminati reorganizaram cuidadosamente o mundo em dez supernações econômicas. [Leia N1002, "NAFTA: The Shocking Rest of The Story" (não traduzido)]
Essa realidade chocante não somente diz por que o NAFTA (Acordo de Livre Comércio na América do Norte) está sendo formado entre o Canadá, os EUA e o México, mas também nos diz que a primeira parte de Daniel 7:7-8 foi cumprida no fim de 1996, o que significa que o mundo está entre essas duas partes da profecia (Leia o artigo N1783 , "Tremendo em Expectativa Entre o Cumprimento de Duas Profecias Bíblicas")
Agora, vamos examinar a Escritura mais importante que nos diz que no fim dos tempos haverá uma globalização no governo e na economia.
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." [Apocalipse 13:16-17]
Obviamente, quando essa Escritura diz "todos", isso significa todas as pessoas no mundo. Assim, sabemos que o governo não será apenas global, mas coercitivo, terrivelmente ditatorial, pois possuirá os meios de forçar a todos no mundo - pequenos e grandes, ricos e pobres, bem-conectados politicamente e impotentes politicamente - todos serão forçados a receber esse sinal, sem o qual não poderão participar na nova economia global!
O Plano Para a Criação de um Mundo Global
Agora que estabelecemos que as Escrituras referentes ao fim dos tempos predizem uma economia, uma religião e um governo globais, vamos estudar um fato muito importante e interessante - os Illuminati criaram um plano que cumpre exatamente a profecia bíblica! Você ficará chocado com a extensão em que os planos dos ímpios Illuminati correm em paralelo com as Escrituras!
Veja agora o plano para alcançar o objetivo com uma retórica que soa maravilhosa para o público, tudo com o objetivo de enganar.
"Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarão sobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade, para levá-la afinal ao nosso regime salutar. Quem duvidará, então, que todos esses problemas foram inventados por nós de acordo com um plano político que ninguém adivinhou durante séculos?" [Protocolo dos Sábios de Sião, fim do Protocolo 13]
"As sociedades secretas estavam planejando já em 1917 inventar uma ameaça artificial... de modo a colocar a humanidade sob um governo global unificado que eles chamam de Nova Ordem Mundial." [William Cooper, Behold a Pale Horse , pg 27, leia a resenha ]
Ex-ocultistas com quem já conversei me disseram que aprenderam em seus conciliábulos que os Protocolos foram escritos originalmente antes de 1900! Portanto, quando os Illuminati decidiram em 1917 inventar uma ameaça artificial como a melhor forma de poderem forçar esse sistema da Nova Ordem Mundial, estavam em grande parte sendo guiados por esse segmento dos Protocolos dos Sábios de Sião!
Múltiplas Crises Globais Estão Sendo Criadas!
Muito tempo atrás Satanás percebeu que nem todas as pessoas se deixariam enganar por apenas uma grande mentira. Portanto, ele sempre criou diversas religiões falsas, sabendo que, se uma pessoa não for enganada por uma mentira, poderá ser enganada por outra. Por essa razão, o mundo vive debaixo das trevas de tantas centenas de religiões falsas.
De modo similar, os Illuminati devem ter decidido que precisariam de múltiplas crises globais de modo a convencer a vasta maioria das pessoas a aceitar um governo ditatorial, uma economia global e uma religião ecumênica global! Vamos analisar as cinco principais crises globais que estão sendo apresentadas ao mundo. Lembre-se, em cada caso, a resposta a esse problema que virou o mundo de cabeça para baixo é tornar-se globalizado - em um governo global ditatorial!
Vamos examinar as diversas crises globais criadas pelos Illuminati:
Aquecimento Global
O conceito que está por trás desse problema global é simples: As atividades humanas e a poluição produzida por elas "deixaram a Mãe Terra (Gaia) fora de equilíbrio". Esse desequilíbrio fez com que a Terra se aquecesse e poderá chegar ao ponto em que a vida no planeta poderá deixar de existir! A Mãe Gaia já começou a tentar forçar a humanidade a limitar suas atividades e a permitir um retorno ao "equilíbrio" por meio de tempestades cada vez mais mortais. Entretanto, como o homem nunca prestou atenção às tentativas de Gaia, a Deusa Mãe continuará a produzir mais e mais tempestades mortais, até que um dia, enviará uma "supertempestade" destruidora, que será capaz de aniquilar um continente inteiro! O filme O Dia Depois de Amanhã é muito articulado em demonstrar a seriedade como os aderentes de Nova Era e os ambientalistas modernos vêem esse cenário. Se você ainda não assistiu a esse filme, nem leu nossa análise sobre ele, separe alguns momentos para ler o artigo N1924, "Day After Tomorrow Seems Designed to Revive Support For Disastrous Kyoto Accords! (não traduzido) Esse filme é uma peça de propaganda, não é ciência, mas os cientistas atualmente têm o poder de produzir essas supertempestades por meio das ondas eletromagnéticas escalares!
Você compreenderá essa questão do aquecimento global muito melhor uma vez que compreender corretamente esse filme.
Desde que o Movimento de Nova Era tornou-se público em 1975, quais tipos de problemas ambientais globais subitamente começaram a ser expostos?
Resfriamento global, que foi abandonado em 1979 e substituído depois pelo aquecimento global.
Destruição da camada de ozônio.
Destruição de grande parte das florestas tropicais, de modo que logo não teremos mais ar para respirar.
Poluição produzida pela nossa civilização industrial que ameaça a existência humana. A resposta para essa 'crise' fabricada é a destruição da nossa civilização. O ex-vice-presidente americano Al Gore torna essa parte do plano muito clara em seu livro Earth in the Balance ("A Terra em Balanço"). Leia esse livro e chore, pois Al Gore era vice-presidente quando o livro foi publicado e era um homem que detinha um poder considerável no governo. O poder político é absolutamente necessário para destruir nossa civilização e as duplas Gore-Clinton mais Bush-Cheney possuíram ou possuem esse poder.
Al Gore acaba de receber um Oscar por seu documentário Uma Verdade Inconveniente , em que argumenta que o aquecimento global é agora um problema que realmente ameaça a humanidade. Imediatamente após o Partido Democrata ganhar o controle do Congresso, começei a publicar artigos sobre o aquecimento global, pois os líderes democratas começaram realmente a soar o alarme que o homem deve mudar sua civilização industrial rapidamente, ou o planeta Terra não será mais capaz de sustentar a vida!
A propaganda é intensa e objetiva aterrorrizar as pessoas. A matéria a seguir nos diz que pelo menos as crianças estão aterrorizadas por causa dessa terrível propaganda.
Agora, onde iriam as crianças entre 7 e 11 anos de idade aprender o suficiente sobre o aquecimento global para ficarem preocupadas? A resposta é simples: elas são sendo recebendo a propaganda do aquecimento global no sistema público de ensino, uma propaganda que está sendo ensinada como fato. Essa é mais uma razão por que os pais cristãos devem retirar imediatamente suas preciosas crianças do sistema público de ensino! O currículo foi "emburrecido" o suficiente e as crianças não estão sendo mais recebendo uma educação acadêmica, mas estão sendo condicionadas a serem entusiásticos cidadãos do mundo.
Este próximo artigo nos diz que que o aquecimento global é muito pior do que se imaginava.
Resumo da Notícia: "O Impacto da Mudança do Clima É Maior do Que se Imaginava" , Volker Mrasek, Spiegel Online News , 2 de março de 2007.
"A mudança climática global está acontecendo mais depressa do que se acreditava anteriormente e seu impacto é pior do que o esperado, revelam as informações de um rascunho ainda não publicado da longamente aguardada segunda parte de um relatório das Nações Unidas obtido pelo Spiegel Online. Nenhuma região do planeta será poupada e algumas serão afetadas de forma bastante severa. O clima no planeta já está fora de controle? A poluição das décadas passadas está tendo um impacto no presente? É exatamente isso que o Painel Intergovernamental Sobre Mudança Climática da ONU teme: As influências humanas nos últimos trinta anos "tiveram um efeito reconhecível em muitos sistemas físicos e biológicos", escrevem os autores da segunda parte, ainda a ser publicada, do relatório sobre mudanças climáticas globais de 2007."
"De acordo com as informações obtidas pelo Spiegel Online, o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC) está convencido que o aquecimento global já está fazendo o mundo suar."
Esse tipo de relatório faz a população entrar em pânico! Se a vasta maioria das pessoas do mundo vier a acreditar que o aquecimento global já está acontecendo e que o mundo já passou do ponto após o qual eventos cataclísmicos são inevitáveis, essas pessoas podem entrar em pânico e aceitar leis draconianas que prometam corrigir a situação.
Era esse o plano exposto pelos "Protocolos"? Vamos analisá-lo novamente para que você possa ver o quão aplicável ele é na atual situação. Essas palavras estão realmente 'emocionando a humanidade'!
"Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarão sobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade, para levá-la afinal ao nosso regime salutar. Quem duvidará, então, que todos esses problemas foram inventados por nós de acordo com um plano político que ninguém adivinhou durante séculos?" [Protocolo dos Sábios de Sião, fim do Protocolo 13]
Terrorismo Global
Os povos ocidentais em geral, e o povo americano especificamente, deverão ser levados ao pânico pelo terror implacável para que aceitem qualquer plano do presidente que aparentemente solucione essa terrível seqüência de crises. As pessoas pularão de alegria com a perda de suas liberdades, da forma constitucional de governo e de suas armas, se acreditarem que essas perdas restaurarão a calma e a prosperidade. Logicamente, será dito às pessoas que elas terão suas liberdades devolvidas assim que a tranqüilidade e a segurança forem restauradas, e a população, ingenuamente, acreditará.. Será se a nossa prisão e a perda das liberdades serão menos dolorosas por que tudo isso estará ocorrendo pelas mãos de um presidente compassivo e "cristão"?
Você se lembra que, apenas algumas horas após os ataques de 11/9, nossos líderes políticos e comentaristas da televisão começaram a enfatizar que o povo americano teria de abrir mão de suas liberdades em troca da segurança? Vamos rapidamente analisar um artigo de jornal daquele período de tempo.
Resumo da Notícia: "Alto preço a pagar pela segurança: Congresso quer um exame mais atento", The Providence Journal , 25 de setembro de 2001, pg A10.
"Em um discurso à nação na semana passada, o presidente Bush declarou uma nova guerra entre 'liberdade e medo' e prometeu usar todos os recursos possíveis para erradicar do mundo o terrorismo. Mas para atender a esse desafio, muitas pessoas nos Estados Unidos poderão, pelo menos temporariamente, perder algumas de suas liberdades e direitos à privacidade."
Vamos parar por aqui. Se 'Muitas pessoas nos EUA poderão, pelo menos temporariamente, perder algumas de suas liberdades e os direitos à privacidade", precisamos examinar outra vez os documentos de planejamento da Nova Ordem Mundial para perceber que o presidente Bush está simplesmente seguindo o Plano Iluminista criado por um espírito-guia cerca de duzentos anos atrás! Veja o plano delineado no satânico Protocolo dos Sábios de Sião:
"Regularemos mecanicamente todos os atos da vida pública de nossos súditos por novas leis. Essas leis irão retomando uma a uma todas as complacências e todas as liberdades demasiadas concedidas pelos gentios e nosso reinado se assinalará por um despotismo tão majestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar, de fazer calar aqueles que nos queiram fazer oposição e que estejam descontentes." [Protocolo 5, Despotismo e o Estado Moderno]
Você compreende o tipo de ditadura (despotismo) que os Illuminati planejam para todos os países uma vez que eles forem colocados debaixo do governo do Anticristo?
"Um despotismo tão majestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar, de fazer calar aqueles que nos queiram fazer oposição e que estejam descontentes."
Além disso, uma vez que eles tiverem o total controle, planejam "fazer calar todos os opositores e os descontentes".
Agora, vamos considerar o plano deles pelo qual vão suprimir nossas liberdades para que possam instituir um "despostismo majestoso".
"Os gentios são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos! E bem sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram no redil!"
"Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós lhes prometeremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência."
"É inútil dizer que esperarão muito tempo esse recuo ao passado... " [excertos do Protocolo 11 - O Estado Totalitário]
Em outras palavras, esse plano de duzentos anos de idade diz que os líderes iluministas prometerão ao povo a restauração de "todas as liberdades confiscadas quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência". Como os Illuminati sabiam, duzentos anos atrás, que estaríamos enfrentando os "inimigos da paz" em uma situação de crise? O único modo em que poderiam saber é se planejaram deliberadamente esse cenário dos "inimigos da paz".
Na verdade, eles fizeram exatamente isso e vemos os resultados em todo o mundo. O plano básico é provocar uma onda implacável de terror urbano em cidades-chave em todo os países em que ainda existem eleições para a escolha das autoridades. Usando o terrorismo como uma desculpa, cada um desses países dissolverá seu sistema democrático, instituindo uma ditadura severa e repressiva. Seguindo os princípios dos Protocolos, as autoridades prometerão restituir as liberdades à população assim que os "inimigos da paz" tiverem sido sufocados.
Quando o Anticristo aparecer, todos os países do mundo serão ditaduras.
Guerra Global
Há muitos anos que a Cutting Edge diz que o plano da Nova Ordem Mundial para produzir o Anticristo previu a necessidade de três guerras mundiais. O líder maçom Albert Pike recebeu essa visão em 22 de janeiro de 1870 (leia os detalhes nos artigos N1056 e N1015 ). As duas primeiras guerras ocorreram exatamente como descrito por essa visão demoníaca, o que significa que a terceira guerra mundial provavelmente também ocorrerá como especificado na visão. Essa última guerra mundial deverá se iniciar entre Israel e seus vizinhos árabes e ser expandida para o resto do mundo. Literalmente, o Anticristo surgirá caminhando do meio da fumaça e das cinzas produzidas por essa Terceira Guerra Mundial.
Mas, quando pesquisamos melhor o Plano da Nova Ordem Mundial, descobrimos que ele tinha sido ampliado para incluir muitos outros terrores que devem ocorrer durante o tempo dessa Terceira Guerra Mundial. Esses outros terrores incluem os seguintes:
Embargo do petróleo da OPEP
Colapso econômico
Terrorismo nas grandes cidades
Desastres naturais, incluindo epidemias e pragas, mais terremotos
Distúrbios nas cidades
Confisco das armas em poder da população (desarmamento compulsório)
Entrada de tropas militares estrangeiras no solo americano, provavelmente por que as forças armadas serão aniquiladas em ações no exterior
Suspensão das liberdades e da forma constituicional de governo
A FEMA (Agência Federal de Gerencimento de Emergências) se tornará o governo supremo do país
A Terceira Guerra Mundial foi também planejada especificamente em detalhes. Após a guerra começar entre Israel e os palestinos, ela será expandida rapidamente para incluir a Síria, o Iraque, a Jordânia e o Egito. Os Estados Unidos deslocarão forças navais, aéreas e terrestres para a região em apoio a Israel. Logo em seguida, a Coréia do Norte lançará uma ameaça nuclear contra os EUA, o Japão e a Coréia do Sul. Entretanto, suas forças nucleares poderão ameaçar toda a humanidade, o que significa que a Coréia do Norte precisa demonstrar a capacidade de possuir mísseis balísticos intercontinentais de três estágios, com alcance de 16.000 Km.
Evidentemente, a Coréia do Norte precisa possuir essa capacidade, por que essa é a fraseologia, como o seguinte segmento pertinente do Plano Iluminista parece sugerir:
"Uma confrontação nuclear de arrepiar os cabelos na Coréia poderá, perto do fim do período, ameaçar a própria sobrevivência humana." [The Armageddom Script , Peter Lemesurier, pg 223, leia a resenha ]
No fim de 2006, a Coréia do Norte chocou todo o mundo ocidental ao detonar uma bomba nuclear. O recente "acordo nuclear" foi assinado simplesmente por que a Coréia do Norte não precisa mais de suas instalações nucleares, uma vez que todas as ogivas necessárias para ela representar o papel que lhe está atribuído nesse vindouro cenário da Terceira Guerra Mundial já foram produzidas e instaladas. Embora o resto do mundo tenha suspirado aliviado, acredito que esse acordo recente foi apenas outro sinal dos tempos.
Uma última questão: Observe a fraseologia do plano, acima. O cenário nuclear norte-coreano vai se desdobrar "perto do fim do período". Portanto, o simples fato de o programa nuclear da Coréia do Norte e suas ogivas atômicas estarem no noticiário é prova concreta que o mundo está agora "no fim do período".
Desastre Econômico Global
Embora um desastre econômico esteja planejado, ele não ocorrerá antes que todos os elementos do plano estejam prontos para ocorrerem imediatamente. Muitas pessoas estão planejado deixar estados como Massachusetts, onde tudo está muito caro e os impostos são excessivamente elevados. Assim, mais moradias estão sendo colocadas à venda no mercado imobiliário nesses tipos de estados, aumentando a oferta. Entretanto, parece que em termos gerais, a economia dos EUA está se fortalecendo. Lembre-se que o ex-satanista Doc Marquis reiteirou para mim muitas vezes que os Illuminati decidiram muitos anos atrás que o povo americano não permitiria ser empurrado para dentro da Nova Ordem Mundial se a situação econômica estivesse difícil. Assim, a elite decidiu manter o povo americano próspero até o tempo da planejada Terceira Guerra Mundial, do terrorismo nas cidades e do colapso econômico.
A Gripe Aviária Global
Nos dois últimos anos, o espectro da gripe aviária está pairando sobre a humanidade como uma espada afiada e perigosa. Os "especialistas" advertem repetidamente que as mortes poderão chegar a 100 milhões em todo o mundo - uma morte levada pelas aves em suas migrações globais.
Um programa de televisão chegou a mostrar que tantas pessoas estavam morrendo que seus corpos estavam sendo levados em caminhões de lixo.
Claramente, essa gripe aviária produzida por engenharia genética encaixa-se muito bem no plano dos Illuminati de reduzir a população mundial em 66%. Essa gripe aviária bem pode ser a praga do Quarto Selo, em Apocalipse 6:8.
A gripe aviária é a preocupação atual do presidente Bush, uma preocupação que ele propõe solucionar impondo uma quarentena e um governo militar! O presidente já fez um aceno sobre isso: "Se aqui fosse uma ditadura, seria muito mais fácil, desde que eu fosse o ditador." (Presidente eleito Bush ao Congresso, transmitido em 18 de dezembro de 2000).
Agora, vamos ver a proposta do presidente Bush de impor o controle militar para impor uma quarentena tornada "necessária" pela gripe aviária.
Resumo da Notícia: "Bush Sugere Usar Militares na Quarentena da Gripe Aviária", WRAL TV, Channel 5, 4 de outubro de 2005.
"Washington - O presidente George W. Bush, cada vez mais preocupado com uma possível pandemia da gripe aviária, revelou na terça-feira que qualquer parte do país onde houver ocorrência do vírus poderá ser colocada em quarentena e que ele está considerando o uso das forças militares para impor a quarentena. 'O melhor modo de lidar com uma pandemia é isolá-la e mantê-la isolada na região em que ela inicia', ele disse durante uma conferência à imprensa."
Os Illuminati têm um desejo tão grande de estabelecer o controle militar sobre este país que fizeram avançar diversas razões pelas quais poderão impor esse controle. Além de propor que usaria a força militar para impor uma "quarentena" (leia-se Leia Marcial com Zonas de Patrulha Militar), o presidente sabe que pode impor zonas de patrulha militar e a Lei Marcial com base nas seguintes razões, usando o NORTHCOM como estrutura de comando.
Se os EUA forem atingidos por um segundo grande desastre natural dentro de um período de seis meses - codinome Operação Ophelia (Ofélia).
Se os EUA forem invadidos por extraterrestres.
Se os EUA sofrerem uma detonação de arma nuclear em uma área metropolitana.
Lembre-se que o governo pode agora impor legalmente a Lei Marcial em qualquer parte dos EUA por essa três razões.
Você já observou que, desde que os cientistas decifraram o código genético, a humanidade está sendo afligida por diversas doenças mortais para as quais não existe cura? Com a AIDS, Ebola, SARS e a gripe aviária, os cientistas têm a capacidade singular disponível de matar centenas de milhões de pessoas em um período muito curto de tempo. Alguns meses atrás, um cientista russo advertiu ue até um bilhão de pessoas poderá morrer em decorrência da gripe aviária. Adicionalmente, sabe-se agora que a SARS é formada por elementos genéticos de vários animais na terra, assim possivelmente cumprindo a profecia das "feras da terra", na citação bíblica anterior. [Leia os detalhes no artigo N1815 (não traduzido)]
Centenas de matérias de notícias nos últimos anos regurgitaram o mesmo mantra, isto é, que mais cedo ou mais tarde haverá um surto da gripe aviária no mundo e que poderá matar bilhões de pessoas. Esse mantra garantidamente aterroriza a população. De acordo com o Apocalipse, esse tipo de doença se espalhará por todo o mundo! Outro sinal dos tempos.
Conclusão
Lembre-se de nossa afirmação anterior que Satanás tece uma rede com múltiplas mentiras porque sabe que não pode enganar todas as pessoas com uma única mentira. Ele descobriu que pode enganar a maioria das pessoas com múltiplas mentiras. De modo similar, os Illuminati criaram essas cinco grandes mentiras, todas as quais têm como único objetivo a criação de uma ditadura global que será a mais severa da história.Esta última citação revela esse intento dos Illuminati:
"É verdade que sem o problema da população ou da bomba, os eleitos teriam de usar alguma outra desculpa para criar a Nova Ordem Mundial. Eles têm planos de usar eventos como terremotos, guerras, o aparecimento do Messias, aterrissagem de extraterrestres e o colapso econômico. Eles podem produzir todos esses eventos apenas para garantir que funcionará. Eles farão tudo o que for necessário para serem bem-sucedidos. Os Illuminati têm todas as bases já cobertas. ... Você pode imaginar o que aconteceria se Los Angeles fosse atingida por um terremoto de 9 graus, Nova York fosse destruída por uma bomba atômica plantada por terroristas, a Terceira Guerra Mundial irrompesse no Oriente Médio, os bancos e os mercados de ações entrassem em colapso, extraterrestres aterrisassem nos jardins da Casa Branca, os alimentos desaparecessem dos mercados, algumas pessoas sumissem, o Messias se apresentasse ao mundo, e tudo isso em um período bem curto de tempo?" [Behold a Pale Horse , William Copper, pg 177, leia a resenha ]. Observe os seguintes pontos pertinentes:
1) "Alguma outra desculpa" - Esta é uma descrição perfeita dessas cinco crises fabricadas - Elas são uma desculpa para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial!
2) "Eles podem produzir todos esses eventos apenas para garantir que funcionará. Eles farão tudo o que for necessário para serem bem-sucedidos."
3) "Os Illuminati já têm todas as bases cobertas."
O simples fato que a maioria dessas cinco crises deliberadamente criadas estão nos noticiários todos os dias é outro "sinal dos tempos", que indica que as guerras das dores de parto finais, um conflito de 91 dias (13 semanas) de duração em que morrerão mais pessoas do que nas duas primeiras guerras mundias combinadas! O mundo está caminhando rapidamente para o abismo!
Cinco Grandes Crises Fabricadas Estão Sendo Constantemente Apresentadas Como Justificativas Para a Formação do Vindouro Governo Global
Profecia Acerca de um Mundo Globalizado
Há vários séculos que os eruditos bíblicos afirmam que no fim dos tempos, o governo, a economia e a religião se transformariam em um sistema global. Embora esse ensino esteja baseado em muitas Escrituras, vamos examinar apenas algumas delas:
"Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas." [Daniel 7:7-8]
As palavras são bem claras: o quarto império no sonho do rei Nabucodonosor dará lugar a um império global no fim dos tempos. Esse verso mostra que o Anticristo surgirá a partir desse império de dez nações globais e terá o mesmo caráter que os dez reis.
Agora, vamos examinar este próximo verso, que nos diz que, embora o Anticristo terá o mesmo caráter que os dez reis, ele será diferente de um modo exclusivo.
"E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis." [Daniel 7:24]
Para aqueles de vocês que não estão há muito tempo com a Cutting Edge, publicamos um artigo em junho de 1996 que resistiu ao teste do tempo. Esse artigo revela que, de 1992 a 1996, os Illuminati reorganizaram cuidadosamente o mundo em dez supernações econômicas. [Leia N1002, "NAFTA: The Shocking Rest of The Story" (não traduzido)]
Essa realidade chocante não somente diz por que o NAFTA (Acordo de Livre Comércio na América do Norte) está sendo formado entre o Canadá, os EUA e o México, mas também nos diz que a primeira parte de Daniel 7:7-8 foi cumprida no fim de 1996, o que significa que o mundo está entre essas duas partes da profecia (Leia o artigo N1783 , "Tremendo em Expectativa Entre o Cumprimento de Duas Profecias Bíblicas")
Agora, vamos examinar a Escritura mais importante que nos diz que no fim dos tempos haverá uma globalização no governo e na economia.
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." [Apocalipse 13:16-17]
Obviamente, quando essa Escritura diz "todos", isso significa todas as pessoas no mundo. Assim, sabemos que o governo não será apenas global, mas coercitivo, terrivelmente ditatorial, pois possuirá os meios de forçar a todos no mundo - pequenos e grandes, ricos e pobres, bem-conectados politicamente e impotentes politicamente - todos serão forçados a receber esse sinal, sem o qual não poderão participar na nova economia global!
O Plano Para a Criação de um Mundo Global
Agora que estabelecemos que as Escrituras referentes ao fim dos tempos predizem uma economia, uma religião e um governo globais, vamos estudar um fato muito importante e interessante - os Illuminati criaram um plano que cumpre exatamente a profecia bíblica! Você ficará chocado com a extensão em que os planos dos ímpios Illuminati correm em paralelo com as Escrituras!
Veja agora o plano para alcançar o objetivo com uma retórica que soa maravilhosa para o público, tudo com o objetivo de enganar.
"Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarão sobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade, para levá-la afinal ao nosso regime salutar. Quem duvidará, então, que todos esses problemas foram inventados por nós de acordo com um plano político que ninguém adivinhou durante séculos?" [Protocolo dos Sábios de Sião, fim do Protocolo 13]
"As sociedades secretas estavam planejando já em 1917 inventar uma ameaça artificial... de modo a colocar a humanidade sob um governo global unificado que eles chamam de Nova Ordem Mundial." [William Cooper, Behold a Pale Horse , pg 27, leia a resenha ]
Ex-ocultistas com quem já conversei me disseram que aprenderam em seus conciliábulos que os Protocolos foram escritos originalmente antes de 1900! Portanto, quando os Illuminati decidiram em 1917 inventar uma ameaça artificial como a melhor forma de poderem forçar esse sistema da Nova Ordem Mundial, estavam em grande parte sendo guiados por esse segmento dos Protocolos dos Sábios de Sião!
Múltiplas Crises Globais Estão Sendo Criadas!
Muito tempo atrás Satanás percebeu que nem todas as pessoas se deixariam enganar por apenas uma grande mentira. Portanto, ele sempre criou diversas religiões falsas, sabendo que, se uma pessoa não for enganada por uma mentira, poderá ser enganada por outra. Por essa razão, o mundo vive debaixo das trevas de tantas centenas de religiões falsas.
De modo similar, os Illuminati devem ter decidido que precisariam de múltiplas crises globais de modo a convencer a vasta maioria das pessoas a aceitar um governo ditatorial, uma economia global e uma religião ecumênica global! Vamos analisar as cinco principais crises globais que estão sendo apresentadas ao mundo. Lembre-se, em cada caso, a resposta a esse problema que virou o mundo de cabeça para baixo é tornar-se globalizado - em um governo global ditatorial!
Vamos examinar as diversas crises globais criadas pelos Illuminati:
Aquecimento Global
O conceito que está por trás desse problema global é simples: As atividades humanas e a poluição produzida por elas "deixaram a Mãe Terra (Gaia) fora de equilíbrio". Esse desequilíbrio fez com que a Terra se aquecesse e poderá chegar ao ponto em que a vida no planeta poderá deixar de existir! A Mãe Gaia já começou a tentar forçar a humanidade a limitar suas atividades e a permitir um retorno ao "equilíbrio" por meio de tempestades cada vez mais mortais. Entretanto, como o homem nunca prestou atenção às tentativas de Gaia, a Deusa Mãe continuará a produzir mais e mais tempestades mortais, até que um dia, enviará uma "supertempestade" destruidora, que será capaz de aniquilar um continente inteiro! O filme O Dia Depois de Amanhã é muito articulado em demonstrar a seriedade como os aderentes de Nova Era e os ambientalistas modernos vêem esse cenário. Se você ainda não assistiu a esse filme, nem leu nossa análise sobre ele, separe alguns momentos para ler o artigo N1924, "Day After Tomorrow Seems Designed to Revive Support For Disastrous Kyoto Accords! (não traduzido) Esse filme é uma peça de propaganda, não é ciência, mas os cientistas atualmente têm o poder de produzir essas supertempestades por meio das ondas eletromagnéticas escalares!
Você compreenderá essa questão do aquecimento global muito melhor uma vez que compreender corretamente esse filme.
Desde que o Movimento de Nova Era tornou-se público em 1975, quais tipos de problemas ambientais globais subitamente começaram a ser expostos?
Resfriamento global, que foi abandonado em 1979 e substituído depois pelo aquecimento global.
Destruição da camada de ozônio.
Destruição de grande parte das florestas tropicais, de modo que logo não teremos mais ar para respirar.
Poluição produzida pela nossa civilização industrial que ameaça a existência humana. A resposta para essa 'crise' fabricada é a destruição da nossa civilização. O ex-vice-presidente americano Al Gore torna essa parte do plano muito clara em seu livro Earth in the Balance ("A Terra em Balanço"). Leia esse livro e chore, pois Al Gore era vice-presidente quando o livro foi publicado e era um homem que detinha um poder considerável no governo. O poder político é absolutamente necessário para destruir nossa civilização e as duplas Gore-Clinton mais Bush-Cheney possuíram ou possuem esse poder.
Al Gore acaba de receber um Oscar por seu documentário Uma Verdade Inconveniente , em que argumenta que o aquecimento global é agora um problema que realmente ameaça a humanidade. Imediatamente após o Partido Democrata ganhar o controle do Congresso, começei a publicar artigos sobre o aquecimento global, pois os líderes democratas começaram realmente a soar o alarme que o homem deve mudar sua civilização industrial rapidamente, ou o planeta Terra não será mais capaz de sustentar a vida!
A propaganda é intensa e objetiva aterrorrizar as pessoas. A matéria a seguir nos diz que pelo menos as crianças estão aterrorizadas por causa dessa terrível propaganda.
Agora, onde iriam as crianças entre 7 e 11 anos de idade aprender o suficiente sobre o aquecimento global para ficarem preocupadas? A resposta é simples: elas são sendo recebendo a propaganda do aquecimento global no sistema público de ensino, uma propaganda que está sendo ensinada como fato. Essa é mais uma razão por que os pais cristãos devem retirar imediatamente suas preciosas crianças do sistema público de ensino! O currículo foi "emburrecido" o suficiente e as crianças não estão sendo mais recebendo uma educação acadêmica, mas estão sendo condicionadas a serem entusiásticos cidadãos do mundo.
Este próximo artigo nos diz que que o aquecimento global é muito pior do que se imaginava.
Resumo da Notícia: "O Impacto da Mudança do Clima É Maior do Que se Imaginava" , Volker Mrasek, Spiegel Online News , 2 de março de 2007.
"A mudança climática global está acontecendo mais depressa do que se acreditava anteriormente e seu impacto é pior do que o esperado, revelam as informações de um rascunho ainda não publicado da longamente aguardada segunda parte de um relatório das Nações Unidas obtido pelo Spiegel Online. Nenhuma região do planeta será poupada e algumas serão afetadas de forma bastante severa. O clima no planeta já está fora de controle? A poluição das décadas passadas está tendo um impacto no presente? É exatamente isso que o Painel Intergovernamental Sobre Mudança Climática da ONU teme: As influências humanas nos últimos trinta anos "tiveram um efeito reconhecível em muitos sistemas físicos e biológicos", escrevem os autores da segunda parte, ainda a ser publicada, do relatório sobre mudanças climáticas globais de 2007."
"De acordo com as informações obtidas pelo Spiegel Online, o Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC) está convencido que o aquecimento global já está fazendo o mundo suar."
Esse tipo de relatório faz a população entrar em pânico! Se a vasta maioria das pessoas do mundo vier a acreditar que o aquecimento global já está acontecendo e que o mundo já passou do ponto após o qual eventos cataclísmicos são inevitáveis, essas pessoas podem entrar em pânico e aceitar leis draconianas que prometam corrigir a situação.
Era esse o plano exposto pelos "Protocolos"? Vamos analisá-lo novamente para que você possa ver o quão aplicável ele é na atual situação. Essas palavras estão realmente 'emocionando a humanidade'!
"Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarão sobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade, para levá-la afinal ao nosso regime salutar. Quem duvidará, então, que todos esses problemas foram inventados por nós de acordo com um plano político que ninguém adivinhou durante séculos?" [Protocolo dos Sábios de Sião, fim do Protocolo 13]
Terrorismo Global
Os povos ocidentais em geral, e o povo americano especificamente, deverão ser levados ao pânico pelo terror implacável para que aceitem qualquer plano do presidente que aparentemente solucione essa terrível seqüência de crises. As pessoas pularão de alegria com a perda de suas liberdades, da forma constitucional de governo e de suas armas, se acreditarem que essas perdas restaurarão a calma e a prosperidade. Logicamente, será dito às pessoas que elas terão suas liberdades devolvidas assim que a tranqüilidade e a segurança forem restauradas, e a população, ingenuamente, acreditará.. Será se a nossa prisão e a perda das liberdades serão menos dolorosas por que tudo isso estará ocorrendo pelas mãos de um presidente compassivo e "cristão"?
Você se lembra que, apenas algumas horas após os ataques de 11/9, nossos líderes políticos e comentaristas da televisão começaram a enfatizar que o povo americano teria de abrir mão de suas liberdades em troca da segurança? Vamos rapidamente analisar um artigo de jornal daquele período de tempo.
Resumo da Notícia: "Alto preço a pagar pela segurança: Congresso quer um exame mais atento", The Providence Journal , 25 de setembro de 2001, pg A10.
"Em um discurso à nação na semana passada, o presidente Bush declarou uma nova guerra entre 'liberdade e medo' e prometeu usar todos os recursos possíveis para erradicar do mundo o terrorismo. Mas para atender a esse desafio, muitas pessoas nos Estados Unidos poderão, pelo menos temporariamente, perder algumas de suas liberdades e direitos à privacidade."
Vamos parar por aqui. Se 'Muitas pessoas nos EUA poderão, pelo menos temporariamente, perder algumas de suas liberdades e os direitos à privacidade", precisamos examinar outra vez os documentos de planejamento da Nova Ordem Mundial para perceber que o presidente Bush está simplesmente seguindo o Plano Iluminista criado por um espírito-guia cerca de duzentos anos atrás! Veja o plano delineado no satânico Protocolo dos Sábios de Sião:
"Regularemos mecanicamente todos os atos da vida pública de nossos súditos por novas leis. Essas leis irão retomando uma a uma todas as complacências e todas as liberdades demasiadas concedidas pelos gentios e nosso reinado se assinalará por um despotismo tão majestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar, de fazer calar aqueles que nos queiram fazer oposição e que estejam descontentes." [Protocolo 5, Despotismo e o Estado Moderno]
Você compreende o tipo de ditadura (despotismo) que os Illuminati planejam para todos os países uma vez que eles forem colocados debaixo do governo do Anticristo?
"Um despotismo tão majestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar, de fazer calar aqueles que nos queiram fazer oposição e que estejam descontentes."
Além disso, uma vez que eles tiverem o total controle, planejam "fazer calar todos os opositores e os descontentes".
Agora, vamos considerar o plano deles pelo qual vão suprimir nossas liberdades para que possam instituir um "despostismo majestoso".
"Os gentios são um rebanho de carneiros e nós somos os lobos! E bem sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram no redil!"
"Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós lhes prometeremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência."
"É inútil dizer que esperarão muito tempo esse recuo ao passado... " [excertos do Protocolo 11 - O Estado Totalitário]
Em outras palavras, esse plano de duzentos anos de idade diz que os líderes iluministas prometerão ao povo a restauração de "todas as liberdades confiscadas quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência". Como os Illuminati sabiam, duzentos anos atrás, que estaríamos enfrentando os "inimigos da paz" em uma situação de crise? O único modo em que poderiam saber é se planejaram deliberadamente esse cenário dos "inimigos da paz".
Na verdade, eles fizeram exatamente isso e vemos os resultados em todo o mundo. O plano básico é provocar uma onda implacável de terror urbano em cidades-chave em todo os países em que ainda existem eleições para a escolha das autoridades. Usando o terrorismo como uma desculpa, cada um desses países dissolverá seu sistema democrático, instituindo uma ditadura severa e repressiva. Seguindo os princípios dos Protocolos, as autoridades prometerão restituir as liberdades à população assim que os "inimigos da paz" tiverem sido sufocados.
Quando o Anticristo aparecer, todos os países do mundo serão ditaduras.
Guerra Global
Há muitos anos que a Cutting Edge diz que o plano da Nova Ordem Mundial para produzir o Anticristo previu a necessidade de três guerras mundiais. O líder maçom Albert Pike recebeu essa visão em 22 de janeiro de 1870 (leia os detalhes nos artigos N1056 e N1015 ). As duas primeiras guerras ocorreram exatamente como descrito por essa visão demoníaca, o que significa que a terceira guerra mundial provavelmente também ocorrerá como especificado na visão. Essa última guerra mundial deverá se iniciar entre Israel e seus vizinhos árabes e ser expandida para o resto do mundo. Literalmente, o Anticristo surgirá caminhando do meio da fumaça e das cinzas produzidas por essa Terceira Guerra Mundial.
Mas, quando pesquisamos melhor o Plano da Nova Ordem Mundial, descobrimos que ele tinha sido ampliado para incluir muitos outros terrores que devem ocorrer durante o tempo dessa Terceira Guerra Mundial. Esses outros terrores incluem os seguintes:
Embargo do petróleo da OPEP
Colapso econômico
Terrorismo nas grandes cidades
Desastres naturais, incluindo epidemias e pragas, mais terremotos
Distúrbios nas cidades
Confisco das armas em poder da população (desarmamento compulsório)
Entrada de tropas militares estrangeiras no solo americano, provavelmente por que as forças armadas serão aniquiladas em ações no exterior
Suspensão das liberdades e da forma constituicional de governo
A FEMA (Agência Federal de Gerencimento de Emergências) se tornará o governo supremo do país
A Terceira Guerra Mundial foi também planejada especificamente em detalhes. Após a guerra começar entre Israel e os palestinos, ela será expandida rapidamente para incluir a Síria, o Iraque, a Jordânia e o Egito. Os Estados Unidos deslocarão forças navais, aéreas e terrestres para a região em apoio a Israel. Logo em seguida, a Coréia do Norte lançará uma ameaça nuclear contra os EUA, o Japão e a Coréia do Sul. Entretanto, suas forças nucleares poderão ameaçar toda a humanidade, o que significa que a Coréia do Norte precisa demonstrar a capacidade de possuir mísseis balísticos intercontinentais de três estágios, com alcance de 16.000 Km.
Evidentemente, a Coréia do Norte precisa possuir essa capacidade, por que essa é a fraseologia, como o seguinte segmento pertinente do Plano Iluminista parece sugerir:
"Uma confrontação nuclear de arrepiar os cabelos na Coréia poderá, perto do fim do período, ameaçar a própria sobrevivência humana." [The Armageddom Script , Peter Lemesurier, pg 223, leia a resenha ]
No fim de 2006, a Coréia do Norte chocou todo o mundo ocidental ao detonar uma bomba nuclear. O recente "acordo nuclear" foi assinado simplesmente por que a Coréia do Norte não precisa mais de suas instalações nucleares, uma vez que todas as ogivas necessárias para ela representar o papel que lhe está atribuído nesse vindouro cenário da Terceira Guerra Mundial já foram produzidas e instaladas. Embora o resto do mundo tenha suspirado aliviado, acredito que esse acordo recente foi apenas outro sinal dos tempos.
Uma última questão: Observe a fraseologia do plano, acima. O cenário nuclear norte-coreano vai se desdobrar "perto do fim do período". Portanto, o simples fato de o programa nuclear da Coréia do Norte e suas ogivas atômicas estarem no noticiário é prova concreta que o mundo está agora "no fim do período".
Desastre Econômico Global
Embora um desastre econômico esteja planejado, ele não ocorrerá antes que todos os elementos do plano estejam prontos para ocorrerem imediatamente. Muitas pessoas estão planejado deixar estados como Massachusetts, onde tudo está muito caro e os impostos são excessivamente elevados. Assim, mais moradias estão sendo colocadas à venda no mercado imobiliário nesses tipos de estados, aumentando a oferta. Entretanto, parece que em termos gerais, a economia dos EUA está se fortalecendo. Lembre-se que o ex-satanista Doc Marquis reiteirou para mim muitas vezes que os Illuminati decidiram muitos anos atrás que o povo americano não permitiria ser empurrado para dentro da Nova Ordem Mundial se a situação econômica estivesse difícil. Assim, a elite decidiu manter o povo americano próspero até o tempo da planejada Terceira Guerra Mundial, do terrorismo nas cidades e do colapso econômico.
A Gripe Aviária Global
Nos dois últimos anos, o espectro da gripe aviária está pairando sobre a humanidade como uma espada afiada e perigosa. Os "especialistas" advertem repetidamente que as mortes poderão chegar a 100 milhões em todo o mundo - uma morte levada pelas aves em suas migrações globais.
Um programa de televisão chegou a mostrar que tantas pessoas estavam morrendo que seus corpos estavam sendo levados em caminhões de lixo.
Claramente, essa gripe aviária produzida por engenharia genética encaixa-se muito bem no plano dos Illuminati de reduzir a população mundial em 66%. Essa gripe aviária bem pode ser a praga do Quarto Selo, em Apocalipse 6:8.
A gripe aviária é a preocupação atual do presidente Bush, uma preocupação que ele propõe solucionar impondo uma quarentena e um governo militar! O presidente já fez um aceno sobre isso: "Se aqui fosse uma ditadura, seria muito mais fácil, desde que eu fosse o ditador." (Presidente eleito Bush ao Congresso, transmitido em 18 de dezembro de 2000).
Agora, vamos ver a proposta do presidente Bush de impor o controle militar para impor uma quarentena tornada "necessária" pela gripe aviária.
Resumo da Notícia: "Bush Sugere Usar Militares na Quarentena da Gripe Aviária", WRAL TV, Channel 5, 4 de outubro de 2005.
"Washington - O presidente George W. Bush, cada vez mais preocupado com uma possível pandemia da gripe aviária, revelou na terça-feira que qualquer parte do país onde houver ocorrência do vírus poderá ser colocada em quarentena e que ele está considerando o uso das forças militares para impor a quarentena. 'O melhor modo de lidar com uma pandemia é isolá-la e mantê-la isolada na região em que ela inicia', ele disse durante uma conferência à imprensa."
Os Illuminati têm um desejo tão grande de estabelecer o controle militar sobre este país que fizeram avançar diversas razões pelas quais poderão impor esse controle. Além de propor que usaria a força militar para impor uma "quarentena" (leia-se Leia Marcial com Zonas de Patrulha Militar), o presidente sabe que pode impor zonas de patrulha militar e a Lei Marcial com base nas seguintes razões, usando o NORTHCOM como estrutura de comando.
Se os EUA forem atingidos por um segundo grande desastre natural dentro de um período de seis meses - codinome Operação Ophelia (Ofélia).
Se os EUA forem invadidos por extraterrestres.
Se os EUA sofrerem uma detonação de arma nuclear em uma área metropolitana.
Lembre-se que o governo pode agora impor legalmente a Lei Marcial em qualquer parte dos EUA por essa três razões.
Você já observou que, desde que os cientistas decifraram o código genético, a humanidade está sendo afligida por diversas doenças mortais para as quais não existe cura? Com a AIDS, Ebola, SARS e a gripe aviária, os cientistas têm a capacidade singular disponível de matar centenas de milhões de pessoas em um período muito curto de tempo. Alguns meses atrás, um cientista russo advertiu ue até um bilhão de pessoas poderá morrer em decorrência da gripe aviária. Adicionalmente, sabe-se agora que a SARS é formada por elementos genéticos de vários animais na terra, assim possivelmente cumprindo a profecia das "feras da terra", na citação bíblica anterior. [Leia os detalhes no artigo N1815 (não traduzido)]
Centenas de matérias de notícias nos últimos anos regurgitaram o mesmo mantra, isto é, que mais cedo ou mais tarde haverá um surto da gripe aviária no mundo e que poderá matar bilhões de pessoas. Esse mantra garantidamente aterroriza a população. De acordo com o Apocalipse, esse tipo de doença se espalhará por todo o mundo! Outro sinal dos tempos.
Conclusão
Lembre-se de nossa afirmação anterior que Satanás tece uma rede com múltiplas mentiras porque sabe que não pode enganar todas as pessoas com uma única mentira. Ele descobriu que pode enganar a maioria das pessoas com múltiplas mentiras. De modo similar, os Illuminati criaram essas cinco grandes mentiras, todas as quais têm como único objetivo a criação de uma ditadura global que será a mais severa da história.Esta última citação revela esse intento dos Illuminati:
"É verdade que sem o problema da população ou da bomba, os eleitos teriam de usar alguma outra desculpa para criar a Nova Ordem Mundial. Eles têm planos de usar eventos como terremotos, guerras, o aparecimento do Messias, aterrissagem de extraterrestres e o colapso econômico. Eles podem produzir todos esses eventos apenas para garantir que funcionará. Eles farão tudo o que for necessário para serem bem-sucedidos. Os Illuminati têm todas as bases já cobertas. ... Você pode imaginar o que aconteceria se Los Angeles fosse atingida por um terremoto de 9 graus, Nova York fosse destruída por uma bomba atômica plantada por terroristas, a Terceira Guerra Mundial irrompesse no Oriente Médio, os bancos e os mercados de ações entrassem em colapso, extraterrestres aterrisassem nos jardins da Casa Branca, os alimentos desaparecessem dos mercados, algumas pessoas sumissem, o Messias se apresentasse ao mundo, e tudo isso em um período bem curto de tempo?" [Behold a Pale Horse , William Copper, pg 177, leia a resenha ]. Observe os seguintes pontos pertinentes:
1) "Alguma outra desculpa" - Esta é uma descrição perfeita dessas cinco crises fabricadas - Elas são uma desculpa para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial!
2) "Eles podem produzir todos esses eventos apenas para garantir que funcionará. Eles farão tudo o que for necessário para serem bem-sucedidos."
3) "Os Illuminati já têm todas as bases cobertas."
O simples fato que a maioria dessas cinco crises deliberadamente criadas estão nos noticiários todos os dias é outro "sinal dos tempos", que indica que as guerras das dores de parto finais, um conflito de 91 dias (13 semanas) de duração em que morrerão mais pessoas do que nas duas primeiras guerras mundias combinadas! O mundo está caminhando rapidamente para o abismo!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
3ºTemplo ABOMINAÇÃO A DEUS/ DENUNCIAMOS O USO DE OFERTAS DESVIADAS DE MISSÕES PARA ENVIO À ISRAEL
Neste artigo, comprovamos que ofertas que estão sendo levantadas em diversas denominações, de formas diferentes, podem estar sendo utilizadas nesta abominação que é a construção do Terceiro Templo. Muitos são os pastores envolvidos neste projeto, sem ao menos levar em conta as Escrituras. Movimentos como o MIR (M12), IURD(Fogueira Santa de Israel), são exemplos de como tem sido levadas muitas ofertas á Israel com este propósito, iludindo fiéis a fazerem sacrifícios absurdos, para "abençoar"tal nação, muitos são os que creêm ser necessário tal empreendimento, pois a busca de prosperidade é o carro chefe destas campanhas,onde ditos "homens de deus" viajam em TOUR levando milhares de dólares aquele país, gastando as ofertas de gente trabalhadora e honesta , que amam a obra do Senhor, mas são levadas ao erro, enquanto isso, milhares de missionários tem padecido nos Campos sem o mínimo de recursos. Eles se utilizam da passagem de Salmo que diz:" Orai pela paz de Jerusalém", mas vejam orai e não ofertai. Lembremo-nos que Israel é extremamente rico, e não precisaria de tais recursos, porém no aspecto espiritual, o inimigo tem levado o povo de Deus à idolatria, pois Jesus não mandou ninguém sacrificar, e sim levar sua cruz. Toda liturgia que as igrejas tem implantado, levando o povo à familiarizar-se com o culto judaico, é um preparo para quando o anticristo ascender, muitos não perceberão, e a apostasia tomará conta daqueles que não vigiam.
(emazzine).
O TERCEIRO TEMPLO
Quando e onde será construído o novo templo em Jerusalém?
O primeiro templo de Israel foi construído pelo seu rei Salomão no cume do monte Moriá (2 Crônicas 3:1), tradicionalmente conhecido como o monte onde Abraão havia oferecido e quase sacrificado seu filho Isaque como oferta ao Senhor (Gênesis 22:2). Foi solenemente inaugurado por Salomão em aproximadamente 950 AC (1 Reis 7 e 8), mas destruído completamente até os alicerces em 586 AC por Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei Nabucodonozor da Babilônia (2 Reis 25:8-17, 2 Crônicas 36:15-19).
O segundo templo foi construído por Zerubabel, descendente de Davi e neto piedoso do ímpio rei Jeconias (ou Joaquim) de Judá. As obras foram iniciadas em 525 AC por ordem de Ciro, rei da Pérsia (Esdras 1:2-4), sobre o local onde fora construído o templo de Salomão (Esdras 2:68), ficando o edifício pronto em 516 AC, quando foi consagrado ao Senhor (Esdras 6:15). No decorrer do tempo ele foi dilapidado pela ação dos inimigos e parcialmente arruinado por falta de manutenção.
Quase exatamente cinco séculos depois, o rei fantoche Herodes, um edumeu nomeado pelos romanos, ofereceu-se para restaurar o templo a fim de agradar o povo. Sendo aceita a sua oferta, ele iniciou as obras de restauração em 18 AC desenvolvendo um projeto altamente pretensioso e dispendioso, em uma escala muito maior do que o templo original. O edifício principal foi terminado em dez anos, mas Herodes e seus sucessores ampliaram muito a área circundante com aterros, muros de pedra e edificações, e a restauração só foi considerada como concluída 83 anos mais tarde, no ano 65 DC. Este foi o templo existente quando o Senhor Jesus esteve na terra, muito admirado pelos discípulos (Marcos 13:1, Lucas 21:5).
Passados apenas cinco anos depois de terminado, o templo e as outras construções no monte foram totalmente destruídos pelos romanos, junto com a cidade de Jerusalém. Os muros foram em grande parte danificados no tempo das cruzadas. Restou uma parte conhecida como o “muro das lamentações”, onde os judeus costumam fazer as suas preces já há muito tempo, sendo hoje também uma atração turística.
Os judeus se espalharam pelo mundo afora, tendo perdido não só a sua capital, mas todo o seu território. Algumas famílias e pequenos grupos começaram a voltar em fins do século 19, formando pequenas colônias agrícolas, os “kibutzes”. Em 1948 Israel foi reconhecido como país pelas Nações Unidas, ocupando uma fração do que era o reino de Israel no tempo do rei Davi. Após muita hostilidade por parte das nações vizinhas, tendo elas sido vencidas numa guerra de seis dias por Israel, o país tem tido alguma estabilidade até agora.
Alguns judeus têm se convertido a Cristo, e se reúnem livremente como igrejas pelo país, mas a maioria do povo está longe de Deus, sendo ateus ou praticando o judaísmo em sinagogas de diferentes seitas. No entanto está havendo um crescente movimento iniciado por alguns rabinos, para reunir todos dentro da observância da lei de Moisés, adaptada às circunstâncias modernas.
Um sinédrio foi formado em outubro de 2006 em Tiberias, onde o antigo sinédrio se reuniu pela última vez 1.600 anos atrás. Ele se reúne uma vez por mês em Jerusalém, e formou uma comissão de sete rabinos, sendo um deles, Meir Kahane, o rabino do grupo Novo Israel da Cidade Velha de Jerusalém. Kahane dirige um estudo detalhado dos rituais e cerimônias do templo, e um catálogo de todos os sacerdotes em Israel (é notável que, de todas as tribos de Israel, a de Levi, que é a dos sacerdotes, é a única que se mantém perfeitamente identificável pelos sobrenomes Levi, Levy, Levine, Leventhal, Levinson, Cohen e outros semelhantes).
Foi noticiado que, em uma das suas últimas reuniões, este sinédrio decidiu levantar ofertas para um fundo de construção do terceiro templo. “Temos um desejo profundo de adorar a Deus no Santo Templo outra vez” disse o rabino Yoseph Elboim, co-iniciador de uma recente reunião de cúpula extraordinária em Jerusalém visando o templo. “Oramos três vezes ao dia para que Deus nos deixe adorar no santo Monte do Templo novamente, como nos tempos bíblicos. Queremos acender o candelabro no templo duas vezes ao dia e queimar incenso a Deus. Estes são mandamentos divinos, e precisamos nos preparar para cumpri-los.” Houve um jantar festivo em Jerusalém com cerca de mil pessoas, entre elas rabinos, professores e cristãos, todos residentes em Israel e tendo como objetivo a construção do terceiro templo.
Com duas mesquitas situadas sobre o Monte do Templo, considerado o terceiro lugar mais sagrado dos islâmicos, a reconstrução do templo parece estar longe da realidade política de hoje. Mas Elboim disse: “Quando vejo Deus reunindo Seu povo novamente depois de dois mil anos na diáspora e guiando-os para casa, a reconstrução do terceiro templo me parece muito mais próxima”. Não se sabe o exato lugar onde foram construídos os dois primeiros templos no Monte do Templo, havendo opiniões divergentes a respeito. Seria necessário fazer escavações para verificar com certeza, e elas são atualmente proibidas.
Embora as Escrituras Sagradas se mantenham silenciosas sobre os detalhes do terceiro templo, sabemos que estará em uso, com o sacrifício e a oferta de manjares, antes do meio do período de sete anos da tribulação, pois nessa ocasião o governante que virá, que conhecemos como o Anticristo, fará cessar o sacrifício e a oferta (Daniel 9:27). Outras passagens bíblicas, também concernentes ao meio do período da tribulação, indicam que o terceiro templo estará em funcionamento nessa oportunidade: Mateus 24:15, 2 Tessalonicenses 2:3-4, Apocalipse 11:1-2.
A sua construção terá lugar, portanto, algum tempo antes do meio da tribulação, e provavelmente já terá sido planejada em todos os seus detalhes antes do início da tribulação. Notemos que esse terceiro templo não é o templo do milênio que se seguirá ao fim da tribulação: o templo do milênio será construído por Cristo, e será a sede do governo mundial (Isaías 2:2-4, Ezequiel 43:7, 48:35, Daniel 2:44-45, 7:13-27, Zacarias 6:12-13,14:8-9, Apocalipse 11:15). Todo o território em que Jerusalém se encontra atualmente será elevado para formar uma grande montanha, que virá a ser a mais alta no mundo.
O terceiro templo agora desejado pelos judeus não será aceito por Deus como sendo Seu: “Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o SENHOR; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.” (Isaías 66:1,2).
O Senhor está através deste texto rejeitando a construção de um novo templo por mãos de homens. Não se trata dos dois primeiros templos, pois ambos foram aprovados por Ele. Não se trata do templo do milênio, pois esse será construído pelo seu próprio Filho. Só pode ser o terceiro templo.
No dia em que o Senhor Jesus foi crucificado, o véu do segundo templo foi rasgado de alto a baixo, figura clara de que o único Cordeiro verdadeiro que tira o pecado do mundo havia sido sacrificado, eliminando a validade dos sacrifícios e ofertas feitos no templo em antecipação à Sua vinda. A destruição do segundo templo pelos romanos, profetizada pelo Senhor Jesus, acabou com todos os seus vestígios (Marcos 13:2).
O templo sendo construído por Deus na atualidade é a igreja de Cristo (1 Coríntios 3:16), onde a adoração se faz em espírito e em verdade ( João 4:21-24) pelo pobre e abatido de espírito e que treme diante da Palavra de Deus, conforme essa profecia de Isaías.
É encorajador saber que é previsto para breve a construção do terceiro templo: é outro sinal que a vinda do Senhor para arrebatar a Sua igreja já está bem próxima!
R David Jonesursos necessários.
Quando e onde será construído o novo templo em Jerusalém?
O primeiro templo de Israel foi construído pelo seu rei Salomão no cume do monte Moriá (2 Crônicas 3:1), tradicionalmente conhecido como o monte onde Abraão havia oferecido e quase sacrificado seu filho Isaque como oferta ao Senhor (Gênesis 22:2). Foi solenemente inaugurado por Salomão em aproximadamente 950 AC (1 Reis 7 e 8), mas destruído completamente até os alicerces em 586 AC por Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei Nabucodonozor da Babilônia (2 Reis 25:8-17, 2 Crônicas 36:15-19).
O segundo templo foi construído por Zerubabel, descendente de Davi e neto piedoso do ímpio rei Jeconias (ou Joaquim) de Judá. As obras foram iniciadas em 525 AC por ordem de Ciro, rei da Pérsia (Esdras 1:2-4), sobre o local onde fora construído o templo de Salomão (Esdras 2:68), ficando o edifício pronto em 516 AC, quando foi consagrado ao Senhor (Esdras 6:15). No decorrer do tempo ele foi dilapidado pela ação dos inimigos e parcialmente arruinado por falta de manutenção.
Quase exatamente cinco séculos depois, o rei fantoche Herodes, um edumeu nomeado pelos romanos, ofereceu-se para restaurar o templo a fim de agradar o povo. Sendo aceita a sua oferta, ele iniciou as obras de restauração em 18 AC desenvolvendo um projeto altamente pretensioso e dispendioso, em uma escala muito maior do que o templo original. O edifício principal foi terminado em dez anos, mas Herodes e seus sucessores ampliaram muito a área circundante com aterros, muros de pedra e edificações, e a restauração só foi considerada como concluída 83 anos mais tarde, no ano 65 DC. Este foi o templo existente quando o Senhor Jesus esteve na terra, muito admirado pelos discípulos (Marcos 13:1, Lucas 21:5).
Passados apenas cinco anos depois de terminado, o templo e as outras construções no monte foram totalmente destruídos pelos romanos, junto com a cidade de Jerusalém. Os muros foram em grande parte danificados no tempo das cruzadas. Restou uma parte conhecida como o “muro das lamentações”, onde os judeus costumam fazer as suas preces já há muito tempo, sendo hoje também uma atração turística.
Os judeus se espalharam pelo mundo afora, tendo perdido não só a sua capital, mas todo o seu território. Algumas famílias e pequenos grupos começaram a voltar em fins do século 19, formando pequenas colônias agrícolas, os “kibutzes”. Em 1948 Israel foi reconhecido como país pelas Nações Unidas, ocupando uma fração do que era o reino de Israel no tempo do rei Davi. Após muita hostilidade por parte das nações vizinhas, tendo elas sido vencidas numa guerra de seis dias por Israel, o país tem tido alguma estabilidade até agora.
Alguns judeus têm se convertido a Cristo, e se reúnem livremente como igrejas pelo país, mas a maioria do povo está longe de Deus, sendo ateus ou praticando o judaísmo em sinagogas de diferentes seitas. No entanto está havendo um crescente movimento iniciado por alguns rabinos, para reunir todos dentro da observância da lei de Moisés, adaptada às circunstâncias modernas.
Um sinédrio foi formado em outubro de 2006 em Tiberias, onde o antigo sinédrio se reuniu pela última vez 1.600 anos atrás. Ele se reúne uma vez por mês em Jerusalém, e formou uma comissão de sete rabinos, sendo um deles, Meir Kahane, o rabino do grupo Novo Israel da Cidade Velha de Jerusalém. Kahane dirige um estudo detalhado dos rituais e cerimônias do templo, e um catálogo de todos os sacerdotes em Israel (é notável que, de todas as tribos de Israel, a de Levi, que é a dos sacerdotes, é a única que se mantém perfeitamente identificável pelos sobrenomes Levi, Levy, Levine, Leventhal, Levinson, Cohen e outros semelhantes).
Foi noticiado que, em uma das suas últimas reuniões, este sinédrio decidiu levantar ofertas para um fundo de construção do terceiro templo. “Temos um desejo profundo de adorar a Deus no Santo Templo outra vez” disse o rabino Yoseph Elboim, co-iniciador de uma recente reunião de cúpula extraordinária em Jerusalém visando o templo. “Oramos três vezes ao dia para que Deus nos deixe adorar no santo Monte do Templo novamente, como nos tempos bíblicos. Queremos acender o candelabro no templo duas vezes ao dia e queimar incenso a Deus. Estes são mandamentos divinos, e precisamos nos preparar para cumpri-los.” Houve um jantar festivo em Jerusalém com cerca de mil pessoas, entre elas rabinos, professores e cristãos, todos residentes em Israel e tendo como objetivo a construção do terceiro templo.
Com duas mesquitas situadas sobre o Monte do Templo, considerado o terceiro lugar mais sagrado dos islâmicos, a reconstrução do templo parece estar longe da realidade política de hoje. Mas Elboim disse: “Quando vejo Deus reunindo Seu povo novamente depois de dois mil anos na diáspora e guiando-os para casa, a reconstrução do terceiro templo me parece muito mais próxima”. Não se sabe o exato lugar onde foram construídos os dois primeiros templos no Monte do Templo, havendo opiniões divergentes a respeito. Seria necessário fazer escavações para verificar com certeza, e elas são atualmente proibidas.
Embora as Escrituras Sagradas se mantenham silenciosas sobre os detalhes do terceiro templo, sabemos que estará em uso, com o sacrifício e a oferta de manjares, antes do meio do período de sete anos da tribulação, pois nessa ocasião o governante que virá, que conhecemos como o Anticristo, fará cessar o sacrifício e a oferta (Daniel 9:27). Outras passagens bíblicas, também concernentes ao meio do período da tribulação, indicam que o terceiro templo estará em funcionamento nessa oportunidade: Mateus 24:15, 2 Tessalonicenses 2:3-4, Apocalipse 11:1-2.
A sua construção terá lugar, portanto, algum tempo antes do meio da tribulação, e provavelmente já terá sido planejada em todos os seus detalhes antes do início da tribulação. Notemos que esse terceiro templo não é o templo do milênio que se seguirá ao fim da tribulação: o templo do milênio será construído por Cristo, e será a sede do governo mundial (Isaías 2:2-4, Ezequiel 43:7, 48:35, Daniel 2:44-45, 7:13-27, Zacarias 6:12-13,14:8-9, Apocalipse 11:15). Todo o território em que Jerusalém se encontra atualmente será elevado para formar uma grande montanha, que virá a ser a mais alta no mundo.
O terceiro templo agora desejado pelos judeus não será aceito por Deus como sendo Seu: “Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o SENHOR; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.” (Isaías 66:1,2).
O Senhor está através deste texto rejeitando a construção de um novo templo por mãos de homens. Não se trata dos dois primeiros templos, pois ambos foram aprovados por Ele. Não se trata do templo do milênio, pois esse será construído pelo seu próprio Filho. Só pode ser o terceiro templo.
No dia em que o Senhor Jesus foi crucificado, o véu do segundo templo foi rasgado de alto a baixo, figura clara de que o único Cordeiro verdadeiro que tira o pecado do mundo havia sido sacrificado, eliminando a validade dos sacrifícios e ofertas feitos no templo em antecipação à Sua vinda. A destruição do segundo templo pelos romanos, profetizada pelo Senhor Jesus, acabou com todos os seus vestígios (Marcos 13:2).
O templo sendo construído por Deus na atualidade é a igreja de Cristo (1 Coríntios 3:16), onde a adoração se faz em espírito e em verdade ( João 4:21-24) pelo pobre e abatido de espírito e que treme diante da Palavra de Deus, conforme essa profecia de Isaías.
É encorajador saber que é previsto para breve a construção do terceiro templo: é outro sinal que a vinda do Senhor para arrebatar a Sua igreja já está bem próxima!
R David Jonesursos necessários.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA X OBRA DA CRUZ
Maldição HereditáriaBispo José Ildo Swartele de Mello
Por Bispo José Ildo Swartele de Mello
"Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel”. (Ez. 18:2 a 3).
INTRODUÇÃO
Alguns acreditam e ensinam que até os cristãos podem estar sujeitos à maldição de seus ancestrais. Existem livros e seminários que se prestam ao ensino de como quebrar as cadeias da maldição hereditária. Eles se baseiam principalmente em Êxodo 20:5 e Deuteronômio 5:9. Aliás, por causa de uma má interpretação destes textos, surgiu um ditado que se tornou muito popular em Israel "Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que se embotaram”.Vemos esta idéia em Lamentações 5:7: 'Nossos pais pecaram, e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniqüidades.” Bem, Jeremias já havia previsto um dia em que este provérbio não mais seria proferido: “Naqueles dias já não dirão: Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que se embotaram”. (Jr. 31:29). Mas Ezequiel afirma que este dia já chegou: "Que tendes vós, vós que, acerca de Israel, proferis este provérbio, dizendo: os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que embotaram? Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel” (Ez. 18:2 e 3). Para uma compreensão melhor desta passagem é aconselhável a leitura e o estudo de todo capítulo 18 de Ezequiel. Ambos os profetas eram contra esta perniciosa doutrina, que descambava em irresponsabilidade a fatalismo, pois é muito conveniente para alguns desviar a culpa de si mesmos e transferi-la para gerações anteriores, ou então, culpar o destino a as forças ocultas por nossos fracassos, pecados, vícios e misérias; chegando a acusar a Deus de injustiça, como em Ez. 18:25: “No entanto dizeis: o caminho do Senhor não é direito...”“.Em outras palavras, Ezequiel nos ensina que, em vez de voltarmos nossos olhos para trás em busca de resposta para os infortúnios do presente, em vez de culparmos nossos antepassados, ou os demônios, ou o destino, deveríamos olhar para nós mesmos a pedir a Deus que venha sondar os nossos corações, vendo se há em nós caminho mal, a fim de nos guiar pelos Seus caminhos. (Sl. 139). O pecado, sim, é que traz maldição: "... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.(Gl 6:7). "A maldição sem causa não se cumpre” (Pv. 26:2); "Amou a maldição: ela o apanhe; não quis a benção: aparte se dele”.(Sl. 109:17); "Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição” (Deut. 11:26), repare que bênção e maldição estão diante e não atrás das pessoas; tudo dependendo da nossa atitude para com Deus.
INFLUÊNCIA PAGÃ
Diversas religiões, como feitiçaria e macumba, sempre atribuíram poderes extraordinários aos pronunciamentos de benção e maldição, pois crêem que uma vez proferida uma maldição, ela passa a ter vida própria, não sossegando até o cumprimento de seu desígnio. E, para se ver livre de tal encanto, um homem precisaria recorrer a um feitiço ainda maior. Perceba que, assim, tudo fica no campo da magia. Tal idéia é dualista, gnóstica e antropocêntrica e implica numa negação da soberania de Deus, por colocar o destino das pessoas nas mãos ou palavras de outros seres humanos.A infiltração do misticismo e da superstição nas igrejas evangélicas do Brasil é algo assustador. Muitos evangélicos substituíram as "três batidinhas na madeira" por uma nova forma de esconjuro, usando em todo o tempo a expressão "TÁ AMARRADO!", procurando, assim, quebrar o poder de uma palavra negativa, exorcizando um mal. E, por causa de tal influência pagã, muitos crentes sinceros estão ficando obcecados por "Batalha Espiritual", chegando a desenvolver uma grande sensibilidade e uma percepção muito forte da presença do maligno. Por mais que tentem, não conseguem disfarçar seu nervosismo e inquietude que são frutos de desconfiança e temor. Ficam arrepiados e atribuem isto a um pretenso discernimento espiritual.Biblicamente falando, o pecado é que traz maldição, pois o pecado separa o homem de Deus. Deus é a única fonte de bênçãos. Bênção é o oposto de maldição. Maldição seria, então, estar distante de Deus.
CONTRA JACÓ NÃO VALEM ENCANTAMENTOS
A Bíblia ensina exaustivamente que os servos do Senhor não estão sujeitos à maldição, a não ser que se desviem do caminho do Senhor. Balaão não pôde amaldiçoar o povo de Israel. Deus não o permitiu! Disse Balaão a Balaque: "Como posso amaldiçoar a quem o Senhor não amaldiçoou?" (Nm 23:8) e "Ele abençoou, não o posso revogar... O Senhor seu Deus está com ele... pois contra Jacó não vale encantamento”.(Nm 23:20, 21 a 23). Sabendo, pois, Balaão, que não se amaldiçoa o povo de Deus com feitiços ou rogando pragas, ensinou Balaão a Balaque como se poderia atingir o povo de Israel, ou seja, seduzindo o povo ao pecado, afastando os de Deus, que é a única fonte de bênção, levando o povo ao juízo e condenação: (Apocalipse 2:14; Nm 25:1 18 a Nm 31:8 a 16).As palavras não possuem tanto poder como querem alguns, conforme concluímos das seguintes passagens: Tg. 2:15 16 e I Jo 3:18.Salmo 109:17 "Amaldiçoem eles, mas Tu, abençoa; sejam confundidos os que contra mim se levantam; alegre se, porém, o teu servo”. E em Neemias 13:2 lemos: "Deus converte a maldição em bênção"; e, além disso, o ímpio não sai impune do seu intento de nos prejudicar: "amaldiçoarei os que to amaldiçoarem" (Gn 12:3). Ver também: Cl 2:14 15 a Pv. 3:26, 33.O Salmo 91 nos deixa a seguinte promessa: "O Senhor te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Sob suas asas estarás seguro... praga nenhuma chegará a tua tenda...” E o Salmo 31:4 diz: "Tirar me ás do laço que, às ocultas, me armaram, pois Tu és a minha fortaleza" (Ver também: Sl 118:13; Sl 84; Sl 146:5, 7; Sl 147:13; Sl 139:1 16; Sl 133:3; Sl 121:3 8; Sl 46:1, 5, 7; Sl 33:18 22; Sl 32:7; Sl 28; 7 9; Sl 29:11; Sl 27:1 6; Sl 23:6; Sl 21:11; Sl 18:1 3, 27 50; Sl 16:5 8, 11).
CRISTO NOS RESGATOU DA MALDIÇÃO
“Cristo se fez maldição em nosso lugar”. Foi crucificado como se fosse um maldito para nos resgatar da maldição da lei, para que a benção chegasse até nós. (Gl. 3:13, 14). "Os da fé” não estão debaixo de nenhuma maldição, mas "são abençoados com o crente Abraão". (Gl. 3:9)."Quem está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, tudo novo se tornou”.(2 Cor. 5:17). Não precisamos nos preocupar em desenhar nossa árvore genealógica, regredindo até a terceira a quarta geração quebrando as cadeias. Em primeiro lugar, porque pactos e alianças feitos pelos ancestrais não se transmitem automaticamente aos filhos. Favor não confundir conseqüências dos pecados dos pais com maldição. Pois é óbvio que os pais exercem forte influência sobre os filhos, ou para o bem ou para o mal. Mas isto não é o mesmo que dizer que eles estejam debaixo de uma maldição, de um feitiço, ou sob algum encantamento, que necessariamente precisa ser quebrado para livrá los de tal destino. Não devemos nos esquivar de nossas responsabilidades pessoais. E também, quando nos convertemos, o sangue precioso de Jesus nos purificou de todo o pecado (1Jo 1:7).Não é necessário regredir pare nascer de novo, (Jo. 3). Um crente que volta atrás para quebrar cadeias de maldições hereditárias está pondo em dúvida a sua fé e a sua salvação. Está diminuindo o que Cristo fez por ele. Não está crendo que é nova criatura e que as coisas velhas já passaram. Não está descansando no poder de Deus a nem confiando no poder purificador e libertador do sangue de Jesus. (Cl. 2:14-15; Ap 1:5; Rm. 5:9; Ef. 1:7, Hb 9:12, 14; 1Pe 1:18-19).Em vez de retrocedermos devemos fazer como o apóstolo Paulo: “... mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3:13b)”. O Senhor ainda diz ao seu povo: “Não vos lembreis das coisas passadas e nem considereis as antigas” (Is 43.18). Deus tem um caminho no meio da tormenta (Naum 1.3). Não duvide do amor de Deus. "Deus não nos deixou à deriva no mar da hereditariedade" (Max Lucado) e não estamos largados à própria sorte e nem somos joguetes nas mãos dos homens ou de espíritos malignos. Procure focalizar os aspectos positivos, “quero trazer a memória o que me pode dar esperança...” (Lm 3.21) e busque discernir a boa mão de Deus em sua vida, histórico familiar e hereditariedade, pois foi o próprio Deus quem nos formou com carinho e com bons propósitos que vão além da nossa compreensão: “Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”; (Sl 139.13, 14) e "Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança". (Jr 29:11).
Não há mais maldição e nem condenação para os que estão em Cristo (Rm 8:1). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31). Tendo em mente a definição bíblica de maldição: separado de Deus, ouçamos o que o apóstolo Paulo ainda tem a dizer em Romanos 8:33 39: "quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?... quem os condenará?... quem nos separará do amor de Cristo?... Pois eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor"."Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou pare o Reino do Filho do Seu amor, no qual temos a remissão dos pecados, a redenção" (Co 1:13, 14, ver também Co 2:12 15; 3:1 3 10; Ef 1:3 14, 18 20).Firme-se na Palavra de Deus e não se deixe levar por todo vento de doutrina e não se deixe enganar por aqueles que distorcem as Escrituras com intuito de atrairem discípulos para sí. A ignorância e a superstição escravizam, mas a verdade liberta. (Jo. 8:32). Só como curiosidade: a última palavra do Antigo Testamento é "maldição"; já o primeiro e mais importante sermão do Senhor Jesus Cristo registrado no Novo Testamento inicia-se com o termo: "BEM AVENTURADO"!
Ainda sobre este assunto leia o estudo sobre Batalha Espiritual:
BIBLIOGRAFIA
Gondin, Ricardo O Evangelho da Nova Era Abba Press São Paulo SP 1993
Romeiro, Paulo Super Crentes Mundo Cristão São Paulo SP 1993.Artigo especial da revista "Vos Scripturae 3:2 (setembro de 1993) pág.131 a 150. Artigo de Alan B. Pierrat, intitulado:” O Segredo da Espiritualidade da Prosperidade."
Lucado, Max. "Superando sua hereditariedade" http://www.irmaos.com/maxlucado/?
Por Bispo José Ildo Swartele de Mello
"Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel”. (Ez. 18:2 a 3).
INTRODUÇÃO
Alguns acreditam e ensinam que até os cristãos podem estar sujeitos à maldição de seus ancestrais. Existem livros e seminários que se prestam ao ensino de como quebrar as cadeias da maldição hereditária. Eles se baseiam principalmente em Êxodo 20:5 e Deuteronômio 5:9. Aliás, por causa de uma má interpretação destes textos, surgiu um ditado que se tornou muito popular em Israel "Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que se embotaram”.Vemos esta idéia em Lamentações 5:7: 'Nossos pais pecaram, e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniqüidades.” Bem, Jeremias já havia previsto um dia em que este provérbio não mais seria proferido: “Naqueles dias já não dirão: Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que se embotaram”. (Jr. 31:29). Mas Ezequiel afirma que este dia já chegou: "Que tendes vós, vós que, acerca de Israel, proferis este provérbio, dizendo: os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que embotaram? Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel” (Ez. 18:2 e 3). Para uma compreensão melhor desta passagem é aconselhável a leitura e o estudo de todo capítulo 18 de Ezequiel. Ambos os profetas eram contra esta perniciosa doutrina, que descambava em irresponsabilidade a fatalismo, pois é muito conveniente para alguns desviar a culpa de si mesmos e transferi-la para gerações anteriores, ou então, culpar o destino a as forças ocultas por nossos fracassos, pecados, vícios e misérias; chegando a acusar a Deus de injustiça, como em Ez. 18:25: “No entanto dizeis: o caminho do Senhor não é direito...”“.Em outras palavras, Ezequiel nos ensina que, em vez de voltarmos nossos olhos para trás em busca de resposta para os infortúnios do presente, em vez de culparmos nossos antepassados, ou os demônios, ou o destino, deveríamos olhar para nós mesmos a pedir a Deus que venha sondar os nossos corações, vendo se há em nós caminho mal, a fim de nos guiar pelos Seus caminhos. (Sl. 139). O pecado, sim, é que traz maldição: "... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.(Gl 6:7). "A maldição sem causa não se cumpre” (Pv. 26:2); "Amou a maldição: ela o apanhe; não quis a benção: aparte se dele”.(Sl. 109:17); "Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição” (Deut. 11:26), repare que bênção e maldição estão diante e não atrás das pessoas; tudo dependendo da nossa atitude para com Deus.
INFLUÊNCIA PAGÃ
Diversas religiões, como feitiçaria e macumba, sempre atribuíram poderes extraordinários aos pronunciamentos de benção e maldição, pois crêem que uma vez proferida uma maldição, ela passa a ter vida própria, não sossegando até o cumprimento de seu desígnio. E, para se ver livre de tal encanto, um homem precisaria recorrer a um feitiço ainda maior. Perceba que, assim, tudo fica no campo da magia. Tal idéia é dualista, gnóstica e antropocêntrica e implica numa negação da soberania de Deus, por colocar o destino das pessoas nas mãos ou palavras de outros seres humanos.A infiltração do misticismo e da superstição nas igrejas evangélicas do Brasil é algo assustador. Muitos evangélicos substituíram as "três batidinhas na madeira" por uma nova forma de esconjuro, usando em todo o tempo a expressão "TÁ AMARRADO!", procurando, assim, quebrar o poder de uma palavra negativa, exorcizando um mal. E, por causa de tal influência pagã, muitos crentes sinceros estão ficando obcecados por "Batalha Espiritual", chegando a desenvolver uma grande sensibilidade e uma percepção muito forte da presença do maligno. Por mais que tentem, não conseguem disfarçar seu nervosismo e inquietude que são frutos de desconfiança e temor. Ficam arrepiados e atribuem isto a um pretenso discernimento espiritual.Biblicamente falando, o pecado é que traz maldição, pois o pecado separa o homem de Deus. Deus é a única fonte de bênçãos. Bênção é o oposto de maldição. Maldição seria, então, estar distante de Deus.
CONTRA JACÓ NÃO VALEM ENCANTAMENTOS
A Bíblia ensina exaustivamente que os servos do Senhor não estão sujeitos à maldição, a não ser que se desviem do caminho do Senhor. Balaão não pôde amaldiçoar o povo de Israel. Deus não o permitiu! Disse Balaão a Balaque: "Como posso amaldiçoar a quem o Senhor não amaldiçoou?" (Nm 23:8) e "Ele abençoou, não o posso revogar... O Senhor seu Deus está com ele... pois contra Jacó não vale encantamento”.(Nm 23:20, 21 a 23). Sabendo, pois, Balaão, que não se amaldiçoa o povo de Deus com feitiços ou rogando pragas, ensinou Balaão a Balaque como se poderia atingir o povo de Israel, ou seja, seduzindo o povo ao pecado, afastando os de Deus, que é a única fonte de bênção, levando o povo ao juízo e condenação: (Apocalipse 2:14; Nm 25:1 18 a Nm 31:8 a 16).As palavras não possuem tanto poder como querem alguns, conforme concluímos das seguintes passagens: Tg. 2:15 16 e I Jo 3:18.Salmo 109:17 "Amaldiçoem eles, mas Tu, abençoa; sejam confundidos os que contra mim se levantam; alegre se, porém, o teu servo”. E em Neemias 13:2 lemos: "Deus converte a maldição em bênção"; e, além disso, o ímpio não sai impune do seu intento de nos prejudicar: "amaldiçoarei os que to amaldiçoarem" (Gn 12:3). Ver também: Cl 2:14 15 a Pv. 3:26, 33.O Salmo 91 nos deixa a seguinte promessa: "O Senhor te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Sob suas asas estarás seguro... praga nenhuma chegará a tua tenda...” E o Salmo 31:4 diz: "Tirar me ás do laço que, às ocultas, me armaram, pois Tu és a minha fortaleza" (Ver também: Sl 118:13; Sl 84; Sl 146:5, 7; Sl 147:13; Sl 139:1 16; Sl 133:3; Sl 121:3 8; Sl 46:1, 5, 7; Sl 33:18 22; Sl 32:7; Sl 28; 7 9; Sl 29:11; Sl 27:1 6; Sl 23:6; Sl 21:11; Sl 18:1 3, 27 50; Sl 16:5 8, 11).
CRISTO NOS RESGATOU DA MALDIÇÃO
“Cristo se fez maldição em nosso lugar”. Foi crucificado como se fosse um maldito para nos resgatar da maldição da lei, para que a benção chegasse até nós. (Gl. 3:13, 14). "Os da fé” não estão debaixo de nenhuma maldição, mas "são abençoados com o crente Abraão". (Gl. 3:9)."Quem está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, tudo novo se tornou”.(2 Cor. 5:17). Não precisamos nos preocupar em desenhar nossa árvore genealógica, regredindo até a terceira a quarta geração quebrando as cadeias. Em primeiro lugar, porque pactos e alianças feitos pelos ancestrais não se transmitem automaticamente aos filhos. Favor não confundir conseqüências dos pecados dos pais com maldição. Pois é óbvio que os pais exercem forte influência sobre os filhos, ou para o bem ou para o mal. Mas isto não é o mesmo que dizer que eles estejam debaixo de uma maldição, de um feitiço, ou sob algum encantamento, que necessariamente precisa ser quebrado para livrá los de tal destino. Não devemos nos esquivar de nossas responsabilidades pessoais. E também, quando nos convertemos, o sangue precioso de Jesus nos purificou de todo o pecado (1Jo 1:7).Não é necessário regredir pare nascer de novo, (Jo. 3). Um crente que volta atrás para quebrar cadeias de maldições hereditárias está pondo em dúvida a sua fé e a sua salvação. Está diminuindo o que Cristo fez por ele. Não está crendo que é nova criatura e que as coisas velhas já passaram. Não está descansando no poder de Deus a nem confiando no poder purificador e libertador do sangue de Jesus. (Cl. 2:14-15; Ap 1:5; Rm. 5:9; Ef. 1:7, Hb 9:12, 14; 1Pe 1:18-19).Em vez de retrocedermos devemos fazer como o apóstolo Paulo: “... mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3:13b)”. O Senhor ainda diz ao seu povo: “Não vos lembreis das coisas passadas e nem considereis as antigas” (Is 43.18). Deus tem um caminho no meio da tormenta (Naum 1.3). Não duvide do amor de Deus. "Deus não nos deixou à deriva no mar da hereditariedade" (Max Lucado) e não estamos largados à própria sorte e nem somos joguetes nas mãos dos homens ou de espíritos malignos. Procure focalizar os aspectos positivos, “quero trazer a memória o que me pode dar esperança...” (Lm 3.21) e busque discernir a boa mão de Deus em sua vida, histórico familiar e hereditariedade, pois foi o próprio Deus quem nos formou com carinho e com bons propósitos que vão além da nossa compreensão: “Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”; (Sl 139.13, 14) e "Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança". (Jr 29:11).
Não há mais maldição e nem condenação para os que estão em Cristo (Rm 8:1). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31). Tendo em mente a definição bíblica de maldição: separado de Deus, ouçamos o que o apóstolo Paulo ainda tem a dizer em Romanos 8:33 39: "quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?... quem os condenará?... quem nos separará do amor de Cristo?... Pois eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor"."Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou pare o Reino do Filho do Seu amor, no qual temos a remissão dos pecados, a redenção" (Co 1:13, 14, ver também Co 2:12 15; 3:1 3 10; Ef 1:3 14, 18 20).Firme-se na Palavra de Deus e não se deixe levar por todo vento de doutrina e não se deixe enganar por aqueles que distorcem as Escrituras com intuito de atrairem discípulos para sí. A ignorância e a superstição escravizam, mas a verdade liberta. (Jo. 8:32). Só como curiosidade: a última palavra do Antigo Testamento é "maldição"; já o primeiro e mais importante sermão do Senhor Jesus Cristo registrado no Novo Testamento inicia-se com o termo: "BEM AVENTURADO"!
Ainda sobre este assunto leia o estudo sobre Batalha Espiritual:
BIBLIOGRAFIA
Gondin, Ricardo O Evangelho da Nova Era Abba Press São Paulo SP 1993
Romeiro, Paulo Super Crentes Mundo Cristão São Paulo SP 1993.Artigo especial da revista "Vos Scripturae 3:2 (setembro de 1993) pág.131 a 150. Artigo de Alan B. Pierrat, intitulado:” O Segredo da Espiritualidade da Prosperidade."
Lucado, Max. "Superando sua hereditariedade" http://www.irmaos.com/maxlucado/?
ORIGEM G12=M12
Movimento G-12: Uma Nova Reforma ou Uma Velha Heresia?
Jôer Corrêa Batista*
Não foi surpresa! Aliás, era até mesmo previsível. Dada a situação em que se encontram os púlpitos e, em conseqüência, o ensino em muitas igrejas evangélicas, era de se esperar que a qualquer hora uma nova onda viesse agitar o mar calmo da negligência pastoral. O surgimento de um novo movimento ou onda denominado G-12 não foi em nada surpreendente. Reunindo várias doutrinas há muito conhecidas dos evangélicos, o G-12 apresenta-se como a proposta eclesiástica do próximo milênio. A julgar pelo conteúdo doutrinário, não há quase nada no G-12 que mereça uma nova análise, posto que já foi abundantemente estudado. O que tem surpreendido é a rapidez e facilidade com que a onda se espalha entre as igrejas, inclusive históricas, e as estratégias psicológicas usadas nos encontros.
A maioria dos participantes desconhece a origem do movimento, bem como suas propostas. Fascinados pelo impacto emocional e o aparente resultado imediato, vêem o G-12 como a esperança de se alcançar a unidade da igreja e uma reforma estrutural. Segundo alguns proponentes, o modelo eclesiástico denominado células é uma Segunda Reforma, nada perdendo em intensidade para a Reforma Protestante do Século XVI.1 O propósito deste artigo é demonstrar que G-12 não traz uma nova reforma, mas sim, velhas doutrinas como teologia da prosperidade, confissão positiva e maldição hereditária, entre outras.
Assim, o que se propõe é verificar a origem e as propostas doutrinárias do movimento, com base em suas próprias afirmações. Não nos dedicaremos aqui a discutir as questões metodológicas dos encontros. Apesar da importância dos mesmos, o foco central tem sido negligenciado nas discussões quando estas giram somente em torno das questões técnicas e psicológicas dos encontros. Este é apenas um componente do complexo movimento G-12.
I. História
Todos os proponentes do modelo G-12 admitem que o movimento teve seu início com a visão recebida por César Castellanos Domínguez.2 Castellanos é pastor da Missão Carismática Internacional, que ele fundou depois de um período de frustração com o seu próprio ministério. Desiludido com os resultados do seu trabalho, ele aplicou o modelo de igrejas em células de Paul Young Choo, alcançando resultados mais satisfatórios. Porém, em 1991, segundo as suas próprias informações, ele recebeu uma visão que iria mudar definitivamente o seu ministério e a sua igreja. Conforme ele relata:
Em 1991, sentimos que se aproximava um maior crescimento, mas algo impedia que o mesmo ocorresse em todas as dimensões. Estando em um dos meus prolongados períodos de oração, pedindo direção de Deus para algumas decisões, clamando por uma estratégia que ajudasse a frutificação das setenta células que tínhamos até então, recebi a extraordinária revelação do modelo dos doze. Deus me tirou o véu. Foi então que tive a clareza do modelo que agora revoluciona o mundo quanto ao conceito mais eficaz para a multiplicação da igreja: os doze. Nesta ocasião, escutei ao Senhor dizendo-me: Vais reproduzir a visão que tenho te dado em doze homens, e estes devem fazê-lo em outros doze, e estes, por sua vez, em outros! Quando Deus me mostrou a projeção de crescimento, maravilhei-me.3
Após ter implantado o modelo, a Missão Carismática Internacional experimentou um surpreendente surto de crescimento. Isto chamou a atenção de líderes no Brasil, os quais, movidos pelo interesse de alcançar crescimento semelhante, implantaram o modelo em suas comunidades e o têm difundido entre as igrejas evangélicas brasileiras.
Dois aspectos precisam ser observados quanto à implantação do movimento no Brasil. Primeiro, a chamada Igreja em Células, como estratégia de crescimento da igreja, não é nova no Brasil, tendo sido aplicada há vários anos. Então, qual seria o fator determinante para o crescimento? Aponta-se como elementos distintivos e, portanto, determinantes, o número exato de doze discípulos e os encontros de três dias.4 Nota-se assim porque tais elementos do modelo são os mais enfatizados. Em segundo lugar, é importante observar que, ao ser implantado no Brasil, tanto o Modelo G-12 como o Encontro foram adaptados, passando por modificações como, por exemplo, o sigilo do Encontro (ou Pacto de Legalidade e Silêncio), que é característica peculiar ao modelo brasileiro.
Os principais proponentes do G-12 no Brasil são Valnice Milhomens e Rene Terra Nova, ambos considerando-se legítimos discípulos de César Castellanos. Valnice afirma ter recebido autoridade por delegação de Castellanos.5 Terra Nova, semelhantemente, diz exercer tal autoridade espiritual por delegação do mesmo Castellanos.6
II. Funcionamento
Apesar das diferenças existentes no movimento, alguns pontos básicos são comuns. O modelo é estruturado a partir de uma dinâmica definida como Escada do Sucesso.7 Em suma, o processo pode ser resumido em quatro etapas:
Evangelização
Consolidação
Treinamento
Envio
A Evangelização acontece nas células, que têm como referencial o número 12. Assim, quando uma célula alcança o número de 24 pessoas em suas reuniões, ela se subdivide. A outra característica é que, a princípio, a célula ocupa o papel de ensino e formação da igreja, restando ao culto comunitário o papel de celebração.
Consolidação é a etapa na qual a fé do indivíduo é alicerçada ou definitivamente assegurada. É nesta etapa do processo que o Encontro é realizado. Desta forma, fica evidente que o propósito do Encontro não é primariamente a evangelização, sendo inclusive recomendado que se certifique a conversão do candidato antes de sua participação.8 Basicamente, o Encontro tem dois objetivos. Primeiro, efetivar a fé do novo convertido, através de libertação e quebra de maldições. Em segundo lugar, conduzir à visão aquele que se converteu por métodos anteriores ao G-12, ou seja, fazer a transição do modelo eclesiástico antigo para o G-12. A isto denominam transicionar ou receber a visão. O Encontro é um retiro de dois dias e de natureza homogênea que ocorre durante um fim de semana, sendo precedido e seguido de quatro reuniões, normalmente semanais (pré e pós-encontro). São nove horas de palestras acompanhadas de extremo rigor disciplinar, inclusive com proibição de intercomunicação, o que provoca uma forte reação emocional e resultados aparentemente surpreendentes.9
O Treinamento é realizado pela escola de líderes de cada igreja. Aqui são preparados os discipuladores que irão dirigir as células e executar o programa de discipulado. A tendência é de cursos breves de baixa qualidade. O objetivo é que cada participante ou seguidor do G-12 alcance os seus 144 discípulos. Por fim, ocorre o Envio, quando os líderes treinados assumem a liderança de grupos em células, sempre de 12 pessoas, as quais estarão em treinamento para assumirem liderança.
Quanto ao funcionamento, é importante observar ainda que o G-12 é um movimento que não propõe a filiação de seus participantes à igreja realizadora do evento. É possível ser um dos doze de algum discipulador e permanecer membro de uma igreja histórica que não tenha se enquadrado no modelo, por exemplo. Dessa forma, o movimento, através de seus Encontros, tem uma penetração mais eficiente no seio das igrejas, e permite aos líderes da região exercer controle sobre membros de outras igrejas sem que eles se desvinculem das mesmas.
III. Interpretação Bíblica, Revelações e Experiências Místicas
O movimento segue as tendências contemporâneas de interpretação,10 mais especificamente a subjetividade e relatividade na interpretação e aplicação dos textos bíblicos. De fato, tanto o Modelo como o Encontro parecem bíblicos, se considerarmos o volume de citações e alusões a textos bíblicos neles contidos.11 Naturalmente, os participantes e proponentes do modelo também afirmam que a sua base teológica é a inerrância das Escrituras, que são aceitas como regra de fé e prática. A diferença está em seus princípios de interpretação.
Três princípios podem ser observados. O primeiro implica na ambigüidade do entendimento dos textos. Em outras palavras, os textos são tratados de forma relativa, podendo adquirir significados múltiplos. Não se trata de um sensus plenior da passagem, mas de diversos sentidos dados a uma mesma passagem, que é entendida, assim, de forma ambígua.12
Por exemplo, em Habacuque 2.2 a palavra visão é entendida de diferentes maneiras, significando ao mesmo tempo a visão recebida pelo profeta Habacuque, visões literais recebidas atualmente pelas pessoas, e visões não-literais, mas que implicam em um desejo ou uma forte convicção, frutos da capacidade de projetar o futuro.13 Estes dois últimos sentidos são usados e justificados pelo texto de Habacuque e outros. Portanto, não é simples entender o que significa adquirir a visão conforme propõe o movimento. Pode significar o entendimento correto da Escritura, bem como desenvolver a capacidade de buscar objetivos ainda não concretizados ou, finalmente, abraçar a visão recebida por César Castellanos.
O Encontro e suas fases não são só para os novos crentes, mas também para líderes que querem implantar a visão de células de multiplicação e de grupos de 12. Para essa visão é necessário uma grande disciplina, disposição e acima de tudo experiência com o Senhor Jesus.14
O segundo princípio pode ser definido como uma espécie de hermenêutica freudiana.15 Mais que alegórica, ela é simbólica. Com base em um subjetivismo extremado, as passagens bíblicas são aplicadas dando-se aos detalhes significados teológicos e práticos, como vemos no Manual do Encontro:
“...Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele” (Jo 4.30). É necessário sair para encontrar-se com Jesus... Saímos da cidade para termos um encontro com Ele. Abraão, Moisés, Jesus saíram da cidade. Nós precisamos sair da agitação para nos encontrarmos com Ele.16
Observe-se que, na tentativa de justificar o Encontro, o texto bíblico não foi apenas alegorizado, mas ganhou além de um significado teológico um sentido simbólico que expressa desejo, obediência e até mesmo fé. O Encontro incentiva, portanto, uma utilização simbólica da Escritura e reúne em torno de si um conjunto de ritos, práticas e procedimentos entendidos como bíblicos, mas de natureza mística.
O terceiro princípio é a subjetividade na aplicação, uma espécie de interpretação romântica da Bíblia.17 Por esse princípio, as perspectivas históricas e literárias são abandonadas e o centro da interpretação passa a ser a experiência subjetiva, intimista e mística do intérprete. Por esta via, todos os textos se aplicam a todas as pessoas, sob qualquer aspecto.
Nessa ocasião ouvi a voz de Deus, quando me disse que fosse ao Jordão para me batizar novamente, e inclusive me mostrou quem deveria fazê-lo: um missionário mexicano que logo me compartilhou que, quando sua mãe estava grávida, um profeta orou mostrando: Este menino que vai nascer terá o ministério de João Batista.
Quando saí das águas, senti literalmente no espírito que os céus se abriram e que Deus enviava seu Espírito.18
Essas práticas são comuns no movimento e demonstram uma aplicação da Escritura que cede sua objetividade à subjetividade pessoal e tendenciosa do intérprete. Neste caso, observamos que a Escritura é afastada de sua posição de única regra de fé e prática, e agora tal autoridade é compartilhada com as revelações recebidas pelos proponentes do G-12.
As mesmas regras de interpretação são aplicadas às revelações contemporâneas. A única base do Modelo G-12 é a visão e a revelação dadas a César Castellanos. Daí, tanto a fé como a vida cristã são conduzidas por revelações recebidas pelos líderes. Decisões práticas, como casar-se ou não, são tomadas por meios de visões ou revelações.
Recordo-me de situações tão concretas como a revelação do dia em que ela se converteria à vida cristã e o momento em que depois de pedir outros sinais, o Senhor me disse com voz audível...19
Desde aí tive o convencimento de que realmente Deus lhe falava (a César), que era um homem de fé, a quem o Espírito Santo comunicava as coisas de forma direta... Sempre desejei escutar a voz de Deus, da mesma maneira que meu esposo conseguia...20
Tais decisões são chamadas de decisões transcendentais21 e regem a vida cristã. A natureza mística das mesmas é definida de maneira precisa por César Castellanos: “A Missão Carismática Internacional é uma igreja eminentemente profética. Teria que sê-lo por duas razões: a primeira, seu início foi determinado por uma palavra profética dada diretamente por Deus a este seu servo...”22
Essa subjetividade subjuga a Escritura aos critérios humanos. As pretensiosas visões e revelações diretas determinam a doutrina da igreja e a conduta pessoal. Não há limites para a imaginação humana. Como afirma Valnice: “Deus trabalha com visões; onde não há visão não há obra. Todas as realizações começam com visões.”23
A este arsenal de revelações cotidianas, seguem-se inúmeros casos de experiências inexplicáveis de natureza mística. Ressurreições, arrebatamentos e cerimônias são detalhadamente descritos em obras dos líderes do movimento. Fazem parte do dia-a-dia da fé proposta pelos agenciadores do G-12. Não nos surpreende o dualismo presente nessas revelações, bem como nas suas interpretações. A surpresa advém do fato de que os líderes avocam para si uma credibilidade acima de qualquer crítica. O questionamento de suas experiências é quase sempre descrito como incredulidade e oposição a Deus. Observe-se a avaliação que Valnice faz de uma de suas visões, quando, segundo ela, Deus lhe mostrou duas igrejas, a fiel – Jerusalém – e a infiel – Roma.
Jerusalém representa o lugar onde a Palavra de Deus é integralmente obedecida, sem questionar, e o Espírito é o Senhor Absoluto na Igreja. Roma é o lugar da lógica, da razão, onde a filosofia vai construindo uma estrutura de raciocínio que leva ao questionamento da Palavra de Deus.24
Além de promover a separação entre a fé e a razão, fica evidente que a visão do líder é inquestionável. Em qualquer outra situação essa posição seria classificada como fanatismo.
IV. A Teologia do Modelo G-12
Como já dissemos a teologia do movimento e do encontro não nos trazem muitas novidades em termos de propostas, mas reeditam o conjunto de doutrinas propaladas pelo neopentecostalismo. Duas observações podem ser feitas a título de introdução. Em primeiro lugar, a inconsistência ou incoerência de suas doutrinas sequer é observada pelos seguidores do movimento, o que demonstra mais uma vez a fragilidade das igreja evangélicas. Em segundo lugar, o mérito do G-12 talvez seja ter levado algumas doutrinas do neopentecostalismo às últimas conseqüências.
A. Antropologia
Um bom ponto de partida para a análise do movimento é a sua antropologia. Sob a influência pós-moderna, o homem preconizado pelo G-12 é fruto do que David Herrero chama de espírito romântico,25 como ele mesmo descreve: “O Homem Romântico não é apenas inerentemente bom, mas é também divino. De acordo com a filosofia que permeia a antropologia romântica, entre Deus e o homem há uma identidade básica.”26
Pelas suas afirmações, César Castellanos deixa claro que a sua perspectiva do ser humano é fatalmente comprometida com esse antropocentrismo, se não dos demais, pelo menos de si mesmo. Ele afirma:
Experimentei meu espírito se desprendendo do corpo. Lutei; porém uma força invisível manejava minha alma. De repente, veio à minha mente a prova do mês anterior e recordei-me das palavras “não é hora!” Apropriei-me delas e disse: Senhor não é possível que tu permitas esta morte, não é hora, Tu precisas de mim na terra, dá-me forças para regressar ao meu corpo e poder levantá-lo em teu nome.27
Em outra ocasião o Espírito Santo lhe diz, após ele ter orado entregando a direção da igreja ao próprio Espírito:
E por que tardaste tanto para decidi-lo? Porque até agora tu eras o pastor e Eu teu auxiliar? Tu me dizias Espírito Santo abençoa esta pessoa e esta obra, abençoa o que vou pregar, abençoa a igreja e eu tinha que fazê-lo.28
Maior arrogância encontramos nas afirmações de Valnice: “Tudo que sai da boca de Deus é um decreto, pois emitido por uma autoridade, cuja palavra tem força de lei, seus decretos são acompanhados de seu cumpra-se.”29 Tal ensino é seguido por sua própria experiência pessoal. Ao referir-se à atitude que tomou ao avaliar o horário das 18:00 h como momento de adoração a Maria, ela declara:
Pai, como autoridade espiritual nesta nação, revogo o decreto de Roma e estabeleço um outro decreto...30
O milagre ocorre quando eu libero o poder do Espírito Santo. E então ocorrem milagres, pois as pessoas são transformadas.31
Esta não é uma característica isolada, mas é notada nos vários líderes que aderiram ao movimento,32 demonstrando ser um espírito da época. Contudo, não são apenas aqueles que estão com Deus que parecem gozar desse status. Quanto aos que se opõem ao G-12, afirma-se:
Pode-se dizer que o pastor que não entre nesta dimensão está matando o progresso do evangelho em sua área... Quem não se reproduz está afetando a possibilidade de conversão de milhares de vidas.33
É óbvio que os proponentes afirmam crer na soberania de Deus; contudo, suas propostas são inconsistentes com as doutrinas mais elementares da Escritura, como por exemplo a onipotência de Deus. Por esse caminho, a independência divina fica prejudicada e Deus se torna dependente da vontade humana. Além da relação com Deus, um outro aspecto no qual os líderes do G-12 expressam a sua divinização é quanto aos espíritos malignos. As ações dos espíritos malignos dependem da conduta humana: “Todo pecado é uma quebra de comunhão com Deus. Cada nível de pecado libera uma quantidade de demônios, cada pecado atrai uma maldição.”34 Assim, meus atos têm o poder de liberar (não se sabe bem de onde) demônios que estavam presos (não se sabe por quem ou para quê).
B. Soteriologia
A conseqüência final dessa exaltação humana é a descaracterização da pessoa e obra redentora de Deus e, por contraditório que pareça, a exaltação do homem e de Satanás. A segurança do crente é reduzida ao acaso, ou, na melhor das hipóteses, à sua conduta e autoridade espiritual. O fato de a Escritura nos ensinar que somos guardados por Deus (Sl 121) e que Jesus nos guarda (Jo 17.12) é totalmente negligenciado. Diante da perspectiva de guerra espiritual35 exarada pelos ensinos do G-12, os demônios alcançaram poder e posição de destaque, em algumas ocasiões acima de Deus.
Quando peco, abro uma porta de legalidade para que satanás entre com seu propósito, MATAR, ROUBAR E DESTRUIR... A maldição se infiltra por uma legalidade e abre a porta para que demônios venham sobre a vida da pessoa.36
É importante notar aqui que esta citação refere-se ao Encontro, onde se pressupõe que o participante, também chamado de encontrista, é convertido. Isso significa que Satanás tem poder para entrar na vida daquele que foi salvo por Cristo. Mais do que isso, a conduta pecaminosa é considerada uma obstrução ou impedimento para que Deus abençoe os seus filhos.
Por algum motivo, o modelo G-12 descreve o crente como um ser dividido entre Deus e o diabo. Pertencemos a Deus, mas o diabo exerce domínio sobre nós. O manual ainda afirma: “Para que haja cura interior são necessários dois passos: Romper o domínio de satanás sobre nós e tomar posse do que é nosso por direito.37
Isto nos conduz ao verdadeiro caráter da doutrina do movimento G-12, ou seja, seu dualismo, onde Deus e os demônios contendem em condições de igualdade. Em uma narrativa no mínimo pitoresca, Valnice descreve o projeto “Palácio da Rainha.”38 Em sua argumentação e pretensa interpretação bíblica, ela entende que Paulo não venceu a entidade pagã em Éfeso (Atos 19), mas apenas a enfraqueceu. Contudo, segundo ela, seguindo dados históricos, coube a João derrotar aquela entidade e conquistar Éfeso para Cristo. Esse domínio geográfico de Deus durou 200 anos, sendo depois a cidade conquistada por tal entidade. Ao explicar a razão para esse domínio, ela afirma: “Hoje Éfeso fica na Turquia, um país muçulmano. Há apenas cerca de 500 cristãos nascidos de novo naquele país. O que teria acontecido? Diana reconquistou seu trono.”39
Tomou-o das mãos de quem? Assim a obra redentora de Cristo é maculada pelo G-12, tornada sem efeito, uma vez que somos submetidos a uma salvação que depende de uma libertação posterior e de quebra de pactos e maldições não desfeitos na cruz de Cristo. Essa visão dualista nos dispõe a situações que fogem ao controle de Deus, e vivemos assim sob constante atuação demoníaca em nossas vidas.
Tais afirmações aproximam o G-12 mais do pré-gnosticismo do primeiro século que do cristianismo bíblico. Evidenciam a natureza sincrética do movimento e sua total incapacidade de mostrar a soberana obra redentora de Deus. A salvação é despida de seu caráter gracioso, e tanto ela como a vida cristã dependem dessa aventura humana no mundo espiritual. Tais pessoas não possuem autoridade para falar do evangelho da soberana graça de Deus.
Além de negar a obra redentora de Deus, o ensino do G-12 ainda se opõe à pessoa de Deus. Seus atributos são menosprezados, inclusive sua bondade, amor e justiça. Em um sessão de regressão, o ministrador do Encontro é orientado a conduzir seus encontristas a perdoar aqueles que os fizeram sofrer:
Em cada faixa etária, desde a infância até a vida adulta, o ministrador deverá instruir os encontristas a se lembrarem de momentos difíceis, amargos, traumatizantes, etc. Eles precisam liberar perdão às pessoas envolvidas em cada fase e até mesmo a Deus.40
Tal afirmação se baseia na hipótese de alguém estar magoado com Deus. Contudo, ela ignora a natureza santa e justa de Deus, bem como a sua imutabilidade, e acentua o caráter meritório do sofrimento humano.41
C. Eclesiologia
Por se tratar de um movimento que se propõe ser o modelo eclesiástico do próximo milênio, podemos definir este ponto como uma escato-eclesiologia. É notório que a motivação do G-12 é o crescimento vertiginoso da igreja. Isto a transforma em uma instituição ensimesmada, auto-centrada e escrava do pluralismo e pragmatismo religioso. Três pontos podem ser destacados nessa escato-eclesiologia.
Em primeiro lugar, usando os termos do próprio movimento, a igreja do século XXI será sobrenatural. Por sobrenatural entende-se o caráter místico e supersticioso42 dado ao movimento pelo neopentecostalismo. Aguarda-se para o próximo século o surgimento de sinais em abundância e o retorno aos milagres neotestamentários. Conforme as previsões de um líder:
Creio que brevemente seremos revestidos com a unção dos grandes e maravilhosos prodígios do Espírito Santo e nossa sombra curará com a de Pedro, e pela nossa palavra de ordem, mortos ressuscitarão e grandes fenômenos ocorrerão pela fé, em nome de Jesus.43
Além dos sinais miraculosos, espera-se um período de inúmeras revelações rotineiras, vistas como o “mover” de Deus. Isto implica em que no próximo milênio a igreja deverá abandonar seus dogmas, suas doutrinas, visto que será conduzida pelas revelações.
Em segundo lugar, a igreja do século XXI é vista como um cumprimento escatológico. O modelo G-12 se vê como o cumprimento profético. Como esperado, tais profecias não são encontradas nas escrituras, mas provém das revelações recebidas pelos proponentes do movimento. Senão vejamos:
Temos recebido a palavra no sentido de que nos anos vindouros haverá gente faminta por conhecer a mensagem da salvação; milhões e milhões correrão pelas ruas demonstrando seu desejo de saber de Cristo, e a única estrutura que permitirá estar preparados para isto é a igreja em células.44
As congregações do tipo paroquial, nas quais não há mais que 200 pessoas, não estarão no modelo, porque cada igreja será de no mínimo cem mil pessoas.45
Além de Castellanos, outros líderes do movimento e seus discípulos têm a mesma visão profética, a mesma expectativa triunfalista para o próximo século:
Tendo a convicção de que o modelo de Bogotá era a base para o modelo que Deus tem para nós, temos retornado às convenções para beber da fonte. Cremos que Deus deu ao Pr. César Castellanos o modelo dos doze que há de revolucionar a igreja do próximo milênio.46
Como filhos que somos de Deus Todo-Poderoso, seremos conhecidos nos céus como a geração das maiores conquistas e das maiores colheitas para o Reino de Deus. 47
Hoje estamos reformando a eclesiologia... Por isso creio que esse movimento é a complementação da primeira reforma. Creio que ele está varrendo os quatro cantos da terra hoje, numa proporção e numa velocidade muito maior que a reforma protestante do século XVI.48
Fica claro que o movimento se vê como um cumprimento profético, contudo, não das Escrituras, e sim das projeções e previsões feitas pelos seus proponentes.
Em terceiro lugar, a visão eclesiástica do movimento sofreu uma influência empresarial, e por essa razão aproximou-se de conceitos liberais. A divisão da igreja em ministérios administrativos e espirituais assemelha-se à visão liberal de Adolf Harnack acerca da igreja. Ele idealizou a divisão entre ministério religioso e ministério administrativo ou local.49 Castellanos afirma:
A igreja é a empresa mais importante de uma nação, pelo que o mesmo crescimento exigirá que haja dois setores no interior da igreja: um de caráter administrativo e outro relacionado ao ministério pastoral.50
Isto revela mais do que uma proposta teológica: expressa a influência empresarial da estrutura eclesiástica montada por Castellanos. Sua eclesiologia está mais próxima de um marketing de rede que do evangelho. O número 12 é a único elemento nessa estrutura que se relaciona com o evangelho. Mesmo assim, nenhuma parte do relato dos evangelistas nos ensina que os discípulos tiveram por sua vez exatos doze discípulos.
Seguindo uma tendência atual, a administração de Castellanos é centralizadora e sua eclesiologia é personalista. Negando evidências bíblicas, tanto do Novo como do Antigo Testamento (Dt 1; At 15; 1 Tm 1.6-16), Castellanos defende o fim de colegiados e assembléias, e propõe um sistema de governo totalitário e personalista:
A época das assembléias e dos comitês de anciãos para dar passos importantes na Igreja, já passou na história. Estou convencido de que Deus dá a visão ao pastor e nessa medida é a ele que o Espírito Santo fala, indicando-lhe até onde deve mover-se.51
Conclusão
O G-12 está longe de ser uma reforma, muito menos protestante. Esse movimento não protesta, mas se acomoda e se amalgama à filosofia da época. Surge como proposta inovadora, mas traz consigo doutrinas antigas. De fato, o G-12 e o Encontro tem prestado um tremendo desserviço à igreja evangélica no Brasil.
Finalizando, gostaria de mencionar o que podemos concluir acerca desse movimento. Em primeiro lugar, temos a certeza de que o movimento irá passar, como outras ondas neopentecostais. Todavia, como as demais ondas, é provável que muito de suas doutrinas e práticas permaneça em nosso meio. É necessário discutir o G-12; contudo, a discussão deve ir além das questões metodológicas do Encontro. Com ou sem regressão, o Encontro continuará a ensinar a necessidade de perdoar a Deus e outras coisas questionáveis. Devemos debater de forma mais ampla a presença das teologias neopentecostais e sua influência na vida e fé das igrejas evangélicas.
Em segundo lugar, é importante lembrar que o movimento revela a fragilidade do ensino nas igrejas evangélicas. Um vento de doutrina, com ensinos tão destoantes da Escritura, sequer é notado por membros dessas igrejas. O problema se agrava ao considerarmos que novas ondas nos esperam. Que Deus nos conduza à fidelidade à sua Palavra e à responsabilidade de lutar pela fé evangélica (Judas 3-4).
English Abstract
The article has a descriptive nature, dealing with the origin, purposes and rationale of a new movement in some Latin American evangelical circles, known as G-12 (groups of twelve). Relying on its most effective strategy, a week-end retreat called “Encounter,” the movement has influenced many congregations of several Brazilian denominations. Departing from the fact that the majority of the participants are unaware of the origins, historical development, and theological positions of the founders and promoters of the movement, the article aims to bring these issues to light, resorting to the main works of G-12 leaders. The movement presents itself as a solution to the problem of church growth and the adequacy of the church to the present time. It is presented as an eschatological fulfillment of God’s promises, as the divine project for the next millennium, in fact, as “the church for the next millennium.” The author seeks to demonstrate that the final result is a host of heresies not only contrary to Scripture but inconsistent among themselves, such as the theology of prosperity, positive confession, inner healing, hereditary curses, blessing and curse, etc. The article shows that G-12 is a clear example of contemporary neopentecostal theology and a threat to the central doctrines of the biblical faith.
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* O autor é ministro presbiteriano e professor de Novo Testamento no Seminário Presbiteriano Brasil Central, em Goiânia.
1 Essa afirmação, apesar de já popularizada entre os defensores das igrejas em células e do G-12, foi feita por Robert Lay, representante no Brasil de Touch Ministries, do pastor Ralph Neighbour. De acordo com Lay, a Reforma do Século XVI foi teológica, ao passo que as células representam a reforma estrutural da igreja. Revista Videira I:4 (Goiânia, dezembro 1999).
2 Ver Rene Terra Nova, na apresentação do Manual do Encontro (Manaus: Semente de Vida, 1999) e Valnice Milhomens, Plano Estratégico para a Redenção da Nação (São Paulo: Palavra da Fé, 1999), 11.
3 César Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo (São Paulo: Palavra da Fé, 1999), 59-60.
4 Milhomens, Plano Estratégico, 11.
5 Ibid,12.
6 Terra Nova, apresentação do Manual do Encontro.
7 Ver o site do MIR (Ministério Internacional da Restauração).
8 Manual do Encontro, 34.
9 Para maiores informações, ler apêndice contendo avaliação psicológica do encontro em Jôer Batista, Jocider Batista e Leonardo Saihum, G-12: História e Avaliação (Goiânia: Seminário Presbiteriano Brasil Central, 2000), 88-91.
10 Moisés Silva, “Abordagens Contemporâneas na Interpretação Bíblica,” Fides Reformata IV:2 (Julho-Dezembro 1999), 147.
11 Nas palestras do Manual do Encontro são feitas mais de 600 citações. Ver Batista, Batista e Sahium, G-12: História e Avaliação, 70.
12 Um bom exemplo dessa interpretação ambígua pode ser visto em Gordon D. Fee, Paulo, o Espírito e o Povo de Deus (São Paulo: United Press, 1997), ix.
13 Milhomens, Plano Estratégico,15-18.
14 Manual do Encontro, apresentação. Grifos meus.
15 Michael Bauman, Shrinking Texts: The Danger of Hermeneutics Under Freudian Auspices, JETS 31:3 (Setembro 1988), 293-303.
16 Manual do Encontro, 56.
17 Ver o interessante artigo de David Estrada Herrero, “Romanticism and Christianity,” Chalcedon Report 309 (Abril 1991), 2-10.
18 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 56. Cláudia Castellanos, esposa de César, escreveu alguns capítulos do livro, entre os quais este. Mas é comum no livro ver Castellanos aplicar a si mesmo textos bíblicos históricos. Assim sendo, o chamado de Moisés é também o chamado de Castellanos.
19 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 29. Grifo meu.
20 Ibid., 54. Grifo meu.
21 Ibid., 46.
22 Ibid., 53.
23 Milhomens, Plano Estratégico, 15.
24 Ibid., 8. Grifos meus.
25 Herrero, “Romanticism and Christianity,” 2-10.
26 Ibid., 8.
27 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 24-25. Grifo meu.
28 Ibid. Grifos meus.
29 Milhomens, Plano Estratégico, 45.
30 Ibid., 27. Grifos meus.
31 Ibid., 119. Grifos meus.
32 Por exemplo, os pastores Antônio Lisboa, da Igreja Nova Aliança, e Aluízio Silva, da Igreja Videira. Suas posições podem ser conhecidas nas revistas Convergência e Videira, órgãos de divulgação de suas igrejas e idéias.
33 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 80, 145.
34 Manual do Encontro, 66.
35 O movimento segue a perspectiva da Batalha Espiritual de Peter Wagner, Neuza Itioka, Cindy Jacobs e outros.
36 Manual do Encontro, 46, 49.
37 Manual do Encontro, 94. Grifos meus.
38 O projeto tem à frente Peter Wagner, que irá até a Turquia libertar aquela região de seus espíritos, através de uma operação chamada “Palácio da Rainha.”
39 Milhomens, Plano Estratégico, 31.
40 Manual do Encontro, 98. Grifo meu.
41 Batista, Batista e Sahium, G-12: História e Avaliação, 49.
42 Ver Samuel Vieira, O Império Gnóstico Contra-Ataca (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), 94-95.
43 Antônio Lisboa, Convergência 2000, revista da Igreja Nova Aliança em Células, I:1 (1999).
44 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo,146.
45 Ibid.,145.
46 Milhomens, Plano Estratégico, 12.
47 Lisboa, Convergência 2000.
48 Entrevista de Robert Lay à revista Videira, da Igreja Videira, Ano I, Nº 4.
49 Herman Ridderbos, Paul: An Outline of his Theology (Grand Rapids: Eerdmans, 1992), 439.
50 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 146.
51 Ibid.
(retorne à página ÍNDICE de www.solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo)
Jôer Corrêa Batista*
Não foi surpresa! Aliás, era até mesmo previsível. Dada a situação em que se encontram os púlpitos e, em conseqüência, o ensino em muitas igrejas evangélicas, era de se esperar que a qualquer hora uma nova onda viesse agitar o mar calmo da negligência pastoral. O surgimento de um novo movimento ou onda denominado G-12 não foi em nada surpreendente. Reunindo várias doutrinas há muito conhecidas dos evangélicos, o G-12 apresenta-se como a proposta eclesiástica do próximo milênio. A julgar pelo conteúdo doutrinário, não há quase nada no G-12 que mereça uma nova análise, posto que já foi abundantemente estudado. O que tem surpreendido é a rapidez e facilidade com que a onda se espalha entre as igrejas, inclusive históricas, e as estratégias psicológicas usadas nos encontros.
A maioria dos participantes desconhece a origem do movimento, bem como suas propostas. Fascinados pelo impacto emocional e o aparente resultado imediato, vêem o G-12 como a esperança de se alcançar a unidade da igreja e uma reforma estrutural. Segundo alguns proponentes, o modelo eclesiástico denominado células é uma Segunda Reforma, nada perdendo em intensidade para a Reforma Protestante do Século XVI.1 O propósito deste artigo é demonstrar que G-12 não traz uma nova reforma, mas sim, velhas doutrinas como teologia da prosperidade, confissão positiva e maldição hereditária, entre outras.
Assim, o que se propõe é verificar a origem e as propostas doutrinárias do movimento, com base em suas próprias afirmações. Não nos dedicaremos aqui a discutir as questões metodológicas dos encontros. Apesar da importância dos mesmos, o foco central tem sido negligenciado nas discussões quando estas giram somente em torno das questões técnicas e psicológicas dos encontros. Este é apenas um componente do complexo movimento G-12.
I. História
Todos os proponentes do modelo G-12 admitem que o movimento teve seu início com a visão recebida por César Castellanos Domínguez.2 Castellanos é pastor da Missão Carismática Internacional, que ele fundou depois de um período de frustração com o seu próprio ministério. Desiludido com os resultados do seu trabalho, ele aplicou o modelo de igrejas em células de Paul Young Choo, alcançando resultados mais satisfatórios. Porém, em 1991, segundo as suas próprias informações, ele recebeu uma visão que iria mudar definitivamente o seu ministério e a sua igreja. Conforme ele relata:
Em 1991, sentimos que se aproximava um maior crescimento, mas algo impedia que o mesmo ocorresse em todas as dimensões. Estando em um dos meus prolongados períodos de oração, pedindo direção de Deus para algumas decisões, clamando por uma estratégia que ajudasse a frutificação das setenta células que tínhamos até então, recebi a extraordinária revelação do modelo dos doze. Deus me tirou o véu. Foi então que tive a clareza do modelo que agora revoluciona o mundo quanto ao conceito mais eficaz para a multiplicação da igreja: os doze. Nesta ocasião, escutei ao Senhor dizendo-me: Vais reproduzir a visão que tenho te dado em doze homens, e estes devem fazê-lo em outros doze, e estes, por sua vez, em outros! Quando Deus me mostrou a projeção de crescimento, maravilhei-me.3
Após ter implantado o modelo, a Missão Carismática Internacional experimentou um surpreendente surto de crescimento. Isto chamou a atenção de líderes no Brasil, os quais, movidos pelo interesse de alcançar crescimento semelhante, implantaram o modelo em suas comunidades e o têm difundido entre as igrejas evangélicas brasileiras.
Dois aspectos precisam ser observados quanto à implantação do movimento no Brasil. Primeiro, a chamada Igreja em Células, como estratégia de crescimento da igreja, não é nova no Brasil, tendo sido aplicada há vários anos. Então, qual seria o fator determinante para o crescimento? Aponta-se como elementos distintivos e, portanto, determinantes, o número exato de doze discípulos e os encontros de três dias.4 Nota-se assim porque tais elementos do modelo são os mais enfatizados. Em segundo lugar, é importante observar que, ao ser implantado no Brasil, tanto o Modelo G-12 como o Encontro foram adaptados, passando por modificações como, por exemplo, o sigilo do Encontro (ou Pacto de Legalidade e Silêncio), que é característica peculiar ao modelo brasileiro.
Os principais proponentes do G-12 no Brasil são Valnice Milhomens e Rene Terra Nova, ambos considerando-se legítimos discípulos de César Castellanos. Valnice afirma ter recebido autoridade por delegação de Castellanos.5 Terra Nova, semelhantemente, diz exercer tal autoridade espiritual por delegação do mesmo Castellanos.6
II. Funcionamento
Apesar das diferenças existentes no movimento, alguns pontos básicos são comuns. O modelo é estruturado a partir de uma dinâmica definida como Escada do Sucesso.7 Em suma, o processo pode ser resumido em quatro etapas:
Evangelização
Consolidação
Treinamento
Envio
A Evangelização acontece nas células, que têm como referencial o número 12. Assim, quando uma célula alcança o número de 24 pessoas em suas reuniões, ela se subdivide. A outra característica é que, a princípio, a célula ocupa o papel de ensino e formação da igreja, restando ao culto comunitário o papel de celebração.
Consolidação é a etapa na qual a fé do indivíduo é alicerçada ou definitivamente assegurada. É nesta etapa do processo que o Encontro é realizado. Desta forma, fica evidente que o propósito do Encontro não é primariamente a evangelização, sendo inclusive recomendado que se certifique a conversão do candidato antes de sua participação.8 Basicamente, o Encontro tem dois objetivos. Primeiro, efetivar a fé do novo convertido, através de libertação e quebra de maldições. Em segundo lugar, conduzir à visão aquele que se converteu por métodos anteriores ao G-12, ou seja, fazer a transição do modelo eclesiástico antigo para o G-12. A isto denominam transicionar ou receber a visão. O Encontro é um retiro de dois dias e de natureza homogênea que ocorre durante um fim de semana, sendo precedido e seguido de quatro reuniões, normalmente semanais (pré e pós-encontro). São nove horas de palestras acompanhadas de extremo rigor disciplinar, inclusive com proibição de intercomunicação, o que provoca uma forte reação emocional e resultados aparentemente surpreendentes.9
O Treinamento é realizado pela escola de líderes de cada igreja. Aqui são preparados os discipuladores que irão dirigir as células e executar o programa de discipulado. A tendência é de cursos breves de baixa qualidade. O objetivo é que cada participante ou seguidor do G-12 alcance os seus 144 discípulos. Por fim, ocorre o Envio, quando os líderes treinados assumem a liderança de grupos em células, sempre de 12 pessoas, as quais estarão em treinamento para assumirem liderança.
Quanto ao funcionamento, é importante observar ainda que o G-12 é um movimento que não propõe a filiação de seus participantes à igreja realizadora do evento. É possível ser um dos doze de algum discipulador e permanecer membro de uma igreja histórica que não tenha se enquadrado no modelo, por exemplo. Dessa forma, o movimento, através de seus Encontros, tem uma penetração mais eficiente no seio das igrejas, e permite aos líderes da região exercer controle sobre membros de outras igrejas sem que eles se desvinculem das mesmas.
III. Interpretação Bíblica, Revelações e Experiências Místicas
O movimento segue as tendências contemporâneas de interpretação,10 mais especificamente a subjetividade e relatividade na interpretação e aplicação dos textos bíblicos. De fato, tanto o Modelo como o Encontro parecem bíblicos, se considerarmos o volume de citações e alusões a textos bíblicos neles contidos.11 Naturalmente, os participantes e proponentes do modelo também afirmam que a sua base teológica é a inerrância das Escrituras, que são aceitas como regra de fé e prática. A diferença está em seus princípios de interpretação.
Três princípios podem ser observados. O primeiro implica na ambigüidade do entendimento dos textos. Em outras palavras, os textos são tratados de forma relativa, podendo adquirir significados múltiplos. Não se trata de um sensus plenior da passagem, mas de diversos sentidos dados a uma mesma passagem, que é entendida, assim, de forma ambígua.12
Por exemplo, em Habacuque 2.2 a palavra visão é entendida de diferentes maneiras, significando ao mesmo tempo a visão recebida pelo profeta Habacuque, visões literais recebidas atualmente pelas pessoas, e visões não-literais, mas que implicam em um desejo ou uma forte convicção, frutos da capacidade de projetar o futuro.13 Estes dois últimos sentidos são usados e justificados pelo texto de Habacuque e outros. Portanto, não é simples entender o que significa adquirir a visão conforme propõe o movimento. Pode significar o entendimento correto da Escritura, bem como desenvolver a capacidade de buscar objetivos ainda não concretizados ou, finalmente, abraçar a visão recebida por César Castellanos.
O Encontro e suas fases não são só para os novos crentes, mas também para líderes que querem implantar a visão de células de multiplicação e de grupos de 12. Para essa visão é necessário uma grande disciplina, disposição e acima de tudo experiência com o Senhor Jesus.14
O segundo princípio pode ser definido como uma espécie de hermenêutica freudiana.15 Mais que alegórica, ela é simbólica. Com base em um subjetivismo extremado, as passagens bíblicas são aplicadas dando-se aos detalhes significados teológicos e práticos, como vemos no Manual do Encontro:
“...Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele” (Jo 4.30). É necessário sair para encontrar-se com Jesus... Saímos da cidade para termos um encontro com Ele. Abraão, Moisés, Jesus saíram da cidade. Nós precisamos sair da agitação para nos encontrarmos com Ele.16
Observe-se que, na tentativa de justificar o Encontro, o texto bíblico não foi apenas alegorizado, mas ganhou além de um significado teológico um sentido simbólico que expressa desejo, obediência e até mesmo fé. O Encontro incentiva, portanto, uma utilização simbólica da Escritura e reúne em torno de si um conjunto de ritos, práticas e procedimentos entendidos como bíblicos, mas de natureza mística.
O terceiro princípio é a subjetividade na aplicação, uma espécie de interpretação romântica da Bíblia.17 Por esse princípio, as perspectivas históricas e literárias são abandonadas e o centro da interpretação passa a ser a experiência subjetiva, intimista e mística do intérprete. Por esta via, todos os textos se aplicam a todas as pessoas, sob qualquer aspecto.
Nessa ocasião ouvi a voz de Deus, quando me disse que fosse ao Jordão para me batizar novamente, e inclusive me mostrou quem deveria fazê-lo: um missionário mexicano que logo me compartilhou que, quando sua mãe estava grávida, um profeta orou mostrando: Este menino que vai nascer terá o ministério de João Batista.
Quando saí das águas, senti literalmente no espírito que os céus se abriram e que Deus enviava seu Espírito.18
Essas práticas são comuns no movimento e demonstram uma aplicação da Escritura que cede sua objetividade à subjetividade pessoal e tendenciosa do intérprete. Neste caso, observamos que a Escritura é afastada de sua posição de única regra de fé e prática, e agora tal autoridade é compartilhada com as revelações recebidas pelos proponentes do G-12.
As mesmas regras de interpretação são aplicadas às revelações contemporâneas. A única base do Modelo G-12 é a visão e a revelação dadas a César Castellanos. Daí, tanto a fé como a vida cristã são conduzidas por revelações recebidas pelos líderes. Decisões práticas, como casar-se ou não, são tomadas por meios de visões ou revelações.
Recordo-me de situações tão concretas como a revelação do dia em que ela se converteria à vida cristã e o momento em que depois de pedir outros sinais, o Senhor me disse com voz audível...19
Desde aí tive o convencimento de que realmente Deus lhe falava (a César), que era um homem de fé, a quem o Espírito Santo comunicava as coisas de forma direta... Sempre desejei escutar a voz de Deus, da mesma maneira que meu esposo conseguia...20
Tais decisões são chamadas de decisões transcendentais21 e regem a vida cristã. A natureza mística das mesmas é definida de maneira precisa por César Castellanos: “A Missão Carismática Internacional é uma igreja eminentemente profética. Teria que sê-lo por duas razões: a primeira, seu início foi determinado por uma palavra profética dada diretamente por Deus a este seu servo...”22
Essa subjetividade subjuga a Escritura aos critérios humanos. As pretensiosas visões e revelações diretas determinam a doutrina da igreja e a conduta pessoal. Não há limites para a imaginação humana. Como afirma Valnice: “Deus trabalha com visões; onde não há visão não há obra. Todas as realizações começam com visões.”23
A este arsenal de revelações cotidianas, seguem-se inúmeros casos de experiências inexplicáveis de natureza mística. Ressurreições, arrebatamentos e cerimônias são detalhadamente descritos em obras dos líderes do movimento. Fazem parte do dia-a-dia da fé proposta pelos agenciadores do G-12. Não nos surpreende o dualismo presente nessas revelações, bem como nas suas interpretações. A surpresa advém do fato de que os líderes avocam para si uma credibilidade acima de qualquer crítica. O questionamento de suas experiências é quase sempre descrito como incredulidade e oposição a Deus. Observe-se a avaliação que Valnice faz de uma de suas visões, quando, segundo ela, Deus lhe mostrou duas igrejas, a fiel – Jerusalém – e a infiel – Roma.
Jerusalém representa o lugar onde a Palavra de Deus é integralmente obedecida, sem questionar, e o Espírito é o Senhor Absoluto na Igreja. Roma é o lugar da lógica, da razão, onde a filosofia vai construindo uma estrutura de raciocínio que leva ao questionamento da Palavra de Deus.24
Além de promover a separação entre a fé e a razão, fica evidente que a visão do líder é inquestionável. Em qualquer outra situação essa posição seria classificada como fanatismo.
IV. A Teologia do Modelo G-12
Como já dissemos a teologia do movimento e do encontro não nos trazem muitas novidades em termos de propostas, mas reeditam o conjunto de doutrinas propaladas pelo neopentecostalismo. Duas observações podem ser feitas a título de introdução. Em primeiro lugar, a inconsistência ou incoerência de suas doutrinas sequer é observada pelos seguidores do movimento, o que demonstra mais uma vez a fragilidade das igreja evangélicas. Em segundo lugar, o mérito do G-12 talvez seja ter levado algumas doutrinas do neopentecostalismo às últimas conseqüências.
A. Antropologia
Um bom ponto de partida para a análise do movimento é a sua antropologia. Sob a influência pós-moderna, o homem preconizado pelo G-12 é fruto do que David Herrero chama de espírito romântico,25 como ele mesmo descreve: “O Homem Romântico não é apenas inerentemente bom, mas é também divino. De acordo com a filosofia que permeia a antropologia romântica, entre Deus e o homem há uma identidade básica.”26
Pelas suas afirmações, César Castellanos deixa claro que a sua perspectiva do ser humano é fatalmente comprometida com esse antropocentrismo, se não dos demais, pelo menos de si mesmo. Ele afirma:
Experimentei meu espírito se desprendendo do corpo. Lutei; porém uma força invisível manejava minha alma. De repente, veio à minha mente a prova do mês anterior e recordei-me das palavras “não é hora!” Apropriei-me delas e disse: Senhor não é possível que tu permitas esta morte, não é hora, Tu precisas de mim na terra, dá-me forças para regressar ao meu corpo e poder levantá-lo em teu nome.27
Em outra ocasião o Espírito Santo lhe diz, após ele ter orado entregando a direção da igreja ao próprio Espírito:
E por que tardaste tanto para decidi-lo? Porque até agora tu eras o pastor e Eu teu auxiliar? Tu me dizias Espírito Santo abençoa esta pessoa e esta obra, abençoa o que vou pregar, abençoa a igreja e eu tinha que fazê-lo.28
Maior arrogância encontramos nas afirmações de Valnice: “Tudo que sai da boca de Deus é um decreto, pois emitido por uma autoridade, cuja palavra tem força de lei, seus decretos são acompanhados de seu cumpra-se.”29 Tal ensino é seguido por sua própria experiência pessoal. Ao referir-se à atitude que tomou ao avaliar o horário das 18:00 h como momento de adoração a Maria, ela declara:
Pai, como autoridade espiritual nesta nação, revogo o decreto de Roma e estabeleço um outro decreto...30
O milagre ocorre quando eu libero o poder do Espírito Santo. E então ocorrem milagres, pois as pessoas são transformadas.31
Esta não é uma característica isolada, mas é notada nos vários líderes que aderiram ao movimento,32 demonstrando ser um espírito da época. Contudo, não são apenas aqueles que estão com Deus que parecem gozar desse status. Quanto aos que se opõem ao G-12, afirma-se:
Pode-se dizer que o pastor que não entre nesta dimensão está matando o progresso do evangelho em sua área... Quem não se reproduz está afetando a possibilidade de conversão de milhares de vidas.33
É óbvio que os proponentes afirmam crer na soberania de Deus; contudo, suas propostas são inconsistentes com as doutrinas mais elementares da Escritura, como por exemplo a onipotência de Deus. Por esse caminho, a independência divina fica prejudicada e Deus se torna dependente da vontade humana. Além da relação com Deus, um outro aspecto no qual os líderes do G-12 expressam a sua divinização é quanto aos espíritos malignos. As ações dos espíritos malignos dependem da conduta humana: “Todo pecado é uma quebra de comunhão com Deus. Cada nível de pecado libera uma quantidade de demônios, cada pecado atrai uma maldição.”34 Assim, meus atos têm o poder de liberar (não se sabe bem de onde) demônios que estavam presos (não se sabe por quem ou para quê).
B. Soteriologia
A conseqüência final dessa exaltação humana é a descaracterização da pessoa e obra redentora de Deus e, por contraditório que pareça, a exaltação do homem e de Satanás. A segurança do crente é reduzida ao acaso, ou, na melhor das hipóteses, à sua conduta e autoridade espiritual. O fato de a Escritura nos ensinar que somos guardados por Deus (Sl 121) e que Jesus nos guarda (Jo 17.12) é totalmente negligenciado. Diante da perspectiva de guerra espiritual35 exarada pelos ensinos do G-12, os demônios alcançaram poder e posição de destaque, em algumas ocasiões acima de Deus.
Quando peco, abro uma porta de legalidade para que satanás entre com seu propósito, MATAR, ROUBAR E DESTRUIR... A maldição se infiltra por uma legalidade e abre a porta para que demônios venham sobre a vida da pessoa.36
É importante notar aqui que esta citação refere-se ao Encontro, onde se pressupõe que o participante, também chamado de encontrista, é convertido. Isso significa que Satanás tem poder para entrar na vida daquele que foi salvo por Cristo. Mais do que isso, a conduta pecaminosa é considerada uma obstrução ou impedimento para que Deus abençoe os seus filhos.
Por algum motivo, o modelo G-12 descreve o crente como um ser dividido entre Deus e o diabo. Pertencemos a Deus, mas o diabo exerce domínio sobre nós. O manual ainda afirma: “Para que haja cura interior são necessários dois passos: Romper o domínio de satanás sobre nós e tomar posse do que é nosso por direito.37
Isto nos conduz ao verdadeiro caráter da doutrina do movimento G-12, ou seja, seu dualismo, onde Deus e os demônios contendem em condições de igualdade. Em uma narrativa no mínimo pitoresca, Valnice descreve o projeto “Palácio da Rainha.”38 Em sua argumentação e pretensa interpretação bíblica, ela entende que Paulo não venceu a entidade pagã em Éfeso (Atos 19), mas apenas a enfraqueceu. Contudo, segundo ela, seguindo dados históricos, coube a João derrotar aquela entidade e conquistar Éfeso para Cristo. Esse domínio geográfico de Deus durou 200 anos, sendo depois a cidade conquistada por tal entidade. Ao explicar a razão para esse domínio, ela afirma: “Hoje Éfeso fica na Turquia, um país muçulmano. Há apenas cerca de 500 cristãos nascidos de novo naquele país. O que teria acontecido? Diana reconquistou seu trono.”39
Tomou-o das mãos de quem? Assim a obra redentora de Cristo é maculada pelo G-12, tornada sem efeito, uma vez que somos submetidos a uma salvação que depende de uma libertação posterior e de quebra de pactos e maldições não desfeitos na cruz de Cristo. Essa visão dualista nos dispõe a situações que fogem ao controle de Deus, e vivemos assim sob constante atuação demoníaca em nossas vidas.
Tais afirmações aproximam o G-12 mais do pré-gnosticismo do primeiro século que do cristianismo bíblico. Evidenciam a natureza sincrética do movimento e sua total incapacidade de mostrar a soberana obra redentora de Deus. A salvação é despida de seu caráter gracioso, e tanto ela como a vida cristã dependem dessa aventura humana no mundo espiritual. Tais pessoas não possuem autoridade para falar do evangelho da soberana graça de Deus.
Além de negar a obra redentora de Deus, o ensino do G-12 ainda se opõe à pessoa de Deus. Seus atributos são menosprezados, inclusive sua bondade, amor e justiça. Em um sessão de regressão, o ministrador do Encontro é orientado a conduzir seus encontristas a perdoar aqueles que os fizeram sofrer:
Em cada faixa etária, desde a infância até a vida adulta, o ministrador deverá instruir os encontristas a se lembrarem de momentos difíceis, amargos, traumatizantes, etc. Eles precisam liberar perdão às pessoas envolvidas em cada fase e até mesmo a Deus.40
Tal afirmação se baseia na hipótese de alguém estar magoado com Deus. Contudo, ela ignora a natureza santa e justa de Deus, bem como a sua imutabilidade, e acentua o caráter meritório do sofrimento humano.41
C. Eclesiologia
Por se tratar de um movimento que se propõe ser o modelo eclesiástico do próximo milênio, podemos definir este ponto como uma escato-eclesiologia. É notório que a motivação do G-12 é o crescimento vertiginoso da igreja. Isto a transforma em uma instituição ensimesmada, auto-centrada e escrava do pluralismo e pragmatismo religioso. Três pontos podem ser destacados nessa escato-eclesiologia.
Em primeiro lugar, usando os termos do próprio movimento, a igreja do século XXI será sobrenatural. Por sobrenatural entende-se o caráter místico e supersticioso42 dado ao movimento pelo neopentecostalismo. Aguarda-se para o próximo século o surgimento de sinais em abundância e o retorno aos milagres neotestamentários. Conforme as previsões de um líder:
Creio que brevemente seremos revestidos com a unção dos grandes e maravilhosos prodígios do Espírito Santo e nossa sombra curará com a de Pedro, e pela nossa palavra de ordem, mortos ressuscitarão e grandes fenômenos ocorrerão pela fé, em nome de Jesus.43
Além dos sinais miraculosos, espera-se um período de inúmeras revelações rotineiras, vistas como o “mover” de Deus. Isto implica em que no próximo milênio a igreja deverá abandonar seus dogmas, suas doutrinas, visto que será conduzida pelas revelações.
Em segundo lugar, a igreja do século XXI é vista como um cumprimento escatológico. O modelo G-12 se vê como o cumprimento profético. Como esperado, tais profecias não são encontradas nas escrituras, mas provém das revelações recebidas pelos proponentes do movimento. Senão vejamos:
Temos recebido a palavra no sentido de que nos anos vindouros haverá gente faminta por conhecer a mensagem da salvação; milhões e milhões correrão pelas ruas demonstrando seu desejo de saber de Cristo, e a única estrutura que permitirá estar preparados para isto é a igreja em células.44
As congregações do tipo paroquial, nas quais não há mais que 200 pessoas, não estarão no modelo, porque cada igreja será de no mínimo cem mil pessoas.45
Além de Castellanos, outros líderes do movimento e seus discípulos têm a mesma visão profética, a mesma expectativa triunfalista para o próximo século:
Tendo a convicção de que o modelo de Bogotá era a base para o modelo que Deus tem para nós, temos retornado às convenções para beber da fonte. Cremos que Deus deu ao Pr. César Castellanos o modelo dos doze que há de revolucionar a igreja do próximo milênio.46
Como filhos que somos de Deus Todo-Poderoso, seremos conhecidos nos céus como a geração das maiores conquistas e das maiores colheitas para o Reino de Deus. 47
Hoje estamos reformando a eclesiologia... Por isso creio que esse movimento é a complementação da primeira reforma. Creio que ele está varrendo os quatro cantos da terra hoje, numa proporção e numa velocidade muito maior que a reforma protestante do século XVI.48
Fica claro que o movimento se vê como um cumprimento profético, contudo, não das Escrituras, e sim das projeções e previsões feitas pelos seus proponentes.
Em terceiro lugar, a visão eclesiástica do movimento sofreu uma influência empresarial, e por essa razão aproximou-se de conceitos liberais. A divisão da igreja em ministérios administrativos e espirituais assemelha-se à visão liberal de Adolf Harnack acerca da igreja. Ele idealizou a divisão entre ministério religioso e ministério administrativo ou local.49 Castellanos afirma:
A igreja é a empresa mais importante de uma nação, pelo que o mesmo crescimento exigirá que haja dois setores no interior da igreja: um de caráter administrativo e outro relacionado ao ministério pastoral.50
Isto revela mais do que uma proposta teológica: expressa a influência empresarial da estrutura eclesiástica montada por Castellanos. Sua eclesiologia está mais próxima de um marketing de rede que do evangelho. O número 12 é a único elemento nessa estrutura que se relaciona com o evangelho. Mesmo assim, nenhuma parte do relato dos evangelistas nos ensina que os discípulos tiveram por sua vez exatos doze discípulos.
Seguindo uma tendência atual, a administração de Castellanos é centralizadora e sua eclesiologia é personalista. Negando evidências bíblicas, tanto do Novo como do Antigo Testamento (Dt 1; At 15; 1 Tm 1.6-16), Castellanos defende o fim de colegiados e assembléias, e propõe um sistema de governo totalitário e personalista:
A época das assembléias e dos comitês de anciãos para dar passos importantes na Igreja, já passou na história. Estou convencido de que Deus dá a visão ao pastor e nessa medida é a ele que o Espírito Santo fala, indicando-lhe até onde deve mover-se.51
Conclusão
O G-12 está longe de ser uma reforma, muito menos protestante. Esse movimento não protesta, mas se acomoda e se amalgama à filosofia da época. Surge como proposta inovadora, mas traz consigo doutrinas antigas. De fato, o G-12 e o Encontro tem prestado um tremendo desserviço à igreja evangélica no Brasil.
Finalizando, gostaria de mencionar o que podemos concluir acerca desse movimento. Em primeiro lugar, temos a certeza de que o movimento irá passar, como outras ondas neopentecostais. Todavia, como as demais ondas, é provável que muito de suas doutrinas e práticas permaneça em nosso meio. É necessário discutir o G-12; contudo, a discussão deve ir além das questões metodológicas do Encontro. Com ou sem regressão, o Encontro continuará a ensinar a necessidade de perdoar a Deus e outras coisas questionáveis. Devemos debater de forma mais ampla a presença das teologias neopentecostais e sua influência na vida e fé das igrejas evangélicas.
Em segundo lugar, é importante lembrar que o movimento revela a fragilidade do ensino nas igrejas evangélicas. Um vento de doutrina, com ensinos tão destoantes da Escritura, sequer é notado por membros dessas igrejas. O problema se agrava ao considerarmos que novas ondas nos esperam. Que Deus nos conduza à fidelidade à sua Palavra e à responsabilidade de lutar pela fé evangélica (Judas 3-4).
English Abstract
The article has a descriptive nature, dealing with the origin, purposes and rationale of a new movement in some Latin American evangelical circles, known as G-12 (groups of twelve). Relying on its most effective strategy, a week-end retreat called “Encounter,” the movement has influenced many congregations of several Brazilian denominations. Departing from the fact that the majority of the participants are unaware of the origins, historical development, and theological positions of the founders and promoters of the movement, the article aims to bring these issues to light, resorting to the main works of G-12 leaders. The movement presents itself as a solution to the problem of church growth and the adequacy of the church to the present time. It is presented as an eschatological fulfillment of God’s promises, as the divine project for the next millennium, in fact, as “the church for the next millennium.” The author seeks to demonstrate that the final result is a host of heresies not only contrary to Scripture but inconsistent among themselves, such as the theology of prosperity, positive confession, inner healing, hereditary curses, blessing and curse, etc. The article shows that G-12 is a clear example of contemporary neopentecostal theology and a threat to the central doctrines of the biblical faith.
____________________
* O autor é ministro presbiteriano e professor de Novo Testamento no Seminário Presbiteriano Brasil Central, em Goiânia.
1 Essa afirmação, apesar de já popularizada entre os defensores das igrejas em células e do G-12, foi feita por Robert Lay, representante no Brasil de Touch Ministries, do pastor Ralph Neighbour. De acordo com Lay, a Reforma do Século XVI foi teológica, ao passo que as células representam a reforma estrutural da igreja. Revista Videira I:4 (Goiânia, dezembro 1999).
2 Ver Rene Terra Nova, na apresentação do Manual do Encontro (Manaus: Semente de Vida, 1999) e Valnice Milhomens, Plano Estratégico para a Redenção da Nação (São Paulo: Palavra da Fé, 1999), 11.
3 César Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo (São Paulo: Palavra da Fé, 1999), 59-60.
4 Milhomens, Plano Estratégico, 11.
5 Ibid,12.
6 Terra Nova, apresentação do Manual do Encontro.
7 Ver o site do MIR (Ministério Internacional da Restauração).
8 Manual do Encontro, 34.
9 Para maiores informações, ler apêndice contendo avaliação psicológica do encontro em Jôer Batista, Jocider Batista e Leonardo Saihum, G-12: História e Avaliação (Goiânia: Seminário Presbiteriano Brasil Central, 2000), 88-91.
10 Moisés Silva, “Abordagens Contemporâneas na Interpretação Bíblica,” Fides Reformata IV:2 (Julho-Dezembro 1999), 147.
11 Nas palestras do Manual do Encontro são feitas mais de 600 citações. Ver Batista, Batista e Sahium, G-12: História e Avaliação, 70.
12 Um bom exemplo dessa interpretação ambígua pode ser visto em Gordon D. Fee, Paulo, o Espírito e o Povo de Deus (São Paulo: United Press, 1997), ix.
13 Milhomens, Plano Estratégico,15-18.
14 Manual do Encontro, apresentação. Grifos meus.
15 Michael Bauman, Shrinking Texts: The Danger of Hermeneutics Under Freudian Auspices, JETS 31:3 (Setembro 1988), 293-303.
16 Manual do Encontro, 56.
17 Ver o interessante artigo de David Estrada Herrero, “Romanticism and Christianity,” Chalcedon Report 309 (Abril 1991), 2-10.
18 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 56. Cláudia Castellanos, esposa de César, escreveu alguns capítulos do livro, entre os quais este. Mas é comum no livro ver Castellanos aplicar a si mesmo textos bíblicos históricos. Assim sendo, o chamado de Moisés é também o chamado de Castellanos.
19 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 29. Grifo meu.
20 Ibid., 54. Grifo meu.
21 Ibid., 46.
22 Ibid., 53.
23 Milhomens, Plano Estratégico, 15.
24 Ibid., 8. Grifos meus.
25 Herrero, “Romanticism and Christianity,” 2-10.
26 Ibid., 8.
27 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 24-25. Grifo meu.
28 Ibid. Grifos meus.
29 Milhomens, Plano Estratégico, 45.
30 Ibid., 27. Grifos meus.
31 Ibid., 119. Grifos meus.
32 Por exemplo, os pastores Antônio Lisboa, da Igreja Nova Aliança, e Aluízio Silva, da Igreja Videira. Suas posições podem ser conhecidas nas revistas Convergência e Videira, órgãos de divulgação de suas igrejas e idéias.
33 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 80, 145.
34 Manual do Encontro, 66.
35 O movimento segue a perspectiva da Batalha Espiritual de Peter Wagner, Neuza Itioka, Cindy Jacobs e outros.
36 Manual do Encontro, 46, 49.
37 Manual do Encontro, 94. Grifos meus.
38 O projeto tem à frente Peter Wagner, que irá até a Turquia libertar aquela região de seus espíritos, através de uma operação chamada “Palácio da Rainha.”
39 Milhomens, Plano Estratégico, 31.
40 Manual do Encontro, 98. Grifo meu.
41 Batista, Batista e Sahium, G-12: História e Avaliação, 49.
42 Ver Samuel Vieira, O Império Gnóstico Contra-Ataca (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), 94-95.
43 Antônio Lisboa, Convergência 2000, revista da Igreja Nova Aliança em Células, I:1 (1999).
44 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo,146.
45 Ibid.,145.
46 Milhomens, Plano Estratégico, 12.
47 Lisboa, Convergência 2000.
48 Entrevista de Robert Lay à revista Videira, da Igreja Videira, Ano I, Nº 4.
49 Herman Ridderbos, Paul: An Outline of his Theology (Grand Rapids: Eerdmans, 1992), 439.
50 Castellanos Domínguez, Sonha e Ganharás o Mundo, 146.
51 Ibid.
(retorne à página ÍNDICE de www.solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo)
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