segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A VERDADE SOBRE O DIZIMO V

APOSTILA "TUDO SOBRE O DÍZIMO"

Capítulo 7 - Igrejas Ocultistas

Minha amiga S.B.P. deixou de freqüentar uma dessas igrejas neopentecostais, cujos pastores costumam “ceifar” os crentes pelos “quatro ângulos”, porque ficou revoltada com a ganância dos pastores da mesma. Ela me enviou uma apostila (cheia de erros de português) em que um desses “pastores” cita sempre determinados versículos do Velho Testamento, a fim de convencer os membros de sua igreja a dar, não apenas os dízimos, mas ainda o que ele chama de “as primícias”, extorquindo dos pobres analfabetos bíblicos tudo que eles têm de valor, isto é, imóveis, carros, relógios, jóias, dinheiro, etc. Os versículos preferidos são: Êxodo 34:26; Levítico 23:10; Números 18:28-32; Deuteronômio 18:3-4 e 26:1-4,10; 1 Samuel 2:30; 2 Crônicas 31:5; Neemias 10:35-37 e 13:11-14,31. Isto para citar apenas alguns. O Novo Testamento nunca é mencionado. Isso porque a doutrina do dízimo pertence ao Velho Testamento e esses “pastores” são todos corruptamente arminianos, pregando a salvação pelas boas obras.
Vou citar algumas frases da carta de S.B.P., pois fiquei simplesmente chocada com a COMERCIALIZAÇÃO do evangelho do Senhor Jesus Cristo, que disse aos apóstolos: “De graça recebestes, de graça daí.” (Mateus 10:8-b). Vejamos algumas das informações de S.B.P.:
1. Esses “pastores” citam todos os versículos bíblicos que falam em primícias, doação de bens, dízimos, tudo que signifique “dar” para a obra deles, porém jamais citam pelo menos um versículo da Bíblia dizendo que o serviço na Casa de Deus era feito com transferência, isto é, que o dinheiro era empregado para auxiliar órfãos e viúvas desamparados, e que se prestavam contas de tudo que era recebido nas igrejas primitivas, o que não acontece nas igrejas atuais.
2. Certa vez a pastora de uma delas me disse, quando eu era tesoureira, e insisti em que deveríamos prestar contas do dinheiro aos membros: “Nesta denominação não existe isso. Tudo tem que ser trazido à Casa de Deus, sem questionar o pastor!” Por isso entreguei o cargo. Não creio que Deus se agrade de trapaça, embuste, ou qualquer tipo de mentira, principalmente em Sua Casa.
3. Uma parcela insignificante, aliás mínima, é empregada na igreja, visto como tudo tem que ser doado pelos membros, inclusive o vinho da Santa Ceia. Os pastores fazem campanha para tudo: material de limpeza, pintura do templo, água, luz, etc.
4. O dinheiro arrecadado vai, quase todo, para os bolsos dos “pastores”, a fim de manter o conforto destes, enquanto o povo continua sendo cada vez mais explorado. Os filhos adolescentes desses pastores estudam em bons colégios, não prestam qualquer serviço à igreja e ainda ficam se divertindo à custa dos pobres crentes que são ludibriados pelas pregações antibíblicas desses “filhos de Eli”.
S.B.P. continua dizendo:
Quero falar ainda de outra igreja em que o “pastor”, vindo de Belo Horizonte, criou a chamada “Campanha da Revolta”. Ele iniciava os cultos gritando e incitando os membros a gritar: “Estou revoltado!”, ao mesmo tempo em que esmurravam três vezes o ar, ritual (ocultista pagão) que se repetia várias vezes durante o “culto”. Os membros da “igreja” ganhavam um lencinho ungido, em cada culto, no qual deveriam ser escritos todos os seus problemas. No final da campanha, cada lenço era queimado, enquanto as cinzas, depois de ungidas novamente, eram sopradas para dentro de suas casas, a fim de que todos os problemas fossem solucionados (isso é catolicismo da pior espécie, muito pior do que paganismo romano! Lutero morreria de vergonha desses seus “colegas”).
Além da história do lenço, havia ainda aquela “experiência” de chamar as pessoas à frente, soprar fortemente sobre as mesmas, a fim de que fossem forçadas a “cair para trás”, o que era explicado como a “posse do Espírito Santo” nessas pessoas. Para tanto, um diácono já ficava atrás de cada “vítima” do tombo, aguardando, a fim de ampará-la quando caísse “pelo poder”.
Outra manobra usada com freqüência era o pastor apontar certas pessoas no auditório, dizendo que Deus estava revelando algo a respeito delas. Geralmente essas pessoas já haviam conversado antes com algum obreiro, relatando os seus problemas, o que facilitava grandemente as “revelações” do referido pastor.
No final dos “cultos”, frases como: “Não aceito... Eu declaro... Eu determino... Estou revoltado...” continuavam a ser repetidas aos berros, a fim de despertar o “deus” surdo dessas “igrejas”, porque ele poderia estar dormindo, viajando ou, até mesmo, no banheiro e, portanto, os pastores e membros da igreja tinham de gritar bem alto, a fim de chamar a atenção dele (1 Reis 18:17-38).
Esses pastores gostam muito de citar Deuteronômio 29:29: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras da lei”, cuja significação desconhecem totalmente.
Outro expediente (muito usado numa “igreja” de Juiz de Fora, MG) foi a venda de “tapetes ungidos”, sobre os quais o crente deveria orar fervorosamente pelos problemas familiares, para que estes fossem depressa resolvidos. (Vejam que belo exemplo de simonia!)
Como vemos, minha amiga S.B.P. teve de sair correndo desse tipo de igreja ocultista, onde não é o Espírito Santo quem age, no sentido de louvar e glorificar o Nome de Jesus (mas o “espírito profano”, aquele que jamais convence pessoa alguma do pecado, da justiça e do juízo, dando respaldo a esses pastores que atacam pelos quatro ângulos) Esses pastores malaquianos terão de enfrentar o julgamento do Senhor Jesus Cristo, de cujo Nome têm abusado iniqüamente. Nessa hora, sem dúvida alguma, eles irão escutar do nosso Senhor Jesus esta sentença eterna: “...Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:23).
Nota: Segundo informação colhida na Internet, esta denominação foi fundada por Aimée McPherson, uma americana que morreu de overdose de drogas... Pelos frutos conhecereis a árvore...Aimée McPherson, uma americana que morreu de overdose de drogas... Pelos frutos conhecereis a árvore...

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