segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A BIBLIA FOI PROFANADA I

Traições das Versões Bíblicas Modernas:
Cuidado com a edição Revisada!
Se sabiam o que estavam fazendo, eram corruptores; Se não sabiam, eram incompetentes.
1.Introdução
A versão Revisada foi produzida pela Imprensa Bíblica Brasileira e inicialmente publicada em 1967. Segundo alegações, esta versão da Bíblia seria "fruto de um primoroso trabalho de revisão textual, tendo por base os melhores manuscritos em hebraico e grego. "
Será que realmente estas alegações são procedentes? O que se define por melhores textos ou mais aceitos? Mais aceitos por quem? Melhores em relação a quê? Com que autoridade colocaram isto nas notas de rodapé? Quem fazia parte desta comissão de revisão? Será que eram crentes idôneos, comprometidos com a verdade? Será que eram liberais? Será que houve agenda oculta, segundas intenções, omissões e modificações inaceitáveis nesta revisão?
2.Histórico
A tradução da Bíblia para o português por João Ferreira de Almeida, foi publicada pela primeira vez em 1681. O texto grego que serviu de base para Almeida Corrigida era o Textus Receptus e o texto hebraico era o Massorético, ambos considerados pelos crentes e eruditos fiéis como o verdadeiro legado preservado por Deus como Sua palavra. Trezentos anos depois, a Imprensa Bíblica Brasileira, apesar das evidências incontestáveis e esmagadoras da superioridade dos textos mencionados, curva-se diante do liberalismo teológico, que desde 1881 insiste em se basear em textos rejeitados pela maioria dos crentes através dos séculos, porque não os consideravam dignos de confiança. Tal texto é o Texto Crítico que baseou a Versão Revisada (IBB), a Revista e Atualizada (SBB), e Linguagem de Hoje (SBB). Vejamos portanto, alguns erros dessas traduções e seu texto base, que demonstram o quão tendenciosas são.
3.Traições em Gênesis capítulo 1
A omissão proposital das conjunções " e " ( heb. waw ) no início dos versos 2, 3, 4, 7, 8, 10, 12, 16, 18, 21, 22, 25, 27, 28, e 29, revela o propósito da "comissão": Basear, desonestamente, a falsa teoria do intervalo entre o verso 1 e o verso 2.
Conjunção "e" (hebraico WAW):
3.1. Sua função gramatical: Juntar, unir
3.2. Sua função no capítulo 1 de Gênesis: Unir os versos, reforçando que os dias da criação foram dias consecutivos, subsequentes e ininterruptos de vinte e quatro horas. A presença da conjunção "e" é confirmada no texto hebraico, no texto Massorético, na Septuaginta, na tradução King James, e na tradução de Almeida Corrigida e Fiel. Sua ausência é inexplicável na versão Revisada, ou melhor é explicada pela vontade de se comprometer com o evolucionismo teísta que corrompe a interpretação honesta do texto Bíblico. Tal distorção explica também a sua substituição pela conjunção adversativa "porém" na Atualizada, que quer insinuar o caos entre o verso 1 e 2 para dar tempo para a evolução ocorrer. A teoria do intervalo entre os versos 1 e 2 de Gênesis foi uma infeliz e precipitada proposta feita por Thomas Chalmers (1780-1847), fundador da Free Church of Scotland. Esta teoria foi mais popularizada ainda nas notas de rodapé da Scofield Reference Bible, lançada em 1917. Tal explicação, todavia, é uma defesa totalmente inadequada da Bíblia que não precisa nem pode ser harmonizada com a geologia evolucionista dos homens ímpios! Veja como o versículo 1 de Gênesis 1, pertence à semana de 6 dias literais de 24 horas da criação: Ex. 20:11
4.Traições em Gênesis 6-9
As omissões propositais de ocorrências chaves do advérbio TODO (Hebraico "kol") para, desonestamente, basear ou insinuar a falsa teoria do dilúvio local. Em Gên 7:14 faltou um "todo" antes de "pássaros" e em 7:19, um importantíssimo versículo da prova cabal do dilúvio universal, faltou um "todo" antes de "céu".
5.Traição em Isaías 45:18
A passagem mencionada, traz na "Versão Revisada" em português a palavra CAOS:
" Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fêz e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o senhor e não há outro."
A palavra CAOS é completamente estranha ao Hebraico. Por ser ela de origem grega, traz em seu bojo, toda uma significação própria da cosmogonia mitológica grega completamente estranha às Escrituras Sagradas e à doutrina da criação. Mesmo na chamada Septuaginta, a tradução em grego do Velho Testamento feita supostamente em 250 AC (provavelmente fabricada por gnósticos no 2º séc. que incluíram os livros apócrifos), esta palavra não ocorre em nenhum versículo! A tradução correta da palavra TOHU, que foi maldosamente traduzida por CAOS, é vazia ou inabitada conforme a fiel tradução da Sociedade Bíblica Trinitariana. O objetivo dos maldosos foi o de fazer uma associação sorrateira do "caos" (inexistente) de Isa. 45:18 com Gên. 1:2. Veja como a clareza do texto é cristalina. Há um contraste entre a palavra TOHU e a palavra habitada, que estão separadas por uma conjunção coordenada adversativa "mas". Há então um contraste. Deus não criou a terra para ser desabitada, mas para ser habitada. É só isso. A palavra caos, repito, não existe em nenhum lugar na Bíblia e o seu conceito é totalmente estranho aos judeus e ao textos hebraico e grego . A colocação maldosa da palavra CAOS traz uma intenção oculta de dar base ao evolucionismo que prega que do CAOS ou DESORDEM, veio o COSMOS ou a ORDEM. Isso é falso e iníquo, incorrendo os responsáveis na maldição em Apocalipse 22:18 onde se alerta as graves conseqüências de se adulterar a Palavra de Deus.
6.Traições dos colchetes: melhores textos?
Com o intúito de por em dúvida a autenticidade e veracidade de alguns trechos, as versões citadas, colocaram alguns trechos da Bíblia entre colchetes! Vejamos dois exemplos das diversas insinuações e omissões: Os doze últimos versos de Marcos: Marcos 16:9-20 A "Pericope de Adultera" : João 7:53 a 8:11
Tais trechos estão, sem sombra de dúvida, no Textus Receptus e por isso passaram no crivo dos 54 eruditos que no século 17 foram convocados pelo Rei Tiago para produzir, depois de 7 anos de intensas pesquisas, a mais refinada, adimirada e confiável versão da Bíblia! A King James Bible! De onde veio então a idéia da mutilação? A resposta só pode passar pelo ano de 1881, quando dois heréticos, liberais, modernistas e incrédulos chamados Westcott e Hort, lançaram o famigerado Novo Testamento Crítico baseado em dois manuscritos corruptos encalhados num sombrio monastério no Egito e outro na Biblioteca do papa. Belos guardiões da "verdadeira" palavra de Deus por séculos! Eles se contradizem somente 3.000 vezes só nos evangelhos! São esses os melhores textos senhores da Imprensa Bíblica Brasileira?
7.Mutilações de versos inteiros!
Em 1 João 5:6 o verso foi repartido em 2 sendo omitido o verso 8: "E três são os que testificam na terra: O Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num."
8.Substituições de palavras!
Em Tiago 4:4, substituíram "Adúlteros e adúlteras..." por "infiéis". (será por que julgaram que Deus foi muito duro?) As corrupções, contam-se às dezenas...
9.Conclusão
As versões citadas abaixo devem ser repudiadas pelos crentes sérios que querem preservar a verdadeira palavra de Deus. Os motivos são óbvios: Não são confiáveis em vários textos, foram produzidas por homens sem compromisso com o combate ao erro e foram baseadas em textos encalhados e rejeitados pelos crentes fiéis e eruditos sérios do séculos dezessete que produziram a notável Bíblia "King James". Abandonar repentinamente o Textus Receptus e embarcar na onda das vesões modernas dos falsos mestres, pseudo intelectuais e desta geração apóstata é uma decisão pessoal que certamente terá graves conseqüências eternas! "Nada acrescentes às Suas palavras para que não te repreenda e sejas achado mentiroso". Prov 30:6
CUIDADO !
· Da Sociedade Bíblica do Brasil:
Revista e Atualizada
Linguagem de Hoje
· Da Imprensa Bíblica Brasileira:
Versão Revisada
· Da Sociedade Religiosa Edições Vida Nova e Sociedade Bíblica do Brasil:
Revista e Atualizada (de Russel Shedd!)
Bíblia Viva
ENTÃO QUAL A BÍBLIA QUE SOBRA?
Da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil:
Edição Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida
Baseada no TEXTUS RECEPTUS
JPMA
Mai/2000

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