segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SIMBOLOS MAÇONS I

Re: A ditadura da Maçonaria
Quote:
Mensagem Original de iggy
Sem querer vir a ser mal interpretado e por ser um pouco leigo neste assunto, alguém me explica melhor essa "fobia" e diabolização da maçonaria e/ou outros movimentos idênticos? Não acham que estão a cair no conspiracionismo e a sobrevalorizar algo que não tem assim tanta importância?Na, é tudo fruto da nossa imaginação...A maçonaria não está em todos os orgãos de decisão a nivel mundial...é tudo conspiração.É tudo conspiração:A Crise de Portugal, a Maçonaria e a Nova Ordem MundialA 5 de Outubro de 1911, chegou a Portugal, mais precisamente a Lisboa, de forma simbólica, a Deusa da Democracia e da Liberdade: veio anunciada por Hermes, o mensageiro dos deuses gregos, trazendo este, na mão, uma tocha, empunhada como na Estátua da Liberdade dos E.U.A. Vinha sentado, dando excelência à deusa. Vieram num barco que, no sentido figurativo, partira da Guerra Civil Americana, passara pela Revolução Francesa, chegando ao nosso país no 1º Aniversário da Instauração da República em Portugal, representado num carro alegórico apresentado pela maçonaria no cortejo que passeou naquele dia, pelas ruas e avenidas da capital portuguesa.
Carro do Comércio: deusa da democracia e Hermes, o mensageiro dos deuses, empunhando uma tocha (Arquivo Histórico de Lisboa)Naquele carro alegórico, a Deusa da Democracia trazia ainda a aparência daquela Deusa da Democracia e da Liberdade que guiava o povo na Revolução Francesa de Eugene Delacroix.
Liberdade guiando o povo, por Eugene DelacroixO deus Hermes, o mensageiro dos deuses gregos, por sua vez, empunhava a tocha - um Símbolo Maçónico Internacional (SMI) - de forma em tudo semelhante ao modo como a Deusa da Democracia e da Liberdade empunha, ainda hoje, a tocha nos Estados Unidos da América, naquela que é conhecida como a Estátua da Liberdade - uma oferenda da França áquele país, como podemos constatar nesta foto de 1886, em que ela está ainda em Paris, a ser construída.
Estátua da Liberdade a ser construida em Paris, 1886Num Portugal de ideias importadas como o era no sec. XIX (e não continua a ser ainda?) não causa estranheza que a República Portuguesa deificada seja em tudo igual à deusa da liberdade e da democracia francesa de Eugene Delacroix. É de reparar na corôa circular de ramas de acácia, símbolo maçónico sobre o qual falaremos mais adiante.Representação da República Portuguesa deificada numa forma em tudo semelhante à deusa da democracia e da liberdade que se pode encontrar em todo o mundo dito democráticoA maçonaria apresentou outro carro alegórico, representando a globalização - ideia já discutida e divulgada no sec. XIX - através de uma coluna encimada por um globo. Nas paredes laterais podem-se notar o compasso cruzado com esquadro de pedreiro, dois dos SMI mais conhecidos.
Carro da Maçonaria, 5 de Outubro de 1911 (Arquivo Histórico de Lisboa) Naquele cortejo, outros carros alegóricos foram apresentados por diversos mecanismos da sociedade portuguesa de então. Em muitos deles, o tema de alusão foi o mesmo: a deusa da democracia que a liberdade republicana deixava adorar livremente. A próxima foto mostra o "Carro dos Correios e dos Telégrafos" com a deusa da democracia, assim como com uma coluna encimada por um globo, ambos Símbolos Maçónicos Internacionais (SMI).
Carro dos Correios e dos Telégrafos, 5 de Outubro de 1911 (Arquivo Histórico de Lisboa)Esta outra foto mostra o "Carro da Casa Pia", com a deusa da democracia, o globo e um mocho (mais a frente vamos verificar que este mocho vem de Bohemian Grove).
Carro da Casa Pia, 5 de Outubro de 1911 (Arquivo Histórico de Lisboa)Antes da chegada a Deusa da Democracia e da Liberdade a Portugal, a decoração da sala parlamentar da Assembleia da República portuguesa tinha este aspecto, despido de deuses.
Sala Parlamentar da Assembleia da República portuguesa, antes de 1911 (Arquivo Histórico de Lisboa) Depois de 5 de Outubro de 1911, foram aparecendo várias entidades pela sala, incluindo, está claro, a Deusa da Democracia e da Liberdade por trás da cadeira ocupada pelo Presidente da Assembleia da República.
Vista de promenor da sala parlamentar da Assembleia da República Portuguesa, com a Deusa da Democracia e da Liberdade por trás da cadeira do Presidente da Assembleia da República A relação da maçonaria com a definitiva queda da monarquia e instauração da República em Portugal está representada num painel de Maria Keill, no átrio da Biblioteca Museu República e Resistência. Situada num bairro operário do princípio do sec. XX, construido por Francisco de Almeida Grandela (maçónico, grande impulsionador da queda da monarquia e instauração da Repúbica em Portugal e fundador dos tão conhecidos Armazéns Grandela) esta biblioteca museu "dedica-se ao estudo e à investigação da História Contemporânea Portuguesa, em permanente articulação com universidades e associações culturais": Pormenor do painel de Maria Keill no átrio da Biblioteca Museu República e Resistência No painel, um busto da Deusa da Democracia e da Liberdade é colocado abaixo de um triângulo com um olho em seu interior, outro dos mais conhecidos Símbolos Maçónicos Internacionais (SMI): o delta com o olho-que-tudo-vê, o mesmo que encontramos representado nas notas de 1 dólar americanas.
O olho-que-tudo-vê num pormenor da nota de 1 dólar americanoAs cores verde e vermelhas utilizadas no painel não são obra do acaso, mas antes - invés de uma representação das cores da bandeira nacional, que somos, imediatamente e erroneamente, levados a deduzir - são uma representação das cores das maiores lojas maçónicas portuguesas: o GOL (Grande Oriente Lusitano) e a GLNP (Grande Loja Nacional Portugesa)
Apresentação do GOL (Grande Oriente Lusitano). Para além das cores verde e vermelho, as cores que vieram a ser as cores da bandeira portuguesa, não deixar de reparar no moto maçónico liberdade, igualdade e fraternidade, igual ao principal moto da ONU (Organização das Nações Unidas)
Apresentação da GLNP (Grande Loja Nacional Portuguesa), na qual de destacam o verde e o vermelhoMas as analogias de símbolos na Biblioteca Museu República e Resistência não ficam por aqui: o próprio logotipo da biblioteca mostra-nos o olho-que-tudo-vê.
Logotipo da Biblioteca Museu República e ResistênciaPara além do olho-que-tudo-vê, podemos notar a representação da chamada Estrela de Israel, ou Estrela dos judeus, ou Estrela de David, formada pelo cruzamento entre o triângulo amarelo e o triângulo invertido de contorno preto.
Estrela de Israel, ou Estrela de David, ou Estrela dos Judeus A Estrela de Israel é um SMI, tal como podemos comprovar pelas seguintes fotos de interiores de templos maçónicos.
Interior de um templo maçónico: a Estrela de Israel à direita, no balcão
Interior de templo maçónico: a Estrela de Israel ao centroA Estrela de Israel pode ser encontrada no Selo Oficial dos Estados Unidos da América, por cima da cabeça da águia, formada por 13 estrelas, as quais, segundo consta, representam as 13 colónias fundadas pela Inglaterra entre 1607 e 1732.
Selo Oficial dos E.U.A. No meio de tanta forma geométrica possível de construir com o número 13, porque foram escolher a forma da Estrela de Israel? Outras formas possíveis:
************Ou então,
********** ***Porém, sendo a forma geométrica da Estrela de Israel um SMI, foi a escolha mais apropriada para incorporar no Selo Oficial de um país, também ele, tal como Portugal, guiado pelas forças da maçonaria. Logo, não é de estranhar encontrar tal forma geométrica no logotipo da Biblioteca Museu República e Resistência, junto com o olho-que-tudo-vê, quando também este, como já acima vimos, é símbolo utilizado na nota de 1 dólar americana para identificar as forças que regem aquela nação.Por sua vez, a rama oliveira que a águia segura na garra direita poderia ter vindo da pomba de Noé, mas, invés disso, vem de um SMI.
Corôa de ramas de oliveira, um dos Símbolos Maçónicos Internacinais (SMI) mais conhecidos e utilizados pela maçonaria contemporânea

Corôa maçónica de ramas de oliveira na capa da Constituição da Maçonaria de Portugal, de 1882(?)
Corôa de ramas de oliveira no logotipo do GOL (Grande Oriente Lusitano)
Neste SMI são utilizadas vários tipos de plantas: apesar da acácia ser a planta da maçonaria por excelência, vamos encontrar esta corôa formada, maior parte das vezes, por ramas de oliveira; na arquitectura não é raro encontrar esta corôa feita de ramas de boloteira.
Pormenor de janela no edifício da Câmara Municipal de Lisboa: janela circundada por ramas de acácia.
Antes da instauração da República, a 5 de Outubro de 1910, o Selo Oficial de Portugal tinha esta apresentação:
Brasão real de Portugal
Após a instauração da República, o Selo Oficial de Portugal passa a ser constituido pelo Brasão de Portugal sobreposto a um globo rodeado por uma corôa de ramas de oliveira. O globo, em sua forma lusitana, a Esfera Anilar, representa a ideia da globalização de uma Nova Ordem Mundial maçónica.
Selo Oficial de Portugal: coroa de ramas de oliveira circundando um globo, a esfera anilar, sobre posto pelo Brasão de Portugal
O princípio simbológico do Selo Oficial de Portugal é, em tudo, igual ao logotipo da ONU (Organização das Nações Unidas), uma vez que também este é formado pela corôa de ramas de oliveira circundando um globo.
Mais...
__________________"Ser Grande, É Abraçar Uma Grande Causa" “A pior forma de desigualdade é tentar tornar iguais coisas desiguais” - Aristóteles

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